quarta-feira, 26 de agosto de 2009

PRORROGADO PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS NO CONPEDI

OLÁ AMIGOS!

INFORMO QUE O PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS NO CONPEDI FOI PRORROGADO.

Foi prorrogado o prazo de envio de trabalhos para o XVIII Congresso Nacional do CONPEDI para dia 15 de setembro de 2009.O evento será realizado nos dias 04, 05, 06 e 07 de novembro de 2009, na cidade de São Paulo, no Complexo Educacional Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU, Campus Liberdade.As informações sobre envio de trabalhos, inscrições e atividades podem serobtidas no link do evento no site do CONPEDI.
Atenciosamente,

PROFª. MARY ANDRADE

domingo, 23 de agosto de 2009

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL TURMA 3





















CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL TURMA 3


Olá amigos, informo que neste final de semana nos dias 21 e 22/08/09 iniciou-se o curso de Especialização em Direito Ambiental turma 3, que coordeno na Universidade de Fortaleza - Unifor. Tivemos uma aula inaugural com acolhida aos alunos com apresentação do Coral da Unifor. Em seguida, início do curso com a Profª. Soraya Gomes. Contamos com a presença dos professores Almeida Júnior, Ciarline e Carlos Eufrásio. E ainda, contamos também com alguns alunos da turma 2 (Fernando Freire, Farias, e Isis Pincella), que compareceram para dar depoimento da importância do curso na vida pessoal e profissional.
Estou muito feliz, por conhecer pessoas das mais diversas áreas do conhecimento, que estão preocupadas com o nosso planeta e que se identificam com as causas ambientais. O curso é multidisciplinar, fato que facilita o enriquecimento do grupo com profissionais de diversas áreas do saber, pessoas que estão buscando novos conhecimentos e novas alternativas de trabalho com o compromisso de contribuir e lutar por um mundo melhor para todos nós.
Que sejamos todos, muito abençoados nesta nova caminhada.
Abraço para todos.

Profª. Mary Andrade

GESTÃO DE LÍDERES EMPREENDEDORES

GESTÃO DE LÍDERES EMPREENDEDORES


Convidamos os nossos parceiros e clientes para a palestra “Gestão de Líderes Empreendedores” que será proferida pelo Consultor do SEBRAE IDEAL e AMANA KEY José Augusto Neves, a ser realizada às 09:00 do dia 25/08 no primeiro andar, sala 04.

Na ocasião, ele abordará temas como:

• A coragem de fazer diferente o novo;
• Alinhando competências e atitudes;
• Alinhando valores e expectativas;
• O desafio de encontrar o seu espaço num mundo global.

Esse evento faz parte das ações de divulgação do Programa SEBRAE para Empresas Avançadas.

Informações e confirmações de presença:

Sra. Mônica Arruda - 3255-6688 – monicalima@ce.sebrae.com.br;
Sra. Kátia Luna: 3255-6678 – katialuna@ce.sebrae.com.br
Sr. Ivan Moreira – 3255-6681 - joseivan@ce.sebrae.com.br

PALESTRA GRATUITA

EVENTOS NA ÁREA AMBIENTAL

EVENTOS NA ÁREA AMBIENTAL

PREZADOS ALUNOS E AMIGOS, DISPONIBILIZO A INFORMAÇÃO SOBRE EVENTOS NA ÁREA AMBIENTAL, MAIORES INFORMAÇÃO CONSULTAR O SITE.
ATT.
PROFª. MARY ANDRADE

Haverá dois eventos da área de meio ambiente O primeiro é o II Workshop Internacional sobre Planejamento e Desenvolvimento Sustentável em Bacias Hidrográficas, no final do mês (http://www.hidrosed.ufc.br/tmp/workshop.html), organizado pelo Prof. Cacau - UFC . Outro é o V Simpósio de Saneamento Ambiental, organizado pelo IFET (http://www.ifce.edu.br/vsisam/)
Enviado por: FábiodeOliveiraMatos.Doutorando em GeografiaUniversidade Federal do Ceará

ARTIGO CONPEDI

ARTIGO CONPEDI

Prezados alunos e amigos, socializo a informação que recebi sobre o CONPEDI, quem tiver interesse em enviar artigo, não perca esta oportunidade.
Abraço.
Profª. Mary Andrade

Prezado professor(a),
Informamos que está aberto até dia 31/08/09 o prazo para envio dos trabalhos para o XVIII Congresso Nacional do CONPEDI, que será realizado na cidade de São Paulo – SP, nos dias 04, 05, 06 e 07 de novembro de 2009, nas Faculdades Metropolitanas Unidas - Campus Liberdade.Mais informações podem ser obtidas nos site www.conpedi.org
Atenciosamente,Gustavo Raposo P. FeitosaCoordenador Nupesq - CCJ
Francisco Jório B. MartinsAssessor Nupesq - CCJ

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIO PARA O GABINETE DO VICE-GOVERNADOR

PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIO PARA O GABINETE DO VICE-GOVERNADOR

Curso: Direito - 1 vaga
Período de inscrição: 05/08 a 04/09/09 - 9h às 12h / 14h às 17h
Local: Célula Administrativo Financeiro – CEAFI, no Gabinete do Vice-Governador, Av. Barão de Studant 598, 1º andar – Meireles. Fone: 3101.1071
Requisitos:
Estar regularmente matriculado;
Ter cursado mínimo 50% dos créditos;
Ter obtido, em pelo menos 70% das médias finais das disciplinas cursadas, notas iguais ou superiores a 7,0;
No ato da inscrição o candidato deverá apresentar:
- Cópia do RG e CPF;
- Comprovante de matrícula e Histórico escolar de 2009.2.
Atenciosamente,
Divisão de Estágio - VRGRAD
Enviado por: Mary Andrade

terça-feira, 18 de agosto de 2009

II WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS.

II WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS.


Foram prorrogadas, até a próxima segunda-feira (24), as inscrições para o II Workshop Internacional sobre Planejamento e Desenvolvimento Sustentável em Bacias Hidrográficas.
O evento será realizado no período de 24 e 29 de agosto, no Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará, no Campus do Pici.
Os interessados em apresentar trabalho podem se inscrever somente até hoje (18), através do site do evento: www.hidrosed.ufc.br/tmp/workshop.html.
Na página, há toda a programação do workshop, cujo objetivo é promover o intercâmbio de metodologias e resultados científicos entre diferentes programas de pós-graduação, além de apresentar experiências nos cursos de graduação em universidades brasileiras e cubanas.
As palestras serão realizadas no Auditório do Curso de Zootecnia, enquanto os minicursos, de cinco horas/aula, ocorrerão no Departamento de Geografia. Mais informações podem ser obtidas nos telefones 3366.9855 e 3366.9864.
Fonte: Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos da UFC - (fone: 85 3366 9856 )

--
Isis Pincella
www.ciasonhar.org.br
Enviado por: Isis Pincella

INFORME AMBIENTAL

INFORME AMBIENTAL
Prezados alunos, socializo a seguinte informação com vocês. Estão todos convidados a participarem da PALESTRA SOBRE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS.
Data: 25/08/2009Local: A3 - Horário: 19:00h
Palestrante: Sérgio Araújo – Meio Ambiente da Coelce
Atenciosamente,
Jefferson Candido
Abraço.
Profª. Mary Andrade

