sexta-feira, 29 de maio de 2009

CAMPANHA SOLIDARIEDADE UNIFOR

CAMPANHA SOLIDARIEDADE UNIFOR

Prezados (as) Amigos (as),
A Universidade de Fortaleza, da Fundação Edson Queiroz, lançou campanha para ajudar os desabrigados em razão das chuvas no nosso Estado. Na Secretaria do Curso de Direito (Bloco K) você poderá deixar sua doação (roupas, alimentos não-perecíveis, lençóis, redes, etc)que serão entregues à Cruz Vermelha.
Contamos com sua imprescindível participação, de seus familiares e amigos nesta corrente de solidariedade.
A Unifor também está contribuindo doando parte do valor das inscrições do Vestibular 2009.2.
O seu apoio é indispensável para minimizar a dor e o sofrimento de nossos conterrâneos.
Milhares de pessoas perderam tudo, menos a esperança.
Agradecemos de logo a todos que já contribuíram.
Enviado por: Mary Andrade

SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2009

SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2009

Olhando global para agir local
Com o objetivo de diminuir a degradação ambiental, estimular a sociedade na adoção de novas culturas e práticas ecologicamente sustentáveis, além de proporcionar reflexões sobre o assunto, a Universidade de Fortaleza realiza, nos dias 4, 5 e 6 de junho, a Semana do Meio Ambiente Unifor 2009.

O evento, que contará com seminários, palestras, apresentações artísticas e workshop e CONTINUA com as inscrições abertas. Para participar, os interessados podem fazer no site da UNIFOR / NOTÍCIAS ONLINE / NOTÍCIAS 2009 / SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2009.
Enviado por: Mary Andrade

quarta-feira, 27 de maio de 2009

SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2009

SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2009

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR
Normas de Inscrição na Semana do Meio Ambiente 2009

No ato da submissão da minha inscrição em qualquer um dos eventos, declaro que li, tenho conhecimento e concordo com as regras relacionadas abaixo, sobre as quais não cabem recursos nem reclamações posteriores.

1. INSCRIÇÃO

O ato da inscrição é o momento em que o participante confirma no link recebido em seu e-mail a validação do formulário preenchido no sistema.
O participante terá que preencher o campo com seu NOME COMPLETO SEM ABREVIAÇÕES para validação de seu certificado.
A inscrição terá que ser confirmada e validada em até 1h após solicitada. Sem esta confirmação, sua inscrição NÂO será validada e você perderá as vagas reservadas no formulário de inscrição. Confirme e valide sua inscrição clicando no link enviado para o seu e-mail cadastrado.
Em caso do participante fazer uma nova inscrição ou alguma alteração, TODA a palestra ou conferência anteriormente selecionada na inscrição anterior será automaticamente descartada, devendo ser preenchido novamente o campo de escolha de palestra ou conferência.
Até 48 horas antes da data de fechamento das inscrições, não haverá mais a possibilidade de alteração, tanto dos dados pessoais como da programação de palestras agendadas.
O participante deverá imprimir a tela de confirmação e validação para consultar as palestras selecionadas.

2. CERTIFICADOS

1.O certificado de participação de cada evento estará disponível na WEB, para cada inscrito, não sendo permitida nenhuma alteração dos dados do inscrito após o fechamento da inscrição.
2.O certificado será fornecido em formato padrão sem possibilidades de alteração no seu layout, texto, conteúdo e demais propriedades.
3.Os certificados estarão disponíveis no site da Unifor de 01 de JULHO de 2009 até 30 de JULHO de 2009 APÓS ESSA DATA NÃO HAVERÁ MAIS EMISSÃO DE QUALQUER CERTIFICADO NEM POSSIBILIDADE DE ACESSO.
4.A impressão do certificado é de responsabilidade do participante.
5.O certificado só será emitido para o participante que cumprir rigorosamente todas as exigências estabelecidas para cada evento em que ele venha se inscrever.

3. RETIRADA DO CRACHÁ
Retirar o crachá na Biblioteca Central a partir das 18:00 hs do dia 04 de junho de 2009 até 12:00 horas do dia 05 de junho.

4.FREQÜÊNCIA E EMISSÃO DE CERTIFICADO

4.1 - O inscrito deverá registrar sua presença em uma lista de assinatura no final de cada dia do evento.
4.2 - É de responsabilidade do inscrito o registro de sua freqüência, não cabendo recursos ou reclamações se essa não estiver registrada no sistema de controle.
4.3 - Somente poderão emitir o Certificado os participantes que comparecer por no mínimo 2 dias do evento.

5. INFORMAÇÕES:

Para quaisquer informações, o inscrito deverá se dirigir à Secretaria do Curso de Engenharia Ambiental, fone: 34773337 e 34773182.

