terça-feira, 30 de junho de 2009

BRASIL POUPA 2 BILHÕES DE TONELADAS DE CO2 EM 4 ANOS

BRASIL POUPA 2 BILHÕES DE TONELADAS DE CO2 EM 4 ANOS

30 / 06 / 2009

A redução do desmatamento da Amazônia que ocorreu entre 2004 e 2008 fez o país deixar de emitir para a atmosfera 2 bilhões de toneladas de CO2, principal gás envolvido no aquecimento global.É mais do que emite, ao ano, o Japão ou próprio Brasil, dois dos seis maiores poluidores do mundo. Cada nação emite 1,2 bilhão de toneladas.A conta, feita pela secretária nacional de Mudança Climática, Suzana Khan, será apresentada pelo Ministério do Meio Ambiente na Groelândia. Ela e o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) participam nesta semana de uma reunião com 25 ministros de meio ambiente dos países que mais contribuem com as emissões de gases de efeito estufa.No período analisado, houve uma diminuição da taxa de desmatamento de 53 mil km2. A área é maior do que o território da Suíça - que possui 41 mil km2.O objetivo da secretária é mostrar o esforço que o país tem feito para acabar com o desmate na floresta amazônica. "Eles podem dizer que ainda desmatamos muito. Mas olha o nosso tamanho. E moram 20 milhões de pessoas na região, essas pessoas precisam de renda", diz Khan.A conta também visa a aplacar os ânimos da comunidade internacional. A recente ação do presidente Lula, que sancionou a medida provisória 458 -que dá terras de graça na Amazônia--, é considerada um desastre pelos ambientalistas e teve repercussão internacional. O país quer mostrar que o desmatamento está caindo e que merece receber compensação financeira por isso.Há um grande impasse nas negociações para o próximo acordo climático global. O clima é de desconfiança entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento.Para colocarem propostas verdadeiras na mesa, os ricos querem que os mais pobres se comprometam a também reduzirem as emissões de gases-estufa. E os países em desenvolvimento evitam se comprometer com metas --dizem que a responsabilidade histórica é dos países industrializados.Entre os participantes do encontro na Groelândia estão Estados Unidos, China, Índia, África do Sul e diversos europeus - Alemanha, França, Dinamarca, Suécia e Noruega."Os dois lados, dependendo da forma como se analisa, têm razão", diz a secretária. E seu ponto de vista é que o Brasil tem muito a perder com o aumento da temperatura do planeta. "Mais até do que a China, por exemplo", diz. O aquecimento global pode transformar a Amazônia em savana e afetar a agricultura em todo o país.Política de clima - O projeto de lei que cria a Política Nacional de Clima continua parado no Congresso. Na semana passada, ONGs apresentaram um manifesto que pedia, entre outras coisas, agilidade para a aprovação da lei.Khan concorda que a aprovação da lei é importante. "Se não tiver esse norteador do desenvolvimento vai cada um para um lado", afirma. (Fonte: Afra Balazina/ Folha Online)
Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=46565