Geleira da Antártida derrete quatro vezes mais rápido que há dez anos, diz estudo

Geleira da Antártida derrete quatro vezes mais rápido que há dez anos, diz estudo

David ShukmanDa - BBC Brasil



Uma das maiores geleiras da Antártida está perdendo espessura quatro vezes mais rápido do que há dez anos, de acordo com uma pesquisa liderada pela University College de Londres (UCL).Um estudo das medidas tomadas por satélite da geleira Pine Island, no oeste da Antártida revelou que a superfície do gelo está baixando 16 metros por ano. Desde 1994, a geleira baixou em até 90 metros, o que traz graves implicações para o aumento do nível do mar. Cálculos feitos com base na taxa de derretimento registrada há 15 anos sugeriram que a geleira poderia durar 600 anos. Mas, de acordo com as novas informações, a geleira poderá durar apenas mais 100 anos.A taxa de perda de gelo é mais rápida no centro da Pine Island e os pesquisadores temem que, se o processo continuar, a geleira poderá se quebrar e começar a afetar a camada de gelo do continente.A pesquisa foi liderada pelo professor Duncan Wingham, do University College de Londres e publicada na revista científica "Geophysical Research Letters".Três centímetrosO professor Andrew Shepherd, , da Universidade de Leeds, um dos autores da pesquisa, afirmou que o derretimento no centro da geleira vai aumentar em três centímetros o nível global do mar."Mas o gelo preso atrás da geleira é de cerca de 20 a 30 centímetros de aumento do nível do mar e, assim que desestabilizarmos ou retirarmos a parte do meio da geleira, não sabemos o que vai acontecer com o gelo na parte traseira", disse Shepherd."É algo sem precedentes nesta região da Antártida. Sabíamos que havia o desequilíbrio há algum tempo, mas nada no mundo natural está perdendo a uma taxa de aceleração exponencial como esta geleira", acrescentou.A geleira Pine Island vem sendo estudada nos últimos anos em meio ao temor de que poderá desabar e levar a uma rápida desintegração da calota polar no oeste da Antártida.Há cinco anos foi realizado um voo conjunto da Marinha do Chile e da Nasa (a agência espacial americana) que durou 11 horas para analisar a geleira com radar e equipamento a laser.A viagem, que saiu de Punta Arenas, incluiu uma série de sobrevoos baixos sobre a gigantesca geleira, que tem 32 quilômetros de largura e 1,6 quilômetro de espessura.Naquela época, os pesquisadores a bordo do voo já se preocupavam com a velocidade da mudança que detectavam na geleira. Este último estudo dos dados de satélite será mais uma informação para alarmar os especialistas polares.Mudança dramáticaEsta nova descoberta ocorre num momento em que os cientistas no continente Ártico encontram provas de uma mudança dramática. Os pesquisadores a bordo de um navio do Greenpeace estudaram a parte noroeste da Groenlândia.Um dos que participaram da pesquisa, o professor Jason Box, da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, foi surpreendido pela pouca quantidade de gelo no mar que encontraram no Estreito de Nares, entre a Groenlândia e o Canadá.Ele também instalou câmeras para monitorar a gigantesca geleira Petermann. Foram observadas novas rachaduras, enormes, e os cientistas acreditam que uma grande parte da geleira pode se romper em breve."A comunidade científica ficou surpresa pela forma como estas grandes geleiras são sensíveis ao aquecimento", afirmou Box à BBC."Primeiro foram as geleiras no sul da Groenlândia e agora, enquanto vamos mais para o norte da Groenlândia, descobrimos o recuo em grandes geleiras. É como retirar uma rolha de uma garrafa", acrescentou.
FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/bbc/2009/08/14/ult4432u2375.jhtm
Enviado por: Telêmaco Pinto