6. Programação

4 de junho, quinta, Teatro Celina Queiroz
19:00 Entrega das credenciais
19:30 Apresentação da Cia de Dança da UNIFOR: "Consciência"
Coreógrafa: Profª Andrea Castro
Coordenadora da Cia de Dança da Unifor
Bailarinos: Felipe Augusto de Araújo Teixeira
Manuella Martha Costa Matos Figlioulo
Emanoelle Cristine de Souza Diniz Campos
Vanessa Gomes Leite
20:00 Solenidade de abertura
20:30 Palestra: Administração e Meio Ambiente
Prof. Cleber José Cunha Dutra -Unifor-CCA


5 de junho, sexta, Auditório da Biblioteca Central

08:30 Palestra: Ecodesenvolvimento tecnológico - Isso existe?
Engª Christina Bianchi - CREA-CE
09:30 Palestra: A Inter relação da saúde e ambiente em uma abordagem ecossistêmica
Profª Dra. Maria do Socorro Vieira Lopes-Unifor
10:30 Filme e comentários: A CARNE É FRACA - 54min.
Instituto Nina Rosa
Debatedoras: Profª Márcia Thelma Marino-Unifor-CCT
Profª Mary Lúcia Andrade Correia-CCJ
Profª Maria Angelina S. Medeiros-Unifor-CCS.

Intervalo para almoço

14:30 Mesa Redonda: Poluição Sonora
Presidenta: Profª Francisca Magnólia D H Bezerra
Debatedores:Maj. PM Fernando Rocha Albano-PMF
Dr. José Francisco de Oliveira Filho-PGJ
Júlio César Costa-SEMAM
Profª. Sheila Pitombeira-Unifor-CCJ
Francisco Aurélio Chaves Brito-SEMAM
Engª Augusta Mª A. Quaresma-SEMACE

16:30 Palestra: Humanas e Meio Ambiente
Profª Sylvia Cavalcante-Unifor-CCH
17:30 Palestra: Direito e Meio Ambiente
Profª Sheila Pitombeira-Unifor-CCT

18:30 Palestra: Tecnologia e Meio Ambiente
Prof. Francisco Alexandre Rocha Pinto-SEMACE

6 de junho, sábado
07:30 Visita Técnica: Fábrica da YPIÓCA e a reserva ecológica particular Lagoa da Encantada. Serão disponibilizadas 40 vagas

*A programação é preliminar, estando sujeita a alterações.
Enviado por: Mary Andrade

ENCONTROS CIENTÍFICOS 2009

ENCONTROS CIENTÍFICOS 2009


Abertas as inscrições para os encontros de Iniciação à Pesquisa, de Iniciação à Docência e de Pesquisa e Pós-Graduação A Universidade recebe a partir de 5 de maio as inscrições para participação nos encontros científicos 2009. Podem participar professores e alunos da Universidade e de outras instituições. Os melhores trabalhos de cada área vão receber diploma de menção honrosa e concorrerão ao sorteio de um notebook. O modelo do trabalho a ser inscrito já está disponível no endereço eletrônico www.unifor.br/encontros.
Todo os anos, a Unifor realiza em outubro os Encontros de Iniciação à Pesquisa, de Iniciação à Docência e de Pesquisa e Pós-Graduação. Trata-se de um grande mural científico para apresentar os resultados de pesquisas desenvolvidas nas diversas áreas do conhecimento. Esses eventos promovem uma maior integração com a sociedade, estreitam a relação entre os frutos da pesquisa produzida no universo acadêmico e a comunidade e promovem interação entre pesquisadores de diversas instituições, professores, alunos e visitantes.
Mais informações podem ser obtidas no site www.unifor.br/encontros.
Enviado por: Mary Andrade

quinta-feira, 21 de maio de 2009

CONVITE PARA PALESTRA COM O SR. BISMARK MAIA – SECRETÁRIO DE TURISMO DO CEARÁ

Olá pessoal!
Bom Dia!
Convido a todos a assistirem a presente palestra, que muito nos esclarecerá sobre os projetos turísticos no Ceará. Esta palestra é imperdível! Contamos com a participação de todos vocês.
Atenciosamente,
Profª. Mary Andrade
CONVITE PARA PALESTRA COM O SR. BISMARK MAIA – SECRETÁRIO DE TURISMO DO CEARÁ
CURSOS DE TURISMO E TURISMO & HOTELARIA PROMOVERÃO UMA PALESTRA COM O SR. BISMARK MAIA, SECRETÁRIO DE TURISMODO ESTADO DO CEARÁ.


No dia 25/05 (2a feira), das 19h30m às 22h,
os cursos de Turismo e Turismo &Hotelaria promoverão uma palestra com o Sr. Bismark Maia, Secretário de Turismodo Estado do Ceará, no Auditório Celina Queiroz. Serão apresentados na palestraos projetos de duas obras que irão render ao Estado um diferencial em relação aoutros destinos turísticos: o Centro de Eventos do Ceará, antiga demanda dosetor turístico local, e o Acquário Ceará, primeiro aquário internacional daAmérica Latina, além das políticas públicas da Secretaria de Turismo -SETUR-Ce.
Atenciosamente,
Profa. Cristiane Buhamra Abreu
Coord. dos cursos de Turismo e Turismo & Hotelaria
Postado por: Mary Andrade

