quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Fecomercio lança 2º Prêmio de Sustentabilidade

Fecomercio lança 2º Prêmio de Sustentabilidade

Federação e Fundação Dom Cabral iniciam segunda edição do Prêmio para estimular práticas sustentáveis e instituir novas formas de relacionamento entre empresas, governo e consumidores.
São Paulo, 20 de outubro de 2010 – Para propor um novo olhar sobre os desafios da sustentabilidade e suas implicações no ambiente empresarial, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), via Conselho de Estudos Ambientais, e a Fundação Dom Cabral (FDC), por intermédio do Centro de Desenvolvimento do Varejo Responsável, aliam-se para a realização do “2º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade”, que nesta edição aborda o tema Princípios do Varejo Responsável.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.fecomercio.com.br/sustentabilidade até 28 de janeiro de 2011. A premiação acontecerá em abril de 2011.

José Goldemberg, presidente do Conselho de Estudos Ambientais da Fecomercio, enfatiza que o intuito da ação é fazer do Prêmio uma referência de boas ideias e práticas para um varejo sustentável. “É a confirmação do compromisso da Fecomercio em auxiliar o desenvolvimento de um comércio mais justo”, observa o físico.
As inscrições e premiação foram distribuídas em três categorias, com algumas subcategorias: Empresa (Microempresa, Pequena/Média Empresa, Grande Empresa e Entidade Empresarial); Órgão Público e Academia (Professor e Estudante). O primeiro colocado de cada categoria/sub-categoria receberá como prêmio um título de previdência correspondente ao valor de R$ 15 mil.

Critérios de avaliação
A escolha dos projetos vencedores seguirá critérios de avaliação como: benefícios sociais, ambientais e econômicos gerados na organização após implantação do projeto, alinhamento da prática relatada com um ou mais princípios fundamentais do Varejo Responsável, número de pessoas, organizações e regiões beneficiadas pelo projeto e a capacidade de aplicação do projeto em outras entidades. Os materiais inscritos serão analisados por uma banca julgadora, formada pelos setores empresarial, público e órgãos públicos.

Princípios do Varejo Responsável
São constituídos por 16 elementos construídos como resultado dos trabalhos de pesquisa e de validação de conteúdo realizados pelo Centro de Desenvolvimento do Varejo Responsável, e que representam uma sugestão de conduta a ser adotado pelas empresas em suas práticas sustentáveis. Conheça no site oficial do prêmio www.fecomercio.com.br/sustentabilidade os detalhes de cada um dos 16 Princípios do Varejo Sustentável.

Compromisso
Atualmente, a responsabilidade corporativa e a sustentabilidade estão entre os temas mais importantes em debate no cenário geral de atuação das empresas, e, com o aumento da conscientização sobre a real situação de desequilíbrio e risco do planeta, a questão alcança novos conteúdos e públicos.
A Fecomercio mantém o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e estimula a comunidade empresarial a abraçar essa causa, com o objetivo de construir uma sociedade mais justa.

Sobre a Fecomercio
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Representa empresas e congrega 152 sindicatos patronais, que abrangem cerca de 700 mil companhias e respondem por 11% do PIB paulista – aproximadamente 4% do PIB brasileiro – gerando em torno de cinco milhões de empregos.

Mais informações:
Assessoria de Imprensa Fecomercio
Enviado por: Thiago Dias

terça-feira, 19 de outubro de 2010

TRF mantém multa da Petrobras por dano ambiental em Santos

TRF mantém multa da Petrobras por dano ambiental em Santos
Da Redação - 16/10/10 - 21:06


Em decisão unânime a 3ª Turma do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) negou provimento ao recurso interposto pela Petrobras (Petróleo Brasileiro S/A) e manteve a condenação por dano ambiental em decorrência de derramamento de produto químico no Porto de Santos (SP). A empresa tentou derrubar a sentença que determinou o pagamento de multa no valor de quase US$ 160 mil.
O acidente aconteceu no terminal marítimo Alemoa, em decorrência de uma falha do equipamento utilizado no bombeamento de combustível do navio petroleiro Amapá. A falha resultou no vazamento de cerca de três mil litros de óleo combustível.
O MPF (Ministério Público Federal) ajuizou uma ação civil pública buscando a condenação da Petrobras ao pagamento de indenização ambiental no valor de US$ 158.489,32, valor mínimo encontrado em trabalho científico elaborado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Em parecer do MPF, a procuradora regional da República da 3ª Região Maria Cristiana Ziouva se manifestou pelo não provimento do recurso. Ela ressaltou que “o que se objetiva no Direito Ambiental não é somente obter uma reparação do dano causado ao final de um processo, mas prevenir a sua ocorrência e reprimir prontamente o ilícito para evitar maiores prejuízos ao meio ambiente, que se deseja equilibrado”.
“Embora não se possa determinar o valor exato do dano em si, pois as consequências serão prolongadas indefinidamente no tempo, fica claro que a quantia atribuída à Ação Civil Pública provém do valor mínimo encontrado em trabalho científico elaborado pela Cetesb, como uma ‘Proposta de Critério para Valoração Monetária por Danos Causados por Derrames de Petróleo ou de seus Derivados no Meio Marinho’”, escreveu a procuradora, justificando o valor da indenização. A empresa pode ainda recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). Com informações do MPF.