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Brilho do Nobel se apagou rápido para o Painel de Mudanças Climáticas (IPCC)
Andrew C. RevkinThe New York Times
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Dois anos atrás, uma cúpula científica internacional atraiu atenção mundial ao reportar que a atividade humana estava aquecendo o planeta de formas que poderiam afetar seriamente os assuntos e a natureza humanos.O trabalho do grupo, o Painel Intergovernamental de Mudança Climáticas (IPCC, da sigla em inglês), dividiu o Prêmio Nobel da Paz de 2007 com o vice-presidente americano Al Gore. Após duas décadas entregando relatórios ao mundo sem fanfarra, ele subitamente obteve um amplo acompanhamento. Contudo, enquanto o painel se prepara para seu próximo relatório, muitos especialistas em ciência e política do clima, tanto dentro quanto fora da rede, avisam que ele poderia rapidamente perder relevância - a menos que ajuste o método e o foco.Embora o painel, fundado em 1988 e operando sob proteção da Organização das Nações Unidas, tenha colecionado prêmios e aclamações, há poucas evidências de que os países estejam fazendo algo a respeito de seus avisos. As emissões de gases aumentaram. Conversas sobre o novo tratado do clima permanecem basicamente travadas."Como a mesma dificuldade de se agarrar a cauda de um tigre, o IPCC conseguiu a atenção mundial, mas agora o desafio é fazer o tigre seguir na direção correta", disse Michael MacCracken, antigo colaborador dos relatórios do painel e cientista-chefe do Climate Institute, um grupo sem fins lucrativos. "Para o IPCC, isso significa oferecer diretrizes que irão minimizar os impactos climáticos e maximizar os investimentos num futuro próspero e sustentável".Ambientalistas afirmam que os relatórios do painel são atrapalhados pela exigência de que os governos patrocinadores aprovem seus resumos linha por linha.Alguns especialistas consideram que a organização, acusada de avaliar ciências de rápida evolução, fracassou em acompanhar o ritmo da explosão de pesquisas climáticas.Ao mesmo tempo, cientistas que questionam a probabilidade de uma interferência calamitosa no clima da Terra, acusam o painel de escolher a dedo os estudos e subestimar os níveis de incerteza acerca da severidade do aquecimento global."É como se o IPCC tivesse passado de corretor da ciência a porteiro", disse John R. Christy, cientista de clima da Universidade do Alabama, em Huntsville, e ex-autor do painel.Numa entrevista, Rajendra K. Pachauri, diretor do IPCC, rejeitou a acusação de preconceito, apontando camadas de transparentes revisões por pares.Todavia, ele reconheceu os desafios que o grupo enfrenta ao traduzir ciência complexa de uma forma que produza reações significativas.Sob suas diretrizes, o grupo não pode recomendar um curso de ação para cortar riscos climáticos. Ele definiu caminhos específicos para a emissão de gases-estufa, que os governos precisam seguir para evitar o superaquecimento do planeta, mas as necessidades dos governos não seguem esses caminhos.Por exemplo, Pachauri apontou que enquanto os líderes do Grupo dos Oito países industriais prometeram, no mês passado, tentar limitar o aquecimento global para dois graus Fahrenheit além da temperatura atual do planeta, eles não conseguiram adotar as reduções de emissões que o painel considera necessárias para manter essa promessa.Encontrar maneiras para direcionar nações sem ser prescritivo é um foco principal, enquanto a rede de cientistas embarca em sua quinta avaliação de pesquisas sobre tendências, projeções e opções políticas do clima.Próximo relatórioEmbora o novo estudo não esteja agendado para antes de 2014, seu formato será determinado numa reunião, em outubro próximo, de representantes governamentais de mais de 80 países.Em preparação para essa reunião, 200 cientistas que desempenharam papéis fundamentais nas avaliações climáticas se reuniram no mês passado, em Veneza, na Itália, para identificar novas prioridades. Trabalhando em um "documento de visão", desenvolvido por Pachauri, eles começaram a escrever um rascunho do quinto relatório a ser apresentado na reunião de representantes governamentais de Bali, em outubro.Uma meta para o próximo relatório é uma avaliação muito mais completa do quanto, e do quão rápido, os mares poderiam se elevar com o aquecimento ininterrupto. O relatório de 2007 do painel excluía expressamente a influência do derretimento das calotas polares, graças ao entendimento limitado do quão rápido elas poderiam derreter.Evitar a discussão de tais possibilidades por falta de segurança científica pode sugerir que também haja uma baixa probabilidade de elas acontecerem, segundo Stephen H. Schneider, climatologista de Stanford e antigo membro do painel. Esse não é necessariamente o caso, disse o especialista.Será dedicada maior atenção a pesquisas sobre o potencial de alterações perigosas na química do oceano, à medida que os mares absorvem bilhões de toneladas de dióxido de carbono. Outro foco serão os métodos artificiais de grande escala para confrontar o aquecimento, mais conhecida como geoengenharia.O painel também tentará, com mais afinco, identificar impactos antecipados de mudanças climáticas em certas regiões, e opções para estimular a adaptabilidade em locais especialmente vulneráveis, como a África abaixo do Saara.Pachauri apontou que o painel colocou numa conta os valores recebidos com o Prêmio Nobel, cerca de US$670 mil, para ajudar os países mais pobres do mundo a enfrentar secas, inundações e outros riscos climáticos (Gore doou sua parte à organização chamada Aliança para proteção do Clima).Serão necessárias, contudo, dezenas de bilhões de dólares em ajuda, já que o crescimento populacional explosivo e as mudanças em padrões climáticos tornam os países pobres mais vulneráveis, de acordo com uma variedade de estudos.PrevisõesAlguns especialistas em modelos climáticos avisam que os governos podem estar com expectativas exageradas, achando que a ciência pode prever com segurança como o aquecimento global atuará localmente.Gavin A. Schmidt, modelador climático do Instituto Goddard para Estudos Espaciais de Manhattan, parte da agência National Aeronautics and Space Administration, disse que os esforços usando simulações eletrônicas de condições locais para prever resultados específicos de mudanças de clima ainda estavam nos estágios iniciais de desenvolvimento."Esperar que uma resolução mais alta irá melhorar as previsões em escalas menores não passa de um sonho", disse Schmidt por e-mail.Outros cientistas envolvidos na criação do próximo relatório temem que o aumento da deserção, em estudos revisados por pares sobre mudanças climáticas, esteja impossibilitando uma avaliação ampla e clara desse tipo de pesquisa.Em Veneza, Neville Nicholls, um dos principais escritores em diversas partes do último relatório, enviou um mapa mostrando que 4.500 estudos sobre o clima foram publicados em 2007, três vezes o total da década anterior.Dado que as centenas de cientistas do painel eram voluntários com seu tempo, isso apresenta um desafio assombroso, disse Nicholls, um cientistas de clima da Universidade de Monash em Victoria, na Austrália.Ele propõe que o grupo escreva relatórios com mais foco em assuntos relevantes à definição de políticas.Nicholls sugeriu que o painel poderia, eventualmente, trocar para a revisão do fluxo de pesquisas sobre questões mais básicas. Esse processo se daria através de um sistema constantemente atualizado - algo como uma Wikipédia.O painel já realiza relatórios especiais ocasionais, com um que chega no próximo ano sobre o potencial de tecnologias de energia renovável para cortar emissões de gases-estufa, e outro em 2011 sobre limitar os riscos de seca e outros desastres causados pelo clima.Christopher Field, participante e presidente de uma seção da avaliação que está por vir, disse que um foco importante era a pesquisa psicológica e sociológica sobre como as pessoas agem frente a ameaças incertas, porém substanciais."Nós identificamos a natureza do problema, e a ciência social mostra que ele é da mais dura categoria", disse Field, que dirige o departamento de ecologia global da Instituição Carnegie, em Stanford.Uma esperança é que o rascunho final de outubro, uma vez aprovado, estimule governos a investirem mais recursos nesse tipo de pesquisa, de forma que o relatório de 2014 possa incorporar descobertas.No fim, talvez a mudança mais vital seja que o painel preste mais atenção às possibilidades obscuras, porém mais consequenciais, num mundo em aquecimento, afirmou Schneider.O painel, segundo ele, poderia fazer mais para distinguir entre as consequências do aquecimento que pesquisas mostram serem realmente improváveis, como o fechamento das correntes do Atlântico, e aquelas que são possíveis, porém incertas. Um exemplo do segundo tipo, diz ele, é a chance de que o planeta se aqueça muito mais do que o projetado pelos modelos; outro é a possível desintegração prolongada das calotas polares.Schneider apontou que a sociedade se baseia em análises de risco desse tipo a todo tempo, com assuntos como a escolha de tratamentos para cânceres raros e pouco conhecidos (Scheinder sobreviveu a um episódio como esse), e na avaliação de estratégias militares.Pode ser desconfortável, para os cientistas que buscam certeza em dados, abordar a questão de como determinar ameaças incertas. Entretanto, os responsáveis por tomar as decisões não estarão bem servidos se o espectro das possibilidades pouco conhecidas, junto ao nível de incerteza, não forem também conduzidas por especialistas, afirmou."Se você não diz nada antes de ter alta confiabilidade e evidências sólidas", concluiu, "está falhando com a sociedade".Tradução: Pedro Kuyumjian
FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/2009/08/13/ult4477u1951.jhtm
Enviado por: Telêmaco Pinto

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

CICLO DE SEMINÁRIOS TRAMAS

Ciclo de Seminários TRAMAS


Conflitos Sócio-Ambientais e a Saúde-Doença no Ceará: processos de produção de conhecimento na relação Universidade- Movimentos Sociais Hora: 16 às 18 horasLocal: Escola de Saúde Pública do Ceará – Av. Antonio Justa, nº 3161 - Meireles 17 de agosto Produção de conhecimentos na articulação Universidade - Movimentos Sociais: desafios epistemológicos e metodológicos de uma ciência engajadaAdelaide Pereira– Depto. História/UFC 25 de agostoContaminação atmosférica nas comunidades vizinhas à Agripec/Nufarm, em Maracanaú, e a construção da resistênciaIslene Rosa – Núcleo Tramas/UFC Raquel Rigotto – Núcleo Tramas/UFCIreuda Ferreira – Comunidade Novo Maracanaú Fabrício Barbosa Barros – Ministério Público
1º de setembroOs Tremembé de Almofala e o trabalho na monocultura do coco: quê elementos levaram os indígenas a caracterizá-lo como escravo?Lara Viana – Núcleo Tramas/UFCMaria Amélia Leite – Associação Missão TremembéEscritório Frei Tito (a confirmar)Mauro Khouri – Superintendência Regional do Trabalho/MTE (a confirmar)
8 de setembroCarcinicultura e o modo de vida tradicional dos povos do mangue: des-envolvimento?Ana Cláudia de Araújo Teixeira – Núcleo Tramas/UFC e ESP/CELaécia Amorim – Escola de Saúde Pública/CEJoão Luis Joventino – Comunidade do Cumbe/AracatiRogério Costa – Fórum Cearense em Defesa da Zona Costeira
15 de setembroModernização agrícola e re-territorializaçã o no Baixo Jaguaribe: impactos e desafios às políticas públicasSeverino Alexandre – Núcleo Tramas/UFCJosé Levi Sampaio – Depto. Geografia/UFCPastora Almeida – Cáritas de Limoeiro do NorteNeném Silva – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Núcleo TRAMAS Programa de Pós- graduação em Saúde Coletiva Departamento de Saúde ComunitáriaFaculdade de MedicinaUniversidade Federal do Ceará DIVULGUE E PARTICIPE!NÃO É NECESSÁRIO INSCRIÇÃO PRÉVIA GRATUITO Não serão emitidos certificados Raquel Maria RigottoProfa. Departamento de Saúde Comunitária Núcleo TRAMAS - Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a SustentabilidadeFaculdade de MedicinaUniversidade Federal do Ceará
isabel sousa8795 1309 * 9194 9030