ENCONTRO INTERNACIONAL REÚNE MINISTROS PARA DISCUTIR MUDANÇAS DO CLIMA

ENCONTRO INTERNACIONAL REÚNE MINISTROS PARA DISCUTIR MUDANÇAS DO CLIMA

29/06/2009
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participa em Ilulissat, na Groenlândia, do Diálogo Ministerial sobre Mudanças Climáticas com ministros e secretários da pasta Meio Ambiente de 34 países. O encontro, que começa nesta terça-feira e segue até sexta-feira (3), busca avançar nos debates sobre as mudanças climáticas, identificar pontos de consenso e esclarecer elementos-chaves necessários para nortear o acordo que deverá substituir o Protocolo de Kyoto. O prazo final para se chegar a esse novo pacto global sobre o clima é na reunião da Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15), em dezembro, em Copenhagen.
O Brasil tem pepel fundamental na discussão como ponte entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento. Para a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Suzana Kahn, o encontro será de alto nível, com a participação de ministros no debate, sendo guiados em estudos científicos, e não negociadores internacionais. Segundo ela, esta é a oportunidade de os países apresentarem suas propostas e avançar no documento-base já existente, que será usado como base para a elaboração do novo acordo.
Kahn, que também acompanha o encontro na Groenlândia, espera que a reunião garanta a realização de um acordo forte em Copenhagen, com compromissos definidos para todos os países, desenvolvidos e em desenvolvimento. "Assim como o Brasil está fazendo a sua parte, é hora de outros países em desenvolvimento fazer a sua também", ressaltou a secretária, destacando o Plano Nacional sobre Mudança do Clima que estabelece que o país reduzirá em 70% o desmatamento na Amazônia, até 2017.
O Diálogo da Groenlândia é o último de uma série de cinco diálogos lançada na Groenlândia pelo governo dinamarquês em 2005 para os debates ministeriais necessários para o período de negociações de um acordo climático pós-2012. Também aconteceram reuniões na África do Sul, Suécia e Argentina, que serviram para um entendimento comum sobre como elementos-chave devem ser resolvidos na Conferência das Partes.
A reunião ministerial é a oportunidade de se resolver os desafios que a presidência da COP-15 destaca como urgente para o sucesso da reunião em dezembro. Os debates serão em torno de cortes profundos e obrigatórios de emissão, determinação de meios para implementar ações em desenvolvimento para mitigação e adaptação por meio de financiamento, tecnologia e capacitação, ações de mitigação promovidas por países em desenvolvimento e ação para adaptação aos impactos das mudanças climáticas.
Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA

segunda-feira, 8 de junho de 2009

SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2009_UNIFOR







SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2009_UNIFOR

Olá Pessoal!

Gostaria de agradecer a todos aqueles que participaram da "Semana do Meio Ambiente 2009 da UNIFOR - Universidade de Fortaleza. Lembrando que todo dia é dia de pensar e agir ambientalmente correto. Segue algumas fotos do evento no qual participei.
Abraço para todos.
Profª. Mary Andrade








sábado, 6 de junho de 2009

ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL - UNIFOR

ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL - UNIFOR

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR
ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL - UNIFOR


OBJETIVOS
GERAL:
· Formar especialistas em Direito Ambiental.

ESPECÍFICOS:
· Qualificar profissionais das diversas áreas do conhecimento para atuar no mercado de trabalho voltado para as demandas ambientais atuais;
· Proporcionar aos participantes uma visão geral, realista e crítica dos vários aspectos teóricos e práticos das questões ambientais;
· Capacitar os profissionais que trabalham com a temática ambiental quanto a novos desafios a serem enfrentados na atualidade;
· Oportunizar trocas de experiências entre profissionais que possam integrar equipes multi e interdisciplinares na atuação de funções ligadas ao meio ambiente.

PÚBLICO ALVO
· Profissionais graduados com atuação e interesse na área ambiental (bacharéis em Direito, empresários, gestores públicos e demais profissionais).

CALENDÁRIO
Inscrição ON-LINE: até 28/06/2009
www.unifor.br
Entrega da Documentação(*): até 01/07/2009
(*) Esta documentação deverá ser entregue na Secretaria da Divisão de Pós-Graduação até o último dia de inscrição. Para aqueles que efetuarem a inscrição na data final, serão acrescidos mais 3 dias para que possam enviar o material.
Horário de Funcionamento da Secretaria: 7h30 às 22h45 (segunda a sexta)
7h30 às 12h (sábado)
Local: Bloco B – Sala 18
Seleção: 01 a 03/07/2009
Análise do Curriculum Vitae
Divulgação do Resultado: 08/07/2009
Local: Hall do Setor de Pós-Graduação e via INTERNET.
Matrícula: 08 a 15/07/2009 (candidatos classificados – ao efetuar o pagamento, o candidato deverá encaminhar o comprovante à Secretaria da Divisão de Pós-Graduação); 20/07/2009 (candidatos classificáveis, se houver vaga).