quarta-feira, 20 de maio de 2009

CONGRESSO AMBIENAL EXPO 2009

CONGRESSO AMBIENAL EXPO 2009


O Congresso AmbientalEXPO 2009 irá abordar soluções, tecnologias e tendências para Saneamento e Meio Ambiente sendo o local ideal para a atualização profissional, conhecer mais profundamente temas específicos e de viabilização de projetos de infra-estrutura para saneamento.
O Congresso tem a coordenação técnica da ABDIB - Associação Brasileira de Infra-estrutura e Indústrias de Base e está sendo desenvolvido com a participação ativa do conselho consultivo, formado por entidades representativas, como: CNI, ABCON, ABCE (Energia), ABCE (Engenheiros), ASFAMAS, AESBE, SELURB, CBIC e SINAENCO. Irá abordar soluções, tecnologias e tendências para Saneamento e Meio Ambiente sendo o local ideal para a atualização profissional, conhecer mais profundamente temas específicos e de viabilização de projetos de infra-estrutura para saneamento.
O foco de soluções e a discussão de desafios futuros apresentados por especialistas renomados fará com que o Congresso Ambiental Expo torne-se referência em conteúdo educacional para o empresariado e governo, que tem inúmeras oportunidades trazidas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Data e Local: 30/06 a 02/07 de 2009 - Anhembi, São Paulo.
Programação: Clique aqui
Maiores informações: Site do evento
Informações: http://www.ambientalexpo.com.br/Congresso/

CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROECOLOGIA

CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROECOLOGIA


O objetivo de tal realização está focado na promoção dos princípios da Agroecologia a partir do intercâmbio dos saberes técnico, científico e popular dos atores e entidades participantes, com vistas a construir e consolidar uma ampla rede de articulação na América Latina em torno de questões fundamentais do desenvolvimento rural, notadamente aquelas que mais afligem a agricultura familiar. Com base nessa premissa e adotando-se uma perspectiva histórica, o tema central dos congressos será: "Agricultura Familiar e Camponesa: experiências passadas e presentes construindo um futuro sustentável".

Data e Local: 09 a 12 de novembro de 2009, Cidade de Curitiba.

Envio de trabalhos científicos (resumo expandido) até o dia 31/05/09

Áreas Temáticas dos trabalhos: Clique aqui

Programação: Clique aqui
Maiores informações: Site do evento

Informações: http://www.agroecologia2009.org.br/modules/conteudo/conteudo.

sábado, 16 de maio de 2009

CONSUMO X AMBIENTE

CONSUMO X AMBIENTE

Debate compara velocidade da expansão da economia e capacidade de regeneração dos recursos naturais
SÃO PAULO - Vários estudos têm alertado que tanto a população da Terra quanto seus níveis de consumo crescem mais rapidamente do que a capacidade de regeneração dos sistemas naturais. Um dos mais recentes, o relatório Planeta Vivo, elaborado pela ONG internacional WWF, estima que atualmente três quartos da população mundial vivem em países que consomem mais recursos do que conseguem repor. Só Estados Unidos e China consomem, cada um, 21% dos recursos naturais do planeta. Até 1960, a maior parte dos países vivia dentro de seus limites ecológicos. Em poucas décadas do atual modelo de produção e consumo, a humanidade exauriu 60% da água disponível e dizimou um terço das espécies vivas do planeta. Segundo o estudo do WWF, o colapso ambiental pode custar ao mundo US$ 4,5 trilhões por ano em reparações. E, apesar das promessas de que o crescimento do PIB reduziria a pobreza, as desigualdades econômicas se mantêm: a cada US$ 160 produzidos no mundo, só US$ 0,60 chegam efetivamente aos mais pobres. "O argumento de que o crescimento econômico é a solução já não basta. Não há recursos naturais para suportar o crescimento constante. A Terra é finita e a economia clássica sempre ignorou essa verdade elementar", afirma o ecoeconomista Hugo Penteado, autor do livro Ecoeconomia - Uma Nova Abordagem. Penteado não está sozinho. A urgência dos problemas ambientais e suas implicações para a economia das nações têm sido terreno fértil para o desenvolvimento da ecoeconomia, ou economia ecológica. Assim como as críticas ao PIB, a ecoeconomia não é exatamente nova. Seus principais expoentes começaram a surgir na década de 1960. Hoje, estão paulatinamente ganhando projeção graças à visibilidade que o tema sustentabilidade conquistou. Para essa escola, as novas métricas para medir o crescimento da economia não bastam, embora sejam bem-vindas em um processo de transição. Para a ecoeconomia, é preciso parar de crescer em níveis exponenciais e reproduzir - ou "biomimetizar" - os ciclos da natureza: para ser sustentável, a economia deve caminhar para ser cada vez mais parecida com os processos naturais. "A economia baseada no mecanicismo não oferece mais respostas. É preciso encontrar um novo modelo, que dê respostas a questões como geração de empregos, desenvolvimento com qualidade e até mesmo uma desmaterialização do sistema. Vender serviços, não apenas produtos, e também produzir em ciclos fechados, sem desperdício", afirma Paulo Durval Branco, professor da Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade (Escas).