Enviado por Juliana Monteiro

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

PROCESSO SELETIVO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO CEARÁ

PROCESSO SELETIVO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO CEARÁ


Prezados alunos,

Disponibilizo a seguinte informação:
Processo Seletivo para estágio no Tribunal de Justiça do CE
INSCRIÇÃO: 12 a 25/08/09, Bloco S-Sala S9 - Divisão de Estágio
PROVA: 29/08/09 de 8h às 12h
REQUISITOS:
Estar matriculado; ter média igual ou superior a 7,0; não ter reprovações; ter no histórico escolar mínimo de 50% dos créditos; não estar cursando os 2 últimos semestres.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A INSCRIÇÃO: Histórico e Declaração de Matrícula impressos na Divisão de Assuntos Estudantis.

Atenciosamente,
Divisão de EstágioVRGRADFone: 3477.3142
Atenciosamente,
Profª. Mary Andrade

CURSO DE PERMACULTURA

CURSO DE PERMACULTURA
OLÁ PESSOAL!!


Segue anexo folder do curso de Introdução a Permacultura e Ecoconstrução. Em Pindoretama - Ceara, onde está será implantada uma vila Ecologica, que neste momento, é marcada com sua primeira estrutura - Uma casa onde estão utilizando materiais de demolição. Madeiras, portas, janelas, telhas, louças, pedras, ferro, etc. Também estão sendo aplicadas técnicas de construção em terra crua.



CURSO DE INTRODUÇÃO À PERMACULTURA E ECOCONSTRUÇÃO DE 08 À 12 DE OUTUBRO DE 2009 VILA NOVA DO ALAGAMAR DISTRITO DO COQUEIRO DO ALAGAMAR / PINDORETAMA / CEARÁ / BRASIL
Bem-vindos!!!
É com imensa alegria que estamos promovendo o primeiro curso de Introdução à Permacultura e Ecoconstrução da Vila!
Aqui temos todas as informações necessárias para sua integração ao curso.
Este vem propagar a PERMACULTURA (Cultura Permanente) como tecnologia inovadora de sustentabilidade em assentamentos humanos, a favor e não contra a natureza, segundo os padrões naturais.
O curso também é a primeira forma de promoção da Permacultura para a comunidade local, a comunidade do distrito do Coqueiro do Alagamar, parceira e co-construtora da iniciativa da Vila. Com isso serão oferecidas 10 bolsas para a comunidade. Oportunidade de vivenciar a cultura local e trabalhar em ações conjuntas e solidárias na troca de conhecimentos!
EMENTA:
Realidade Global / Permacultura: Histórico, Ética e Princípios / Leitura da Paisagem / Planejamento Permacultural / Manejo de Solos / Manejo de Recursos Hídricos / Energia Renovável / Sistemas integrados de animais e plantas / Associativismo e Economia Local / Permacultura e Educação / Construção civil no Brasil / Setorização de Edificações/ Sistema de Climatização natural / Água na habitação/ Construções em Terra crua / Planejando sua própria casa.
PRÁTICAS:
Planejamento e Implantação de Zona 1 / Manejo de Solos / Plantios / Elaboração de Projeto Permacultural / Planejamento da Vila Nova do Alagamar.
OFICINAS:
Taipa de Pilão/ Taipa de mão/ Sistema de Biotratamento de efluentes domésticos/ Tijolo de adobe / Reboco e pinturas naturais.
E mais…
Rodas de Fogueira, Contação de Histórias Locais, Tambores, Filmes etc, para integração e soma de conhecimentos dos participantes e co-autores do Curso!
LOCAL
Vila Nova do Alagamar
Distrito do Coqueiro do Alagamar
Pindoretama/CE
O local fica a cerca de 50km de Fortaleza.
Dista cerca de 2km da sede do município de Pindoretama e cerca de 7km da Praia do Balbino.
*Em breve colocaremos o mapa à disposição!
VALORES
R$ 300,00 à vista ou
2 parcelas de R$180,00 (com o primeiro pagamento até dia 10 de setembro e o segundo até dia 08 de outubro)
—————
O pagamento pode ser efetuado em depósito na seguinte conta:
BANCO DO BRASIL
Em nome de: INSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS APROPRIADAS PANTANAL
Agência: 05525
Conta-Corrente: 19574-x
———————
Serão oferecidas 10 bolsas para a comunidade local.
CONTATO
e-mail: vilanova.alagamar@yahoo.com.br
Telefones:
(85) 3242 4779 (Sara ou Manuela)
(85) 8737 4779 (Sara)
(85) 8671 5826 (Ronaldo)
INSCRIÇÕES
Através do e-mail vilanova.alagamar@yahoo.com.br você receberá a ficha de inscrição para o curso.
Em breve disponibilizaremos toda a programação do curso.
ATENÇÃO! ESTE CURSO DISPÕE APENAS DE 25 VAGAS.
http://vilanovadoalagamar.wordpress.com/cursos/