PERÍODO
Do Curso: Ago/09 a Dez/10

COORDENAÇÃO
· Mary Lúcia Andrade Correia, Mestre
maryandrade@unifor.br

CARGA HORÁRIA
400

VAGAS
35

DOCUMENTOS PARA INSCRIÇÃO
·Contrato emitido no término da inscrição;
·2 fotos 3x4;
·Modelo de Curriculum Vitae (Clique AQUI para baixar o currículo);
·Diploma e Histórico da Graduação (fotocópia autenticada);
·Carteira de Identidade (fotocópia autenticada ou cópia e original);
·Fotocópia de declaração e/ou indicação do local de trabalho (contracheque, carteira de trabalho);
·Fotocópia de documentos de nível acadêmico (certificados de cursos, congressos, palestras, trabalhos publicados e outros);
·Declaração de quitação da Tesouraria e Biblioteca da UNIFOR para ex-alunos (EXPEDIDA PELA SECRETARIA DA PÓS-GRADUAÇÃO).
HORÁRIO
das 8h00min às 11h40min e das 14h00min às 17h40min
Dias da Semana: Sextas–feiras e Sábados

Periodicidade: quinzenalmente, podendo haver variação devido feriados.

AVALIAÇÃO
Será aprovado em cada disciplina o aluno que obtiver nota mínima 7.0 (sete), numa escala de 0.0 (zero) a 10.0 (dez), em números inteiros ou fracionados, vedado o arredondamento. A freqüência em cada disciplina deverá ser igual ou superior a 75%.

CERTIFICADO
Será conferido ao aluno aprovado em todas as disciplinas e no trabalho final do curso, quite com a Biblioteca e a Tesouraria da UNIFOR.

FORMA DE PAGAMENTO
O pagamento deverá ser efetuado da seguinte forma:

Matrícula e 16 mensalidades no valor de R$ 370,00

O vencimento de cada mensalidade será no último dia útil de cada mês.
SERÁ INDEFERIDA A MATRÍCULA DO ALUNO QUE ESTIVER EM DÉBITO ANTERIOR COM A FUNDAÇÃO.

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CURSO
- A documentação dos candidatos não classificados estará à disposição no prazo máximo de 60 dias, após a divulgação dos resultados.
- Quaisquer alterações no calendário estabelecido serão comunicadas, previamente, ao participante.
- Quaisquer alterações que se fizerem necessárias em relação ao corpo docente obedecerão ao critério da experiência e da qualificação.
- A ordem das disciplinas apresentadas no folder não significa a ordem em que serão ministradas.
- A UNIFOR reserva-se o direito de alterar o período de matrícula e início do Curso, a seu critério, bem como de NÃO realizá-lo caso o número de vagas NÃO seja preenchido.
DISCIPLINAS CORPO DOCENTE
· Bioética e Biodireito
· Comportamento Organizacional
· Direito Ambiental Internacional
· Direito Penal do Meio Ambiente
· Direito Urbanístico e Meio Ambiente
· Gestão Ambiental
· Licenciamento Ambiental EIA /RIMA SISNAMA
· Metodologia do Trabalho Científico
· Política Nacional de Recursos Hídricos
· Proteção Constitucional Ambiental - Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
· Proteção Jurídica da Biodiversidade e Tutela da Fauna e Flora
· Responsabilidade Administrativa Ambiental
· Responsabilidade Civil Ambiental
· Teoria Geral do Direito Ambiental
· Tutela Processual Ambiental
· Zoneamento Ambiental e Gerenciamento Costeiro
· Trabalho de Conclusão de Curso · Alexander Wilckson Cabral Sales, Mestre
· Ana Beatriz Jucá de Queiroz Fiúza, Mestre
· Antonio Cerqueira, Mestre
· Antônio Walber Matias Muniz, Mestre
· Carlos Augusto Fernandes Eufrásio, Mestre
· Carlos Augusto Fernandes Eufrásio, Mestre
· Graziella Batista Moura, Mestre
· Inah Maria de Abreu, Mestre
· Jeovah Meireles, Doutor
· Joyceane Bezerra de Menezes, Doutora
· Márcia Correia Chagas, Doutor
· Maria Lúcia de Castro Teixeira, Especialista
· Mary Lúcia Andrade Correia, Mestre
· Sheila Cavalcante Pitombeira, Mestre
· Sheila Cavalcante Pitombeira, Mestre
· Soraya Gomes Rocha, Mestre