Fonte: http://www.observatorioeco.com.br/index.php/trf-mantem-multa-da-petrobras-por-dano-ambiental-em-santos/

Países assinam protocolo sobre transgênicos

Países assinam protocolo sobre transgênicos

Da Redação - 17/10/10 - 19:49
Após seis anos de intensas negociações, as partes do Protocolo de Biossegurança concluíram em Nagoya, no Japão, as bases de um novo tratado, batizado de Protocolo de Nagoya-Kuala Lumpur sobre Responsabilidade e Compensação, um documento suplementar ao Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança. O nome faz referência às duas cidades onde as etapas finais das negociações ocorreram. O novo tratado irá estabelecer regras e procedimentos internacionais de responsabilidade e compensação em caso de danos causados à diversidade biológica resultante de organismos geneticamente modificados. O texto do protocolo complementar foi concluído horas antes da abertura da quinta reunião da Conferência das Partes para o Protocolo de Cartagena (COP-MOP) por um grupo de representantes dos governos, conhecido como Grupo dos Amigos dos co-presidentes sobre Responsabilidade e Compensação, estabelecido pela última reunião do órgão de gestão da COP-MOP em Bonn, Alemanha.
O grupo foi designado para realizar novas negociações que resultassem em um instrumento juridicamente vinculativo sobre responsabilidade e reparação, com a finalidade de apresentar a versão final do documento no quinto encontro.
Durante discurso na abertura da quinta reunião da COP-MOP, o ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Michihiko Kano, afirmou que o acordo sobre uma questão tão controversa e complexa de responsabilidade e reparação, após mais de seis anos, representa um enorme avanço para o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança. “O novo tratado constitui uma boa oportunidade para renovar nossos esforços e enfrentar os desafios da biodiversidade global, a fim de proteger a vida das gerações atuais e próximas.É nosso dever e responsabilidade assegurar para a próxima geração uma riqueza de biodiversidade e estilos de vida que coexistem harmoniosamente com a natureza”, disse o anfitrião.
Para o secretário executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica, Ahmed Djoghlaf, o acordo para aprovar o Protocolo Nagoya-Kuala Lumpur sobre Responsabilidade e Compensação é um marco importante no esforço global para proteger a vida na Terra. “O nome do novo tratado, que inclui cidades dos Hemisférios Norte e Sul, envia uma mensagem política clara e forte, a de que enfrentar os desafios hoje exige uma parceria de cooperação norte-sul, e aponta para uma nova forma de negociação”, disse.
A Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança está em seu quinto encontro. As reuniões anteriores aconteceram em Kuala Lumpur (fevereiro de 2004), Montreal (junho de 2005), Curitiba (março de 2006) e Bonn (maio de 2008). O documento suplementar estará aberto para assinatura na Organização das Nações Unidas em Nova Iorque (EUA) a partir de 7 de março de 2011 até 6 de março de 2012. Com informações do MMA.

Fonte: http://www.observatorioeco.com.br/index.php/paises-assinam-protocolo-sobre-transgenicos/

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Palmito sustentável

Palmito sustentável
Ele é fruto do plantio inteligente, e não da rapina ambiental
- A A +Por Xico Graziano
O Estado de S. Paulo - 09/09/2008