ENVIADO POR: Isis Pincella

POLUIÇÃO SONORA - AVIÕES

POLUIÇÃO SONORA - AVIÕES


Aviões que pousam no Aeroporto Santos Dumont vão ter a rota alterada
Moradores dos bairros de Santa Teresa, Cosme Velho, Botafogo, Urca e Laranjeiras se queixam que o barulho das aeronaves, no momento do pouso, incomoda demais.
É com base nessas reclamações que o Instituto Estadual do Ambiente determinou a mudança na rota e proibiu também voos de madrugada. Hoje de manhã, os pousos no Santos Dumont foram feitos pela rota de chegada pelo Centro da cidade, que não passa em cima dos bairros da Zona Sul. Na decolagem, os aviões também viram à esquerda, antes da chegada ao Pão de Açúcar. Mas isto não aconteceu pela decisão do Instituto Estadual do Ambiente, mas por causa do vento. O problema é quando o vento vira e a rota para pouso passa pelos bairros da Zona Sul. Na aproximação, os aviões voam baixo. O aumento de vôos do Santos Dumont, o barulho e a reclamação aumentaram ainda mais, como já mostrou o RJTV. “A gente quer ficar dentro de casa assistindo televisão e se comunicar até com a própria família dentro de casa, fica bem complicado, porque o barulho é bem ensurdecedor”, diz um homem. Ontem, no fim da tarde, o Instituto Estadual de Ambiente anunciou que o Santos Dumont tem que ficar fechado, sem operações das 22h às 6h. Terá que ser feito também um estudo ambiental sobre o barulho provocado nos bairros da Zona Sul. Se a ordem não for obedecida, há uma ameaça de multa diária de R$ 250 mil. “Tanto o funcionamento à noite quanto à rota de aproximação número dois podem ser retomadas na medida em que ele apresente os estudos que foram solicitados. O que nós temos hoje não é o suficiente para, com tranqüilidade, autorizar essas duas situações. Nós vamos hoje comunicar a Infraero e a Anac também para que adote o mais rápido possível as providências para não utilizar a rota dois e limitar os voos até 22h”, afirma o presidente do Instituto Estadual do Ambiente Luis Firmino Martins Pereira. A decisão de usar a pista do Santos Dumont ou na direção da Zona Sul ou do Centro da cidade depende principalmente das condições do tempo, basicamente da direção do vento. E para não ter que fechar o aeroporto, cada vez que o vento obrigar a fazer pousos e decolagens, na direção da Zona Sul, o Departamento do Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica já estuda uma rota alternativa, que passaria em cima do Aterro do Flamengo e faria uma curva mais fechada em direção à pista do Santos Dumont. A Infraero informou que até agora não foi notificada oficialmente da decisão do Instituto Estadual do Ambiente. A empresa disse que ficou surpresa com a notícia já que em abril deste ano se reuniu com vários órgãos ambientais para discutir o assunto. Segundo a Infraero, havia uma negociação sendo feita e a empresa estava definindo os ajustes necessários para o processo de licenciamento do aeroporto. A Infraero disse também que, assim que for notificada, vai analisar judicialmente a questão. A Agência Nacional de Aviação Civil disse que soube da decisão do instituto e vai se reunir com as companhias aéreas para verificar quais os voos que deverão ter as rotas alteradas.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

POLÍTICA AMBIENTAL

POLÍTICA AMBIENTAL

CONAMA conclui proposta de resolução sobre inspeção veicular

Ela deve ser aprovada nos dias 19 e 20 de agosto, na próxima reunião do GT que elaborou o texto, incluindo sugestões da prefeitura de São Paulo e Instituto de Energia e Meio Ambiente (SP).


Òrgãos de meio ambiente serão os responsáveis pela implementação, no prazo de 12 meses

Uma proposta de resolução de consenso para a inspeção e manutenção de veículos em uso a ser implantada pelos órgãos estaduais e municipais deve ser aprovada nos dias 19 e 20 de agosto, na reunião do Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do texto. O Grupo de Trabalho do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) vai incluir na redação final as sugestões elaboradas pela prefeitura de São Paulo e pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), também de São Paulo. A primeira proposta de resolução sobre o assunto foi encaminhada ao Plenário do Conama na Reunião Extraordinária de 15 e 16 de abril deste ano. Pela proposta do Conama, os órgãos estaduais e municipais de meio ambiente estão responsáveis pela implementação dos programas de inspeção veicular e têm prazo de 12 meses, a partir da publicação da Resolução, para, de forma isolada ou cooperada, atender ao que determina a proposta do Conama. De acordo com Cleidemar Valério, assessora técnica do Conama, como as propostas para a alteração do texto inicial oferecidas pela prefeitura de São Paulo e pelo Iema não eram conflitantes, decidiu-se por incorporá-las ao texto da Resolução. Cleidemar informou que o conjunto das contribuições da prefeitura de São Paulo tem um teor mais técnico e as do Iema uma tendência mais processual e de gestão do programa.
Ainda de acordo com a proposta inicial encaminhada ao Plenário do Conama, a inspeção veicular a ser realizada pelo órgão público responsável deve ter relatórios anuais com referência aos resultados do programa. Estes relatórios devem conter dados sobre:

- resultados de aprovação e reprovação, explicitando-se o motivo da reprovação;
- dados de emissão dos poluentes da frota de veículos inspecionados, explicitando-se a média e o desvio padrão;
- avaliação dos efeitos do programa sobre a qualidade do ar, tomando-se como base os dados da rede de monitoramento;
- as informações devem ser apresentadas conforme o ano de fabricação do veículo, a classificação dos veículos, bem como a classificação de marca-modelo-padrão.
- Caso seja aprovada no Grupo de Trabalho, a nova proposta de Resolução será novamente encaminhada à Câmara Técnica de Controle e Qualidade e em seguida para a Câmara de Assuntos Jurídicos, para depois ser encaminhada ao Plenário para votação.

ASCOM/MMA

MMA/EcoAgência
Fonte:http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id===AUUF0dW1GdXJlVZpXTWJVU

domingo, 9 de agosto de 2009

DIA DOS PAIS

DIA DOS PAIS
PARABÉNS A TODOS OS PAIS QUE ACOMPANHAM O NOSSO BLOG.
FELIZ DIA DOS PAIS!!! QUE DEUS O ABENÇÕE HOJE E SEMPRE A TODO AQUELE QUE TEM A SAGRADA MISSÃO DE SER PAI.
FELICIDADES!!!
GRANDE ABRAÇO.

PROFª. MARY ANDRADE

VAGA PARA ONG - PROJETO SOCIAL COM MUNICÍPIOS

VAGA PARA ONG - PROJETO SOCIAL COM MUNICÍPIOS

Socializo com vocês a informação.


A ong Grupo de Apoio ao Investimento Social - GAIS reabre vagas e seleciona técnicos de nível superior.
objetivo:Projeto Estação Família com 57 municípios - metodologia de acompanhamento familiarPré-requisitos:
- possuir curso completo na área de humanas(serviço social, psicologia,pedagogia,sociologia,etc)
- experíência em programas sociais em municípios/CRAS's- ter conhecimento de informática
- disponibilidade para viajar
Remuneração de R$ 1.064,00 além de diáras durante as viagens
Carag horária de 40 h semanais

Se for do seu interesse favor retornar esse e.mail e ligar para 8888 4377

Obrigada,

Cybelle Borges
Enviado por: Isis Pincella

CARTILHA ORGÂNICOS EM QUADRINHOS ZIRALDO

CARTIHA SOBRE ORGÂNICOS
OLÁ MEUS AMIGOS!! Vale a pena conferir e divulgar.


O Ministério da Agricultura lançou uma cartilha informando a população sobre os benefícios de alimentos livres de agrotóxicos, bem como sobre a questão dos produtos transgênicos que "colocam em risco a diversidade de variedades que existem na natureza". Porém essas cartilhas não serão distribuidas porquea indústria dos alimentos transgênicos (Monsanto), entrou com uma ação que impede a distribuição. A cartilha foi ilustrada pelo Cartunista Ziraldo e ainda é possivel encontrá-la no site: http://www.aba- agroecologia. org.br/aba2/ images/pdf/ cartilha_ ziraldo.pdf .
Enviado por: Adriana Bastos

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

BAYER SELECIONA PROJETOS AMBIENTAIS

BAYER SELECIONA PROJETOS AMBIENTAIS

Prezados amigos e alunos,
Para conhecimento de todos socializo a seguinte notícia:
Att.
Profª. Mary Andrade


BAYER SELECIONA PROJETOS AMBIENTAIS
*Programa levará quatro estudantes à Alemanha*

*Até o próximo dia 21 de agosto*, estudantes de todo o Brasil do Ensino Médio ou Superior, que tenham projetos ou estudos na área de meio ambiente podem se inscrever no projeto "Bayer Jovens Embaixadores Ambientais". O programa é fruto de parceria entre a Bayer e o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), com apoio do Ministério do Meio Ambiente. Os selecionados viajarão à Alemanha, com todas as despesas pagas pela Bayer S.A., para apresentar seus projetos e participar de visitas técnicas às instalações da Empresa.