INFORMAÇÕES
Universidade de Fortaleza
Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Secretaria dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu
Bloco B, Sala 18 – Campus da UNIFOR
Av. Washington Soares, 1321
Bairro Edson Queiroz
CEP – 60.811-905
Fortaleza – Ceará
Fone: (85) 3477.3174 e 3477.3178
Fax: (85) 3477.3215
Homepage: http://www.unifor.br
E-mail: latosensu@unifor.br
Enviado por: Mary Andrade

EM FORTALEZA CALAZAR TEM MATADO MAIS DO QUE A DENGUE

EM FORTALEZA CALAZAR TEM MATADO MAIS DO QUE A DENGUE


Diário do Nordeste
Cidade
Fortaleza, Ceará Quinta-Feira 04 de Junho de 2009

Número de cães sacrificados pelo CCZ caiu de 400 para 200, por semana. Estimativa é de que Centro de Controle de Zoonozes alerta para aumento da incidência do calazar e possibilidade de retorno da raiva Com duas mortes confirmadas em Fortaleza e outra em investigação, o calazar já fez mais vítimas que a dengue este ano, ainda sem registro de óbitos. Quadro semelhante ao do ano passado, quando 15 pessoas morreram por calazar. E a dificuldade para atuar na prevenção da doença preocupa o poder público.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), desde setembro do ano passado, quando o juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública, Francisco Martônio de Vasconcelos, atendendo solicitação do Ministério Público, concedeu liminar determinando que o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) se abstenha de exterminar cães sadios e aptos para adoção e esterilize os animais, os riscos de contaminação aumentaram.
Antes da liminar, o CCZ sacrificava cerca de 400 cães por semana. Atualmente, o número está em 200. A SMS avisa que, com mais cães nas ruas, aumenta a probabilidade de o Município voltar a ter casos de raiva canina, e até humana.
Conforme Patrícia Facó, gerente da Célula de Vigilância Ambiental de Risco Biológico da SMS, a estimativa é que Fortaleza tenha cerca de 200 mil cães, sendo 40 mil vadios. Ela diz que, embora a campanha de vacinação da raiva tenha uma ampla cobertura, só vacina cerca de 90% dos cães domiciliados, não contemplando os animais de rua.
Patrícia afirma ainda que, desde o fim da captura de animais, tem aumentado a quantidade de pessoas agredidas por cachorros, aumentando o risco da transmissão da raiva. “Em 2007, 336 foram mordidas e, no ano seguinte, o número já subiu para 519”, afirmou.Ela lembra que a raiva ainda ocorre em cães em municípios vizinhos de Fortaleza e em animais silvestres, não sendo difícil a contaminação de animais na Capital. “Quanto mais cães nas ruas, mais as doenças se espalham”. Fortaleza já está há seis anos sem notificação de raiva animal ou humana. O objetivo da Prefeitura é reverter a situação, de acordo com Patrícia Facó. Ela explicou que, desde que receberam a notificação da liminar, fizeram a defesa, respondendo com dados técnicos e ainda estão aguardando resposta. A Presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), Geusa Leitão, afirmou que os argumentos da Prefeitura contra a liminar são para fazer pirraça e reforçou que considera o sacrifício de cães sadios um genocídio.Segundo ela, a Prefeitura não está cumprindo a determinação da liminar de esterilizar os cães como controle de natalidade. Patrícia Facó assumiu a falta e alegou a falta de recursos para a atividade.