Segundo Branco, embora as empresas venham repetindo a palavra sustentabilidade como um mantra, são pouquíssimas as que fizeram mudanças efetivas em seus modelos de negócio. O desperdício de matérias-primas, o estímulo ao consumismo e a obsolescência programada (bens fabricados com data certa para serem substituídos ) ainda ditam as regras. "Mesmo nas companhias que são consideradas vanguarda em sustentabilidade, essas questões não estão sendo observadas. O paradigma vigente é crescer, conquistar mais consumidores, elevar o lucro do acionista."
Estacionária
Outro pilar da ecoeconomia é a defesa do estado estacionário - conceito reformulado pelo economista Herman Daly, da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, com base nas ideias de John Stuart Mill, um dos pais da economia política do século 19. Daly, que foi economista sênior do departamento de Meio Ambiente do Banco Mundial, defende que "a economia sustentável deve, em algum ponto, parar de crescer. Embora isso não signifique, necessariamente, parar de se desenvolver." A transição rumo à economia sustentável proposta por Daly implica eliminar o fator quantidade. A produção de bens seria limitada à necessidade de reposição dos itens. Produtos de vida mais longa poderiam ser substituídos mais lentamente, com menor impacto sobre os recursos naturais. Nesse cenário, o fabricante prestaria serviços vinculados a bens alugados, como manutenção, recolhimento e reciclagem ao fim de sua vida útil. No setor financeiro, a ausência de crescimento provavelmente faria que os juros caíssem. E também traria mudanças no alvo do sistema tributário. "Me parece razoável taxar o que queremos evitar, o esgotamento de recursos e a poluição, e deixar de taxar o que mais queremos, a renda."
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid370935,0.htm
Enviado por: Juliana de Melo

UM 'NOVO PIB' EM GESTAÇÃO

UM 'NOVO PIB' EM GESTAÇÃO








Especialistas buscam uma reformulação da medida de riqueza que leve em conta ambiente e qualidade de vida
Andrea Vialli, de O Estado de S. Paulo
quinta-feira, 14 de maio de 2009, 21:04 Online






SÃO PAULO - Após anos de críticas à forma usada para medir o Produto Interno Bruto (PIB), organismos internacionais devem receber no próximo mês um relatório com sugestões para mudar os parâmetros de cálculo do desempenho econômico dos países. Em época de crise financeira e desaceleração da economia no mundo, a proposta é elaborar um indicador que, além de somar a atividade econômica, considere as condições de vida da população e índices relacionados a sustentabilidade e preservação de recursos naturais. "A crise colocou em xeque muitos conceitos, entre eles o de que crescimento econômico se traduz em bem-estar", avalia Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos. Uma das ideias de revisão do PIB está em andamento desde meados do ano passado. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, encomendou a um grupo de 27 renomados especialistas, entre eles os ganhadores do prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz (2001) e Amartya Sen (1998), uma reforma da métrica. Matemáticos, estatísticos, economistas ambientais e estudiosos da pobreza reforçam o time, que ficou conhecido como Comissão Stiglitz-Sen. A comissão trabalha em três frentes. Uma delas busca atualizar o PIB padrão, de modo que a medida se torne mais abrangente e mais relevante para os formuladores de políticas públicas. Outra tenta incorporar novas medidas de sustentabilidade ambiental aos dados e, assim, mensurar o impacto da economia sobre os ecossistemas. Por último, o grupo trabalha na criação de novos indicadores para avaliar qualidade de vida e bem-estar. As críticas ao PIB remontam à década de 1960 e, pela primeira vez desde o pós-guerra, ganha força a proposta de medir o progresso econômico em novas bases. O relatório que está sendo preparado deve ser entregue à Organização das Nações Unidas (ONU) e outros organismos internacionais, como a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI). "Vai ser uma nova forma de fazer a contabilidade das nações, que permitirá que os resultados do desempenho econômico sejam medidos de uma maneira melhor que a atual. O PIB que conhecemos é precário", afirma José Eli da Veiga, professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e autor do livro Desenvolvimento Sustentável - O Desafio do Século XXI.
Modelo Ultrapassado
As críticas ao PIB como medida do crescimento econômico existem desde que ele passou a ser amplamente utilizado pelos países, no Pós-Guerra. Um de seus formuladores, o economista Simon Kuznets, chegou a admitir as limitações da métrica na década de 1970. Em 2004, um encontro internacional de estatísticos organizado pela OCDE lançou as bases para que o movimento anti-PIB, hoje conhecido como Beyound GDP (Além do PIB, em inglês) se disseminasse pelo mundo e culminasse no pedido de Sarkozy aos economistas. "A discussão é irreversível e palpável porque é preciso encontrar instrumentos mais eficientes para medir o progresso e o nível de bem-estar dos países, que levem em consideração temas urgentes como saúde, pobreza, mudanças climáticas e a dilapidação dos recursos naturais", avalia Young, do Instituto Ethos. A economista americana Hazel Henderson levantou críticas ao modelo do PIB há pelo menos 20 anos. Segundo ela, o critério da riqueza per capita disfarça as desigualdades vigentes - pois a métrica do PIB apenas soma o resultado da atividade econômica sem levar em conta as chamadas externalidades - os custos social e ambiental envolvidos na produção da riqueza por um país. Um exemplo claro do que fala Henderson é o caso das grandes catástrofes e desastres ambientais: hoje, eles acabam sendo positivos para o crescimento do PIB, porque a reconstrução das regiões afetadas por tais eventos extremos movimenta o setor de serviços e, consequentemente, gera empregos. Outro exemplo é a natureza do negócio. Uma mineradora pode contribuir para o PIB com a extração de minério, mesmo às custas da degradação dos recursos naturais, o que pode comprometer para sempre uma cidade e as pessoas que vivem ali. Além disso, o PIB só contabiliza o fluxo de mercadorias, e não os estoques de bens já produzidos. Além da França, o Reino Unido também reforçou o coro sobre a necessidade de uma nova métrica. No entanto, ainda deve levar algum tempo para que esses novos parâmetros sejam assimilados e adotados como padrão. "É muito difícil prever. A ONU terá de assumir a elaboração dos indicadores. A expectativa é de que o relatório da Comissão Stiglitz-Sen desencadeie um processo nas organizações internacionais", explica Veiga.
http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid370940,0.htm
Enviado Por: Juliana de Melo