São aceitas inscrições de jovens com entre 18 e 25 anos que estejam regularmente matriculados em curso reconhecido pelo MEC e fluentes na língua inglesa. Devem ser autores de estudos ou projetos de caráter ambiental e interesse social que contribuíam efetivamente com o desenvolvimento sustentável de base local. Os estudos e projetos serão avaliados por uma Comissão Julgadora, constituída por especialistas em meio ambiente, como jornalistas, representantes de universidades e Organizações Não
Governamentais (ONGs).

A cada ano, quatro estudantes brasileiros com projetos ou estudos ambientais ou de desenvolvimento sustentável são selecionados para representarem o Brasil em encontro internacional de jovens embaixadores ambientais, na Alemanha. A parceria com a ONU foi estabelecida em 2003 e teve sua primeira edição no Brasil em 2004. O programa já premiou mais de 200 jovens de 16 países da Ásia, América Latina, África e Europa.
*Mais informações e inscrições pelo site ** www.byee.com.br. *

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

NOTÍCIAS: LIXO ELETRÔNICO

NOTÍCIAS: LIXO ELETRÔNICO



Gabriela Bittencourt, do Nós da Comunicação

Quando chega o fim da vida útil de artigos eletrônicos, quem deve se responsabilizar pelo descarte adequado desses produtos? Será a população, os fabricantes ou o poder público? Na verdade, todos devem ter sua parcela de comprometimento: os consumidores precisam fazer um uso racional desses equipamentos, empresas têm de orientá-los sobre o destino final, e cabe ao governo regulamentar esse processo de descarte. Essa é a ideia defendida por entidades, grupos da sociedade civil e políticos interessados no assunto. No entanto, esses papéis ainda não estão bem definidos.
Para Rodrigo Baggio, empreendedor social, fundador e diretor-executivo do Comitê para Democratização da Informática (CDI), a solução desse impasse ainda não está pronta. De acordo com ele, é preciso um amplo debate entre todos os segmentos sociais, que devem lidar de modo crítico, atento e responsável. “Em geral, numa sociedade cujos atores e setores ainda não se sentem suficientemente autônomos, uns ficam esperando os outros encontrarem uma solução. Então, ninguém toma a questão para si e dá o primeiro passo”, afirma.
Felipe Andueza, membro do projeto lixoeletrônico.org, também acredita que todos os setores da sociedade devem assumir sua responsabilidade. O grupo criou o Manifesto do Lixo Eletrônico, cuja proposta é incluir esses equipamentos no Projeto de Lei 203/91, em tramitação na Câmara dos Deputados, que obriga a logística reversa e deposição adequada de produtos com potencial de contaminação. Andueza comenta que estudo da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) estima que apenas 1% dos eletrônicos do mercado formal consumidos no Brasil são reciclados. Dada a gravidade do problema, ele assegura que há muito a ser feito.
“As pessoas, como cidadãs, podem cobrar políticas públicas eficientes. Já como consumidoras, podem pressionar os fabricantes a aceitarem os equipamentos que produziram. As empresas fabricantes de eletrônicos devem se responsabilizar pelo ciclo reverso de seus produtos e, como consumidoras, devem dar o melhor destino a seus descartes tecnológicos. Enquanto o poder público deve regulamentar políticas públicas eficientes na área, consumir eletrônicos com certificação ambiental e promover a reciclagem e a conscientização da população”, considera Andueza.
Consumo e lixo
O deputado estadual de São Paulo, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), autor do Projeto de Lei 33/2008, sancionado pelo governador José Serra em julho de 2009 e que institui normas e procedimentos para a reciclagem, o gerenciamento e a destinação final de lixo tecnológico, entre outras providências, explica que é necessário compatibilizar o avanço produtivo e da tecnologia com a preservação do meio ambiente. “Sabemos do papel estratégico do Brasil como um dos quatro países do mundo, com China, Rússia e Índia, com maior potencial de desenvolvimento econômico nas próximas décadas. E é claro que esse desenvolvimento inclui a questão da ampliação do acesso à tecnologia”, comenta.
De acordo com Barbosa, dados apontam que foram comercializados no Brasil cerca de 12 milhões de computadores somente em 2008, contra os 10 milhões no ano anterior. Ainda em 2007, os brasileiros compraram 1.912 milhão de laptops, o que representou um salto de 183% sobre as vendas de 2006. “Calcula-se que o mercado brasileiro possua 140 milhões de aparelhos celulares em operação. Isso sem contar a venda de televisores, que bate recordes sucessivos todos os anos. O problema é que o tempo atual de obsolescência desses equipamentos é de dois a quatro anos”, pondera.
O consumo exacerbado e a menor vida útil dos artigos eletrônicos implicam o agravamento da situação. “Especialistas das áreas de tecnologia e de meio ambiente preveem que o País deve enfrentar, nos próximos cinco anos, uma enxurrada de lixo tecnológico; situação que já se tornou um problema grave para os Estados Unidos e países europeus. São Paulo, como o maior pólo consumidor desses equipamentos no País, deverá ser o estado mais afetado nos próximos anos pela questão”, salienta.
Para o deputado, os consumidores devem ter conhecimento da composição dos produtos que levam para casa. Isso porque alguns materiais possuem grande concentração de agentes químicos altamente nocivos ao meio ambiente e à saúde da população. “O arsênico presente nos celulares ou o chumbo dos computadores e dos televisores pode causar desde danos ao sistema nervoso até o câncer, por exemplo”, completa.
Falta de regulamentação
Rodrigo Baggio lembra que, no Brasil, não há uma legislação em âmbito federal que trate claramente do papel das empresas no que se refere à fabricação, ao recolhimento e ao descarte desses produtos. “Estamos muito atrasados nessa questão, sobretudo em função da crescente venda de computadores e periféricos e do menor tempo de vida útil dos equipamentos. Mas já existem leis municipais e estaduais, sobretudo em grandes centros de consumo como Rio de Janeiro e São Paulo, que se reportam à responsabilidade das empresas fabricantes”, avalia o fundador do CDI.
O deputado de São Paulo explica que o projeto sancionado em julho pelo governador José Serra prevê que os estabelecimentos comerciais possuam pontos de coleta de equipamentos. “Esse é um arranjo que deve ser estabelecido entre os comerciantes e as empresas e/ou importadores com os quais eles trabalham”, emenda Barbosa. A ideia do projeto é que o consumidor entregue o equipamento usado na loja em que foi adquirido, por exemplo, e o comerciante encaminhe para o produtor. “Nada impede, no entanto, que os fabricantes e importadores disponibilizem números de telefone que o consumidor possa acessar para que o produto seja retirado na residência da pessoa, como algumas empresas já fazem em vários países”, acrescenta.
Apesar de considerar imprescindíveis as leis que atentem empresas e cidadãos para suas responsabilidades com o lixo, Baggio lembra que elas não têm papel educativo, medida crucial para resolver a situação. Para ele, consumidores conscientes têm o poder de escolher melhor e de lutar por condições econômicas, sociais e ambientais mais corretas e justas. “O cidadão comum não tem o direito de jogar seu equipamento velho em qualquer terreno, apenas transferindo o problema de lugar. Por isso, é preciso disponibilizar postos de coleta, formas de recolhimento e, principalmente, informação a respeito do assunto. Afinal, estamos na era do conhecimento, com muito mais facilidade para nos comunicarmos e expressarmos. Devemos usar isso a favor da construção de uma postura mais cidadã e de uma vida com mais qualidade e dignidade”, opina.
Segundo Baggio, o CDI estuda esse tema com apoio de professores e especialistas. O objetivo da entidade é contribuir para aprofundar a qualidade das informações e das discussões. “Estamos distantes de uma solução ideal. Será que é mais conveniente cuidar do lixo aqui ou mandar para fora? As próprias empresas fazerem ou terceirizarem o serviço? Para onde estão enviando o que sobra dos computadores, e quem manipula esses restos? São perguntas a serem respondidas, mas com o apoio do poder público, sem dúvida”, discorre.
Uma notícia publicada pela Agência Estado no domingo, 26 de julho, revela que os Estados Unidos exportam 80% de seus resíduos eletrônicos para países pobres, incluindo o Brasil, com a maior quantidade desembarcando na China. Os números da consultoria suíça Basel Action são ainda mais alarmantes e citam que os chineses ficam com 90% do lixo norte-americano, além de produzirem anualmente 1 milhão de toneladas.
Atuação dos produtores
Marcus Nakagawa, assessor de Sustentabilidade da Philips afirma que a empresa entende a necessidade de se buscar continuamente o melhor aproveitamento dos equipamentos tecnológicos fora de uso. Por isso, a companhia criou o Ciclo Sustentável Philips, um programa destinado a recolher e reciclar os aparelhos eletrônicos da marca que estejam obsoletos. “Os equipamentos entregues nos postos credenciados receberão a correta destinação e, sempre que possível, a reciclagem. O programa visa a minimizar o impacto ambiental e a produção de lixo, promovendo sustentabilidade e bem-estar”, explica, acrescentando que o piloto da iniciativa foi lançado em Manaus (AM), em 2008, e será estendido para o restante do País após a análise dos resultados.
Por intermédio do programa de preservação ambiental, instituído há dez anos para, inicialmente, receber baterias, a Motorola já recolheu 280 toneladas de componentes eletrônicos para reciclagem. Essa é uma iniciativa mundial da companhia para descarte adequado de acessórios e aparelhos fora de uso. De acordo com informações da empresa, foram retiradas 30 toneladas de material nos postos de coleta instalados nas 120 lojas do Serviço Autorizado Motorola de todo o País em 2008. Por considerar o programa um sucesso, a empresa criou o ECOMOTO em 2007. A iniciativa prevê que, após a coleta do material cuja vida útil tenha terminado, os componentes sejam analisados e classificados para o processo de reciclagem e algumas substâncias, como cobre, ouro, bronze e ferro, recuperadas.
A IBM também possui uma política voltada para o descarte adequado dos resíduos de sua produção e também dos equipamentos que ficam nos clientes. Segundo comunicado da empresa, desde 2000 os monitores deixaram de ser enviados para aterros sanitários. A companhia passou a armazenar esses equipamentos até identificar uma tecnologia ambientalmente correta para efetuar a destinação final. Em 2008, 180 toneladas de monitores começaram a ser enviadas para reciclagem. Nesse processo, o vidro, por exemplo, se transforma em bolinhas de gude.
De acordo com Nakagawa, a Philips busca estabelecer uma convergência de forças com fornecedores, clientes, funcionários e parceiros para compreender os dilemas da sustentabilidade. E, nesse processo, a Comunicação Corporativa tem muito a contribuir. “Essa área é de vital importância para a difusão da conscientização tanto do público interno da empresa quanto do público externo a respeito das políticas que visam à sustentabilidade, que é parte integrante de nossos negócios globalmente. Ela impulsiona a criação e o desenvolvimento de soluções e de produtos com maior eficiência energética e responsabilidade socioambiental. A sustentabilidade é a garantia de manutenção de mercados e negócios futuros da empresa”, completa.
(Plurale)
http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/lixo-eletronico/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=mercado-etico-hoje