Xico Graziano é secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo e conselheiro do Planeta SustentávelCuidado. O gostoso sabor do palmito pode esconder um amargo crime ambiental. Ladrões da floresta atlântica enfrentam a polícia e sobrevivem graças à negligência do consumidor. Bom seria certificar, no restaurante, a origem da guloseima.
Palmito é o coração das palmeiras, plantas também conhecidas por coqueiros. Os botânicos denominam de meristema apical essa parte mais alta do seu tronco roliço, a gema de crescimento. Desse tecido vegetal, branco e mole, se originam as longas folhas da planta. Ao ser cortado, para servir de alimento, a extração do palmito sentencia à morte a árvore inteira. Decapitada.
Toda palmeira apresenta palmito, embora nem sempre sejam apreciados como alimento. A espécie cujo meristema ganhou maior fama se chama Juçara, uma palmeira nativa da Mata Atlântica. Macio e saboroso, esse palmito explica parte da devastação causada pela ação dos traficantes da mata. Cada tolete de juçara colocado à mesa do consumidor atesta um assassinato da floresta litorânea.
No interior paulista, principalmente nas terras do cerrado do oeste, outra palmeira, a Gariroba, quase acabou dizimada, devido ao amargor supimpa de seu palmito, utilizado numa boa galinhada. Já o Jerivá, esse coqueiro comum cujos cachos se enchem de doces frutinhos amarelos, tem a sorte do palmito insosso. Por isso, resta em paz, agradando à estética e aos verdes periquitos.
A história do palmito na alimentação humana se confunde com o desmatamento do território. A situação começa a mudar quando, recentemente, os agrônomos inventam o cultivo homogêneo das palmeiras, a palmitocultura. Com ajuda do melhoramento genético, selecionam plantas adaptadas às lavouras comerciais, especialmente o açaí, a pupunha e a palmeira real. Aparece assim o palmito sustentável, fruto do plantio inteligente, não da rapina ambiental.
A exploração comercial de palmito da pupunheira, espécie amazônica, mostra a vantagem da precocidade. Plantada a pleno sol, a palmeira recebe o primeiro corte logo aos 18 meses de idade, quando seu palmito apresenta 40 cm de comprimento e bom diâmetro. Seccionado, o caule perfilha em vários filhotes da planta-mãe, elevando a produtividade das colheitas seguintes. Comercializado in natura, virou excelente negócio. Coisa de restaurante chique.
A juçara, ao contrário, detesta sol no período inicial de vida, fato que limita seu cultivo em escala comercial. Sombra e água fresca, solo rico em matéria orgânica, essa é a condição que a natureza sempre lhe ofereceu. Experimentos realizados a partir do plantio sombreado, por debaixo da mata natural, mostram longa espera, perto de 10 anos, para o corte do palmito juçara. Por isso, a recomendação dos órgãos florestais recai sobre seu uso na recuperação das matas ciliares. Ganha a biodiversidade, pois os frutinhos que despencam de seu cacho são muito apreciados pelos animais, pássaros e mamíferos. Ciclo da natureza.
Plantar palmeiras certamente ajuda a combater o assalto da floresta. Muitos pequenos agricultores, especialmente em Goiás, Pará, Bahia e São Paulo, investem no plantio da pupunha. Já em Santa Catarina, o destaque recai na palmeira real, de origem australiana, sempre utilizada como ornamental e, agora, tornada alimento. Sorte da floresta.
Paulista adora palmito. Estima-se que São Paulo consuma 70% do palmito extraído ou produzido no Brasil. As informações nunca se precisam, devido ao comércio ilegal. Apertar a fiscalização policial contra os palmiteiros é imperioso. Os bandidos da floresta se organizam em gangs semelhantes ao crime organizado da metrópole. Jogo duro. Com logística e equipamento adequados, cada ladrão florestal abate até 500 palmeiras por dia. A fraqueza das máfias reside no cozimento do palmito, geralmente efetuado de forma precária, em fábricas sujas e fedorentas escondidas na selva atlântica. Aí mora o perigo do mortal botulismo.
A bactéria Clostridium botulinum encontra condições ideais de reprodução nos vidros dessas nojentas fabriquetas de palmito juçara, produzindo uma toxina terrível para o sistema nervoso. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, a indústria do palmito ocupa o primeiro lugar entre os estabelecimentos que processam alimentos com risco epidemiológico. Cai fora.
Consumo consciente: uma palavra de ordem. Somente com a ajuda dos apreciadores de palmito se poderá romper esse velho ciclo da rapina ambiental. Como? Cada cidadão exigindo a origem do palmito que mastiga na churrascaria. Pressionando seu fornecedor no restaurante, recusando palmito picado, este sempre suspeito. Jamais comprar aquele palmito in natura na beira da estrada. Na dúvida, não pense duas vezes: evite engolir juçara. Troque-o pelo palmito plantado, sustentável.
Dá para trocar o crime ambiental pela cidadania ecológica. O pulo do gato reside no aproveitamento da polpa, não do palmito, da juçara. Ao invés de derrubar a palmeira inteira, matando-a, colhe-se apenas o cacho, para aproveitar anualmente seu fruto. Várias experiências coordenadas pela Fundação e Instituto Florestal se implementam com comunidades tradicionais no entorno do Parque Estadual da Serra do Mar, mostrando a viabilidade dessa nova aptidão da floresta. Falta escala de consumo, capaz de garantir retorno econômico à atividade.
Açaí na tigela virou moda. Mas a juçara, prima-irmã do açaí, mostra polpa igualmente supimpa, com a vantagem de apresentar quatro vezes mais antocianina, substância que combate radicais livres do organismo. Além disso, a juçara nasce na Mata Atlântica, enquanto o açaí vive na Amazônia.
Vem aí a juçara na cuia.
Artigo publicado originalmente no jornal O Estado de S. Paulo em 09/09/2008, na página A2.
Enviado por: Thiago Freitas

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

OPORTUNIDADES DE TRABALHO!!!

17/09/2010 - Oportunidade de trabalho

A Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis) abre 01 (uma) vaga para o cargo de Coordenação do Programa de Unidades de Conservação.

Edital: Clique aqui

Maiores informações:

Falar com Cristine Negrão

Fone: (85) 3318-4911/ E-mail: cristine@aquasis.org

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

Olá amigos e amigas!
Obrigada pela contribuição de vocês com a indicação e votação no blog direitoaoplaneta para o prêmio TOP BLOG. Conseguimos vencer a 1ª etapa graças a vocês que votaram.
A todos o meu muito obrigado!!!!
EcoAbraço.

Mary Andrade