sexta-feira, 15 de maio de 2009

CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM JOÃO PESSOA

CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM JOÃO PESSOA









Com o objetivo de esclarecer a sociedade sobre os avanços e conquistas no campo da Educação Ambiental e conservação da biodiversidade, a Universidade Federal da Paraíba vai realizar o I Congresso Nacional de Educação Ambiental e o III Encontro Nordestino de Biogeografia. O Evento será em João Pessoa, Campus I da UFPB, no período de 10 a 14 de junho de 2009. São esperados 60 palestrantes convidados e 1.500 congressistas. Pesquisadores, professores e educadores ambientais vão apresentar centenas de trabalhos, registrando o que há de mais novo e eficaz para a conservação e preservação ambiental. O meio ambiente é um tema que vem sendo tratado, a mais de 40 anos, por diversas instituições representativas da sociedade, como órgãos governamentais, não governamentais, empresas privadas e setores organizados da sociedade civil. Contudo, o modelo econômico global reúne forças infinitamente maiores do que aquelas até então mobilizadas para conservação dos recursos naturais, perpetuação da biodiversidade e garantir condições ambientalmente e socialmente dignas para as populações humanas. Existem no Brasil dezenas de redes integradas em defesa do meio ambiente, mobilizando o coletivo social e tomando atitudes em defesa do meio ambiente. Contudo, com relação a eficácia, os resultados estão muito aquém do esperado. O Evento é mais uma realização da Universidade Federal da Paraíba, em parceria com outra instituições. A GS Consultoria Ambiental é a empresa organizadora do Congresso.
O ambiente de discussões científicas, acadêmicas e técnicas será enriquecido com a realização simultânea do III Encontro Nordestino de Biogeografia, reunindo geógrafos, biogeógrafos, biólogos, químicos, engenheiros, ecologistas, arquitetos, paisagistas e representantes de áreas afins. Há grande expectativa entre os participantes acerca das experiências relatadas nos livros expostos e projetos executados. A seleção dos trabalhos está aos cuidados da Comissão Científica, cujos integrantes são conceituados pesquisadores de diversas instituições do Brasil.
Serviço: www.gsplanejamento.com e (83) 3243-7264 ou (83)...
e-mail: gs_consultoria@yahoo.com.br
Fonte: http://www.gsplanejamento.com/3.htm

quinta-feira, 14 de maio de 2009

USE ENERGIA, ENRIQUEÇA E SALVE O PLANETA

USE ENERGIA, ENRIQUEÇA E SALVE O PLANETA.