JUSTIÇA FEDERAL DE RIO GRANDE CONDENA MAIS UMA EMPRESA PESQUEIRA POR ARRASTO ILEGAL

JUSTIÇA FEDERAL DE RIO GRANDE CONDENA MAIS UMA EMPRESA PESQUEIRA POR ARRASTO ILEGAL

A ação civil pública foi movida pela ONG Sea Shepherd e a empresa é originária de Santos, São Paulo. As embarcações praticavam o arrasto ilegal há menos de 500 metros da costa, quando a lei obriga 5,5 km

Dia 24 de julho de 2009 o Juiz da 1ª Vara Federal de Rio Grande, RS, Dr. Rafael Wolff, condenou a empresa pesqueira Akira Onishi a uma indenização de 100 mil reais pelos danos causados ao meio ambiente marinho em decorrência de pesca de arrasto ilegal. O flagrante foi dado pelo Ibama em 19 de fevereiro de 2001, no município de Santa Vitória do Palmar, RS.

Em 2002 a Sea Shepherd solicitou os Autos de Infração ao Ibama e imediatamente ingressou com a ação civil pública.

“A pró-atividade é um traço marcante dos voluntários da Sea Shepherd. A organização exerce um trabalho independente e movido a vontade. Esta é a sexta vitória judicial obtida pela Sea Shepherd e isso nos deixa muito felizes, pois estamos colhendo resultados de trabalhos iniciados há dez anos. Mesmo com o êxito vamos recorrer, pois entendemos que os danos representam bem mais que 100 mil. A Sea Shepherd já é referência internacional em iniciativas judiciais e é a única ONG brasileira que possui uma ação civil pública tombada pelo Patrimônio Histórico de uma Corte Federal. Sem dúvida, a maior lição que fica é a que não podemos ficar sentados esperando que o Poder Público resolva tudo. A sociedade civil é que tem que agir, e as ONGs são o instrumento legal para isso”, pondera Cristiano Pacheco, Diretor Executivo do Instituto Justiça Ambiental e advogado voluntário da Sea Shepherd Brasil há dez anos.

“Vitórias como essa recarregam nossas energias para continuarmos na luta em prol dos ecossistemas marinhos, demonstrando que estamos no caminho certo e é justamente esse papel que a sociedade civil organizada deve exercer: o da pró-atividade”, pondera Cíntia Schmidt, Diretora Administrativa Voluntária e Advogada Voluntária da Sea Shepherd.
O Instituto Justiça Ambiental – IJA dá apoio jurídico ao Instituto Sea Shepherd Brasil e a diversas ONGs no país, sendo apoiado pela Fundación AVINA.