Em investigação

Ontem, em matéria sugerida por meio do Alô Redação, o Diário do Nordeste mostrou a preocupação dos moradores do bairro Jardim das Oliveiras, onde, no último domingo, uma adolescente de apenas 14 anos faleceu com sintomas de leishmaniose visceral. O caso está sendo investigado pela Secretaria de Saúde, mas a mãe da vítima, Virgínia Lane, já apresentou o laudo do exame chamado K-39 positivo (que detecta se a doença é mesmo leishmaniose visceral ou não). Temerosos, alguns moradores estão sacrificando seus animais.
RENATA BENEVIDES
Repórter
Enviado por: Adriana Bastos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

CIDADE: PROJETO POLÊMICO

CIDADE: PROJETO POLÊMICO

Comissão aprova área de interesse ecológico no Cocó

Meio Ambiente:
se o projeto for aprovado, cerca de 15 hectares no Cocó, que fazem parte de um terreno particular, podem ser transformados em Arie (Foto: Cid Barbosa)
Apesar dos protestos dos dois vereadores contrários à proposta, projeto será levado para votação em plenário

Cerca de 15 hectares no Cocó, que fazem parte de um terreno particular, podem ser transformados em área de relevante interesse ecológico (Arie). É o que almeja o Projeto 060/2009 de autoria do vereador João Alfredo (PSOL), que já foi aprovado, ontem, na Comissão de Urbanismo e Meio Ambiente, mas tem sido motivo de polêmica na Câmara Municipal de Fortaleza.

Votaram a favor os vereadores Adelmo Martins (PR), relator da matéria, Gelson Ferraz (PRB) e João Alfredo (PSOL), autor do projeto. Os votos contrários foram de Elpídio Nogueira (PSB) e Magaly Marques (PMDB). O próximo passo é levar o projeto a plenário, apesar dos protestos dos vereadores Elpídio e Magaly, alertando sobre atecnias da proposta. “O que adianta aprovar um projeto que lá na frente não vai prosperar?” indagou o vereador Elpídio Nogueira.

Segundo ele, é louvável a preocupação do vereador João Alfredo com o meio ambiente, mas não se pode passar por cima das leis do País. “Não tem sustentação com relação à legislação ordinária”, observou.

Elpídio se refere ao parágrafo único do artigo 7º do projeto, que prevê que se houver incompatibilidade entre o objeto da Arie e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às limitações administrativas e às condições impostas por esta Lei e pelo Poder Público Municipal, quando da regulamentação, deverá a área ser desapropriada. “Primeiro, a desapropriação é prerrogativa do Poder Executivo e não pode ser determinada por um projeto da Câmara”, argumenta. Ele diz ainda que, com relação a proposta, é interessante saber se há interesse do Poder Executivo e, em segundo lugar, se há recurso para a desapropriação.

Plano Diretor

A vereadora Magaly Marques (PMDB) lembrou que, recentemente, foi aprovado o Plano Diretor de Fortaleza já colocando a área em questão como de interesse ambiental. “Como o Plano Diretor trata-se de uma lei complementar, só poderia ser modificada por outra lei complementar e não por uma ordinária”, avalia.

Outro argumento da parlamentar é com relação a um parecer técnico da geógrafa Vanda Claudino, da UFC, indicando que o terreno é área silvícola. Magaly destaca que o Conselho Regional de Engenharia, Agronomia e Arquitetura do Ceará (Crea) afirmou que a geógrafa não está inscrita no Conselho e não tem Autorização de Responsabilidade Técnica (ART). Já a UFC disse que Vanda poderia sim emitir o parecer técnico.

Com base nesses argumentos, a Comissão de Meio Ambiente aprovou requerimento da vereadora solicitando então à Comissão da OAB respostas para questões sobre a área já estar mencionada no Plano Diretor e qual a avaliação que a entidade faz do parecer técnico ambiental da professora Vanda Claudino Sales sobre o terreno, que diz que é área silvícola.

Segundo o presidente da Comissão de Mobilidade Urbana e Meio Ambiente da OAB, advogado Laércio Noronha, como trata-se de um projeto complexo com mais de 300 páginas e com questões que tratam de meio ambiente, direito imobiliário e urbanismo, a análise será feita por três comissões da OAB e posteriormente será avalizada pelo Conselho Seccional da Ordem.

Ele esperava que a Comissão aguardasse o parecer, mas ontem foi surpreendido com a aprovação do projeto. O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, vereador Joaquim Rocha (PV), disse que o projeto entrou em pauta ontem porque o prazo regimental de 20 sessões já havia expirado e a matéria tinha que ser avaliada logo.
Enviado por Sabrina.