John Tierney
10/05/2009

Quando o primeiro Dia da Terra aconteceu, em 1970, os ambientalistas norte-americanos tinham uma boa razão para se sentirem culpados. A riqueza do país e a tecnologia avançada pareciam tão ruins para o planeta que chegaram a aparecer numa famosa equação desenvolvida pelo ecologista Paul Ehrlich e pelo físico John P. Holdren, hoje conselheiro científico do presidente americano Barack Obama. A equação deles era: I = PRT. Isso significa que o impacto ambiental é igual à população multiplicada pela riqueza multiplicada pela tecnologia. Proteger o planeta parecia exigir menos pessoas, menos riqueza e tecnologias mais simples - o mesmo tipo de transformação social e revolução energética defendidos em muitos comícios relacionados ao Dia da Terra da última quarta-feira. Porém, para cientistas pesquisadores do meio ambiente, muita coisa mudou desde a década de 1970. Com os benefícios de seus esclarecimentos e equações melhoradas, vou fazer algumas previsões: 1. Não haverá nenhuma revolução verde no campo energético ou coisas do tipo. Nenhum líder, lei ou tratado irá mudar radicalmente as fontes energéticas para as pessoas e as indústrias nos Estados Unidos ou em outros países. Nenhuma recessão ou depressão irá causar mudanças duradouras na paixão dos consumidores de consumir energia, ganhar dinheiro e adquirir novas tecnologias - e isso, acredite ou não, é uma boa notícia, pois... 2. Quanto mais ricos todos ficam, mais verde será o planeta no longo prazo. Entendo que esta segunda previsão parece ser difícil de acreditar se considerarmos a quantidade de carbono despejada na atmosfera hoje pelos americanos e as projeções do aumento dessas emissões na Índia e na China, à medida que esses países enriquecem. Tais projeções facilitam deduzir que a riqueza e a tecnologia causam mais danos ao meio ambiente. No entanto, apesar da poluição aumentar quando um país se industrializa, à medida que as pessoas enriquecem, elas podem bancar água e ar mais limpos. Elas começam a usar fontes de energia que utilizam menos carbono - não só porque elas se preocupam com o aquecimento global. O processo de "descarbonização" começou muito antes do nascimento de Al Gore. A velha teoria I = PRT ("a riqueza é ruim") pode ter feito algum sentido intuitivo, mas não casa com os dados analisados desde aquele primeiro Dia da Terra. Na década de 1990, pesquisadores perceberam que os gráficos envolvendo o impacto ambiental não produziam uma linha ascendente simples à medida que o país enriquecia. A linha frequentemente sobe, se estabiliza, e depois reverte de forma descendente, formando uma figura como um arco ou um "U" invertido - chamado curva de Kuznets. Em dezenas de estudos, pesquisadores identificaram curvas de Kuznets para uma variedade de problemas ambientais. Existem exceções para a tendência, especialmente em países com governos incompetentes e sistemas deficientes de propriedade privada. Porém, em geral, enriquecer significa eventualmente ficar mais verde. À medida que a renda sobe, as pessoas geralmente focam, antes de tudo, em limpar sua água. Depois é a vez dos poluentes do ar, como o dióxido de enxofre. Com o aumento da riqueza, as pessoas consomem mais energia, entretanto, elas preferem fontes energéticas mais eficientes e limpas - vão de madeira, carvão e petróleo, para gás natural e energia nuclear, progressivamente emitindo menos carbono por unidade de energia. Essa tendência de "descarbonização" global tem ocorrido num ritmo notavelmente estável, desde 1850, segundo Jesse Ausubel, da Rockefeller University, e Paul Waggoner, da Estação Experimental de Agricultura de Connecticut. "Quando você tem muitos edifícios cheios de computadores operando ao mesmo tempo, a energia entregue tem de ser bastante limpa e compacta", argumentou Ausubel, diretor do Programa para o Ambiente Humano da Rockefeller. "A tendência de longo prazo é em direção ao gás natural e à energia nuclear, ou energia solar, se possível. Se o sistema energético evoluir nessa tendência, a maioria do carbono será eliminada até 2060 ou 2070". Todavia, o que dizer sobre todo o dióxido de carbono, cuspido hoje pelos americanos, que se desloca para suas McMansões? Bem, é verdade que os moradores de subúrbios americanos emitem mais gases do efeito estufa se comparados a maioria das outras pessoas do mundo (apesar dos nova-iorquinos não serem muito diferentes de outras zonas urbanas ricas). No entanto, os Estados Unidos, e outros países ocidentais, parecem estar próximos do topo de uma curva de Kuznets em relação às emissões de carbono, prontos para começar a alegre descida curva abaixo. A quantidade de carbono emitida pelo cidadão americano médio tem permanecido estável pelas últimas décadas. Além disso, as emissões de carbono per capita começaram a declinar em alguns países, como a França. Alguns pesquisadores calculam que o ponto de mudança pode chegar quando a renda per capita de um país atinge US$ 30 mil, mas isso pode variar amplamente, dependendo do tipo de combustível disponível. Nesse meio tempo, mais carbono está sendo eliminado da atmosfera pelas florestas em expansão nos Estados Unidos e outros países ricos. O desmatamento também segue uma curva de Kuznets. Em países pobres, as florestas são desmatadas para fornecer combustível e área de cultivo. Porém, à medida que as pessoas enriquecem e obtêm melhorias tecnológicas em relação à agricultura, os campos tendem a se transformar em áreas florestais. Obviamente, mesmo se o impacto dos países ricos nas emissões de gases do efeito estufa diminuir, ainda haverá um aumento das emissões de carbono pela China, Índia e outros países, os ascendentes na curva de Kuznets. Apesar desse prospecto ter o lobby de ambientalistas para a restrição dos gases do efeito estufa, alguns economistas temem que um tratado global possa, no fim das contas, prejudicar a atmosfera ao diminuir o ritmo do crescimento econômico e, portanto, prolongar o tempo necessário para os países pobres atingirem o ponto de mudança na curva. Então, portanto, existem tantas razões para achar que países em diferentes estágios na curva de Kuznets podemssam chegar a concordar na aplicação dessas restrições? O tratado de Kyoto não transformou a indústria nem os consumidores europeus. Apesar de que alguns ambientalistas americanos esperam que a combinação da crise econômica e um novo presidente possa deflagrar uma nova era de austeridade energética e energia verde, o senhor Ausubel afirma que eles esperam o reverso da história. Nos últimos séculos, disse ele, nada alterou drasticamente as tendências de longo prazo na forma como os americanos produzem ou usam energia - nem a Grande Depressão, nem as guerras mundiais, nem a crise energética dos anos 1970, nem os grandiosos programas para produzir energia alternativa. "Sistemas energéticos evoluem com uma lógica própria, gradualmente. Eles não se transformam de repente em algo diferente", explicou Ausubel. Esse não é um discurso muito empolgante para ser dito no Dia da Terra. Porém, no longo prazo, a curva de Kuznets é mais confiável que uma revolução
Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/05/10/ult574u9331.jhtm
Enviado por: Telêmaco Pinto