NASCE UM NOVO DIREITO: O DIREITO DOS ANIMAIS
I Encontro Carioca de Direito dos Animais é realizado na Procuradoria do Município do Rio de Janeiro



O encontro realizou-se no dia 24 de julho, sexta-feira, na Procuradoria do Município do Rio de Janeiro, e contou com a presença dos estudiosos pioneiros do movimento do direito dos animais, Dr. Heron Gordilho, Promotor de Justiça do Estado da Bahia e Dr. Laerte Levai, Promotor de Justiça do Estado de São Paulo. Cristiano Pacheco, Diretor Executivo do Instituto Justiça Ambiental, palestrou no último bloco do evento intitulado Tutela Jurisdicional, abordando as decisões favoráveis obtidas em ações civis públicas movidas pela ONG Sea Shepherd em favor do meio ambiente e dos animais marinhos.

Tendo como um dos fundamentos o reconhecimento científico de que há continuidade biológica entre todos os seres vivos, o estudo dos direitos dos animais vem crescendo e ganhando espaço, no meio acadêmico e na sociedade. No curso de direito da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro já existe a disciplina de Direito dos Animais.

"O Direito dos Animais é talvez o que há de mais revolucionário na Ciência Jurídica, capaz de unir a lógica e o sentimento em uma razão sensível, emancipatória, libertadora de todos os seres, capaz de nos resgatar para a irmandade, a alegria perfeita”, pontua Dr. Fábio Corrêa Souza de Oliveira, Professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e da Universidade Federal do Estado do Estado do Rio de Janeiro.

Os poderes judiciário e executivo também já acompanham a mudança e evolução do estudo. Em 28 de outubro de 2007 ocorreu o 11º Congresso de Meio Ambiente do Ministério Público do Estado de São Paulo, em São Roque, onde o Promotor de Justiça Dr. Laerte Levai apresentou e aprovou a tese para a criação da primeira Promotoria de Justiça de Defesa dos Animais no pais.

“Para que se possa reconhecer e, mais que isso, reivindicar em juízo os direitos dos animais, faz-se necessário sair do tradicional paradigma antropocêntrico e enxergar o animal por seu valor inerente, sujeito-de-uma-vida, não como objeto, recurso ou bem ambiental”, pondera Levai.

Importantes doutrinadores e juristas brasileiros já escrevem sobre o assunto e consideram o direito dos animais como um estudo emergente. “O direito é uma ciência social criada pelo homem, que reflete os valores e evolução da sociedade em seu tempo. Portanto, não é estanque, está em constante evolução, em especial no trato com o meio ambiente. Se touradas e caça a baleias já foram práticas comuns e toleráveis um dia, hoje não são mais. É crescente o número de pessoas que não aceita como normal qualquer ato de violência ou maus tratos a animais, o que, aliás, é vedado pelo Art. 225 da Constituição Federal”, coloca Pacheco.


www.ija.org.br

Instituto Justiça Ambiental
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domingo, 2 de agosto de 2009

ECONOMIA SOLIDÁRIA

ECONOMIA SOLIDÁRIA


Enviado por: Juliana Monteiro

MUDANÇAS CLIMÁTICAS: REFUGIADOS AMBIENTAIS

MUDANÇAS CLIMÁTICAS: REFUGIADOS AMBIENTAIS


MUDANÇA CLIMÁTICA:Refugiados ambientais serão milhões Stefania Milan Florença, Itália, 04/06/2009, (IPS) - “Pela primeira vez, os refugiados ambientais superam os que escapam da guerra”, disse à IPS o coordenador internacional da associação ecológica italiana Legambiente, Maurizio Gubbiotti.

Maurizio Gubbiotti
Em breve, milhões de pessoas terão de abandonar os lugares onde vivem por causa do aquecimento do planeta, metade em decorrência de catástrofes naturais, e o restante pela desertificação e aumento do nível do mar, diz um informe elaborado por essa organização que será apresentado este mês em Roma.“Os refugiados ambientais são a real emergência do futuro. E há uma devastadora emergência social por trás da crise ambiental e climática que hoje enfrentamos”, afirmou Gubbiotti, que conversou com a IPS na cidade italiana de Florença.IPS - O quanto é séria a crise para as pessoas?Maurizio Gubbiotti - O Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) prevê entre 200 e 250 milhões de refugiados ambientais até 2050. Nosso informe mostra que já existe uma crise importante. É difícil avaliar a dimensão real do problema, porque um único furacão pode ter um impacto dramático sobre os números. O ciclone tropical Nargis, que devastou a Birmânia em maio de 2008, deixando 140 mil mortos, gerou 800 mil refugiados.IPS - Quais as áreas em maior risco?MG - todas as que já são bastante frágeis e pobres. O continente africano e zonas costeiras da Ásia, em particular Bangladesh e as ilhas do Pacífico. Mas também a região mediterrânea e a América Latina estão em perigo. E as ilhas Maldivas: 85% da maior delas estão ameaçados pelo aumento do nível do mar, e cerca de 300 mil pessoas logo terão de mudar para outro ponto. Na Guiana Francesa prevemos que haverá cerca de 600 mil refugiados ambientais nos próximos anos.IPS - Para onde essa gente irá?MG - Cerca de 300 pessoas morrem por mês tentando chegar às fronteiras da Europa cruzando o Mediterrâneo. Percebemos sua presença somente quando emigram para países industrializados. Mas, na realidade, a maioria dos refugiados ambientais só pode viajar para países vizinhos, o que agrava a situação das nações pobres. Muitos são refugiados internos. Não há números sobre os refugiados por razões ambientais, mas creio que aproximadamente 50% deles não têm recursos para deixar seus países.IPS - Os refugiados ambientais têm um status legal?MG - O direito internacional não os reconhece como refugiados, já que as Convenções de Genebra adotadas pela Organização das Nações Unidas em 1951 somente cobrem os refugiados políticos ou raciais. Pensamos que é hora de colocar o status de refugiado ambiental na agenda internacional. Esperamos contribuir com o debate internacional com nosso informe, que será apresentado em meados deste mês em Roma, nas reuniões entre a sociedade civil e o governo do Grupo dos Oito países mais poderosos, que reunirá organizações não-governamentais com os ministros de cooperação internacional.IPS - Qual é a solução?MG - Só existe uma possibilidade de sair desta crise ambiental e humanitária: temos de investir tanto no meio ambiente quanto nos direitos humanos. Devemos investir em superar nossa dependência do petróleo e do carbono, em favor de fontes renováveis, e na agricultura sustentável e reciclagem de lixo. Temos que destinar fundos à mitigação dos danos criados peã mudança climática e abandonar as políticas protecionistas da agricultura européia, que apóiam nossos cultivos, mas impedem que os produtos das economias pobres sejam competitivos.Mas a crise ambiental também precisa de uma resposta social. Não estamos falando simplesmente de terra, mas de gente. Os políticos consideram que as migrações são uma questão de ordem pública. Devemos compreender que por trás deste fenômeno há uma reclamação de sobrevivência: estas pessoas não têm futuro nem possibilidades de sobreviver em seus lugares de origem.IPS - Os países podem agir individualmente?MG - Não. Precisamos de soluções globais. Temos que dar força às Nações Unidas e à Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e ao Protocolo de Kyoto. Mas a chave para tornar efetivas estas instâncias é o multilateralismo, decidir juntos. Temos muita esperança na nova era multilateral inaugurada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. É o momento justo para acabar com o enfoque bilateral sobre a pobreza, no qual os países ricos decidem o que é bom para os pobres. IPS/Envolverde(FIN/2009)
http://www.mwglobal.org/ipsbrasil.net/nota.php?idnews=4821