POST DA BLOGUEIRA: A HORA E A VEZ DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

POST DA BLOGUEIRA: A HORA E A VEZ DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Prezados leitores,
Estamos na semana do meio ambiente. Nunca se discutiu tanto o tema educação ambiental como nos dias atuais. As questões climáticas, o aquecimento global, o consumismo e até mesmo os aspectos socioeconômicos culminam no contexto educacional. O ser humano precisa compreender que está mais do que na hora de frear seus impulsos em favor do planeta, da vida na terra.
Vejo a educação ambiental não somente como uma solução ao problema global, mas, sobretudo, como um caminho permanente a ser seguido por todas as gerações. Educar-se ambientalmente não é somente reciclar latinhas e garrafas pet, isto faz parte, é claro, mas é primordial criar-se uma consciência ecológica plena, consistente acerca dos problemas ambientais globais.
Na conferência de Estocolmo, em 1972, foi dado o primeiro alerta sobre a importância da educação ambiental no mundo, e, após, seguiram-se as conferências de Belgrado, em 1975, e Tbilisi, Geórgia em 1977, cuja ” finalidade básica da Educação Ambiental, proposta em Tbilisi, consistia em sensibilizar os indivíduos e a sociedade com vistas à compreensão da complexidade dos ambientes naturais, da interação de suas características biológicas, físicas, sociais, econômicas e culturais, adquirindo, para tanto, conhecimentos, valores, atitudes e habilidades a fim de participarem de forma responsável e eficaz na antecipação e na resolução dos problemas ambientais, desenvolvendo um sentido de responsabilidade e de solidariedade entre países e regiões a fim de garantir-lhes a conservação e melhoria do meio ambiente.” **
Do encontro em Tbilisi, seguiram-se outros: de Moscou, em 1987, Rio 92, no Rio de Janeiro, em Thessaloniki, na Grécia, em 1997, até Joanesburgo, em 2002, quando a Assembléia Geral das Nacões Unidas, instituiu, à cargo da UNESCO, a ” Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável”, cuja duração compreende o período dos anos de 2005 a 2014. A “Década” representa um esforço mundial para a propagação e o aprimoramento da educação ambiental em nível global, uma vez que, ao longo dos encontros anteriores, verificou-se a dificuldade na expansão dos objetivos da educação ambiental desde Estocolmo, em 1972.
Em todas as conferências internacionais realizadas até a implementação da “Década” o tema educação ambiental foi amplamente discutido entre os representantes das Nações participantes, com a finalidade de se chegar ao denominador comum: educação para um desenvolvimento sustentável, englobando-se, para tanto, os universos da educação formal e informal(aquela voltada à comunidade), em todos os níveis de ensino.
A educação ambiental ou educação para o desenvolvimento sustentável deve ser trabalhada todos os dias de nossa vida, com ações e atitudes éticas ambientalmente, com seriedade, com visão holística dos problemas ambientais. É necessário criar uma solidariedade global, um engajamento coletivo a fim de possibilitar ações eficazes nos questionamentos ambientais, sem perder o foco daquilo que se quer atingir a curto, médio e longo prazo.
E não pense que, para educar-se ambientalmente, você terá que ignorar os problemas políticos, econômicos e sociais da sociedade, isto é um engano. Não podemos separar o ambiental do social, eles estão interligados, conectados ao extremo. Somente diminuindo-se as desigualdades sociais teremos certo equilíbrio, certa tranquilidade, mas, isso não é tudo, ainda há muito a ser feito no campo educacional ambiental, muito, muito… Eu já estou começando a fazer a minha parte, e você?
Abraços,
** trecho retirado do artigo de minha autoria e em co-autoria da Profa. Mary Andrade*, minha orientadora da Pós-Graduação da Universidade de Fortaleza, apresentado oralmente durante a VI Semana de Humanidades da Universidade Federal do Ceará, em 27 de abril do corrente ano.DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS.
*Acesse o blog DIREITO AO PLANETA, da Profa. Mary Andrade, inserido nos links favoritos d
Disponível no Blog da Goretti. Acesse o Blog da Goretti. http://blig.ig.com.br/blogdagoretinha
Enviado por Goretti