COMUNIDADE ALEMÃ DECIDE TER UMA VIDA SEM AUTOMÓVEIS E VIRA REFERÊNCIA

COMUNIDADE ALEMÃ DECIDE TER UMA VIDA SEM AUTOMÓVEIS E VIRA REFERÊNCIA
Elisabeth Rosenthal

Em Vauban (Alemanha)
Os moradores desta comunidade afluente são pioneiros suburbanos. Eles superaram a maioria das mães que levam os filhos para jogar futebol ou executivos que fazem todos os dias o trajeto dos subúrbios até o centro da cidade: essas pessoas abriram mão dos seus carros.Estacionamentos de rua, driveways (pequena estrada que vai geralmente da entrada da garagem até a rua) e garagens são, em geral, proibidas neste novo distrito experimental na periferia de Freiburg, perto da fronteira com a Suíça. Nas ruas de Vauban os carros estão totalmente ausentes - com exceção da rua principal, por onde passa o bonde para o centro de Freiburg, e de umas poucas ruas na zona limítrofe da comunidade. A propriedade de automóveis é permitida, mas só há dois locais para estacionamento - grandes garagens localizadas no limite da comunidade, onde os proprietários compram uma vaga, por US$ 40 mil, juntamente com uma casa.Como resultado, 70% das famílias de Vauban não têm automóveis, e 57% venderam o carro para se mudarem para cá. "Quando eu tinha carro, estava sempre tensa. Desta forma sou muito mais feliz", afirma Heidrun Walter, profissional de mídia e mãe de dois filhos, enquanto caminha pelas ruas cercadas de verde, onde o ruído das bicicletas e a conversa das crianças que passeiam abafam o barulho ocasional de um motor distante.Vauban, que foi concluída em 2006, é um exemplo de uma tendência crescente na Europa, nos Estados Unidos e em outros locais. Trata-se da separação entre a vida suburbana e a utilização de automóveis, como parte integrante de um movimento chamado de "planejamento inteligente". Os automóveis são um fator de coesão dos subúrbios, onde as famílias de classe média de Chicago a Xangai costumam construir as suas residências. E, isso, segundo os especialistas, consiste em um grande obstáculo para os atuais esforços no sentido de reduzir drasticamente as emissões de gases causadores do efeito estufa que saem pelos canos de descarga, com o objetivo de reduzir o aquecimento global. Os carros de passageiros são responsáveis por 12% das emissões de gases causadores do efeito estufa na Europa - uma proporção que só está aumentando, segundo a Agência Ambiental Europeia -, e por até 50% em algumas áreas dos Estados Unidos. Embora nas duas últimas décadas tenha havido tentativas de tornar as cidades mais densas e mais propícias para as caminhadas, os planejadores urbanos estão levando agora esse conceito para os subúrbios e concentrando-se especificamente em benefícios ambientais como a redução de emissões. Vauban, que tem 5,500 habitantes e uma área aproximada de 2,6 quilômetros quadrados, pode ser a experiência mais avançada em vida suburbana com baixa utilização de automóveis. Mas os seus preceitos básicos estão sendo adotados em todo o mundo em tentativas de tornar os subúrbios mais compactos e mais acessíveis ao transporte público, com menos espaço para estacionamento. Segundo essa nova abordagem, os estabelecimentos comerciais situam-se ao longo de calçadões, ou em uma rua principal, e não em shopping centers à beira de uma auto-estrada distante. "Todo o nosso desenvolvimento desde a Segunda Guerra Mundial esteve concentrado no automóvel, e isso terá que mudar", afirma David Goldberg, funcionário da Transportation for America, uma coalizão de centenas de grupos nos Estados Unidos - incluindo instituições ambientais, prefeituras e a Associação Americana de Aposentados - que estão promovendo novas comunidades que sejam menos dependentes dos carros. Goldberg acrescenta: "A quantidade de tempo que se passa ao volante de um carro é tão importante quanto possuir um automóvel híbrido". Levittown e Scarsdale, subúrbios de Nova York com casas de áreas enormes e garagens privadas, eram os bairros dos sonhos na década de 1950, e ainda atraem muita gente. Mas alguns novos subúrbios podem muito bem lembrar mais Vauban, não só nos países desenvolvidos, mas também no mundo subdesenvolvido, onde as emissões da frota cada vez maior de carros particulares da crescente classe média estão sufocando as cidades. Nos Estados Unidos, a Agência de Proteção Ambiental está promovendo as "comunidades com número reduzido de carros", e os legisladores estão começando a agir, apesar de que com cautela. Muitos especialistas acreditam que o transporte público que atende aos subúrbios desempenhará um papel bem maior em uma nova lei federal de transporte aprovada neste ano, afirma Goldberg. Nas legislações anteriores, 80% das apropriações destinavam-se, por lei, a auto-estradas, e apenas 20% a outras formas de transporte. Na Califórnia, a Associação de Planejamento da Área de Hayward está desenvolvendo uma comunidade semelhante a Vauban chamada Quarry Village, nos arredores de Oakland. Os seus moradores podem ter acesso sem carro ao sistema de trânsito rápido da Área da Baía e ao campus da Universidade Estadual da Califórnia em Hayward.
Sherman Lewis, professor emérito da universidade e líder da associação, diz que "mal pode esperar para mudar-se" para a comunidade, e espera que Quarry Village possibilite que ele venda um dos dois automóveis da família e, quem sabe, até mesmo os dois. Mas o atual sistema ainda conspira contra o projeto, diz ele, observando que os bancos imobiliários temem uma queda do valor de revenda de casas de meio milhão de dólar que não têm lugar para carros. Além disso, a maior parte das leis de zoneamento urbano dos Estados Unidos ainda exige duas vagas para automóveis por unidade residencial. Quarry Village obteve uma isenção dessa exigência junto às autoridades de Hayward. Além disso, geralmente não é fácil convencer as pessoas a não terem carros. "Nos Estados Unidos as pessoas são incrivelmente desconfiadas em relação a qualquer ideia de não possuir carros, ou mesmo de ter menos veículos", diz David Ceaser, co-fundador da CarFree City USA, que afirma que nenhum projeto suburbano do tamanho de Vauban banindo os automóveis teve sucesso nos Estados Unidos. Na Europa, alguns governos estão pensando em escala nacional. Em 2000, o Reino Unido deu início a uma iniciativa ampla no sentido de reformar o planejamento urbano, desencorajando o uso de carros ao exigir que os novos projetos habitacionais fossem acessíveis por transporte público. "Os módulos urbanos relativos a empregos, compras, lazer e serviços não devem ser projetados e localizados sob a premissa de que o automóvel representará a única forma realista de acesso para a grande maioria das pessoas", afirma o PPG 13, o documento revolucionário de planejamento, lançado pelo governo britânico em 2001. Dezenas de shopping centers, restaurantes de fast-food e complexos residenciais tiveram a licença recusada com base na nova regulamentação britânica. Na Alemanha, um país que é a pátria da Mercedes-Benz e da Autobahn, a vida em um local onde a presença do automóvel é reduzida, como Vauban, tem o seu próprio clima diferente. A área é longa e relativamente estreita, de forma que o bonde que segue para Freiburg fica a uma distância relativamente curta a pé a partir de todas as casas. Ao contrário do que ocorre em um subúrbio típico, aqui as lojas, restaurantes, bancos e escolas estão mais espalhadas entre as casas. A maioria dos moradores, como Walter, possui carrinhos que são rebocados pelas bicicletas para fazer compras ou levar as crianças para brincar com os amigos. Para deslocamentos a lojas como a Ikea ou às colinas de esquiação, as famílias compram carros juntas ou usam automóveis arrendados comunitariamente pelo clube de compartilhamento de automóveis de Vauban. Walter já morou - com carro privado - em Freiburg e nos Estados Unidos."Se você tiver um carro, a tendência é usá-lo", diz ela. "Algumas pessoas mudam-se para cá, mas vão embora logo - elas sentem saudade do carro estacionado em frente à porta". Vauban, local em que se situava uma base do exército nazista, ficou ocupada pelo exército francês do final da Segunda Guerra Mundial até a reunificação da Alemanha, duas décadas atrás. Como foi projetada para ser uma base militar, a sua planta nunca previu o uso de carros privados: as "ruas" eram passagens estreitas entre as instalações militares. Os prédios originais foram demolidos há muito tempo. As elegantes casas enfileiradas que os substituíram são construções de quatro ou cinco andares, projetados de forma a reduzir a perda de calor e maximizar a eficiência energética. Elas possuem madeiras exóticas e varandas elaboradas; casas isoladas das outras são proibidas. Por temperamento, as pessoas que compram casas em Vauban tendem as ser "porquinhos da índia verdes" - de fato, mais da metade dos moradores vota no Partido Verde alemão. Mesmo assim, muitos afirmam que o que os faz morar aqui é a qualidade de vida. Henk Schulz, um cientista que em uma tarde do mês passado observava os três filhos pequenos caminhando por Vauban, lembra-se com entusiasmo da primeira vez que comprou um carro. Agora, ele diz que está feliz por criar os filhos longe dos automóveis; ele não tem que se preocupar muito com a segurança deles nas ruas.Nos últimos anos, Vauban tonou-se um nicho comunitário bem conhecido, apesar de não ter gerado muitas imitações na Alemanha. Mas não se sabe se este conceito funcionará na Califórnia. Mais de cem candidatos se inscreveram para comprar uma casa na Quarry Village, e Lewis ainda está procurando um investimento de US$ 2 milhões para dar início ao projeto. Mas, caso a ideia não dê certo, a sua proposta alternativa é construir no mesmo local um condomínio no qual o uso do automóvel seja totalmente liberado. Ele se chamaria Village d'Italia.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/05/12/ult574u9344.jhtm
Enviado por: Telêmaco Pinto.

COMENTÁRIOS AS POSTAGENS.

Profa. MaryPARABÉNS PELA INDICAÇÃO MERECIDA...SEU TRABALHO NA ÁREA AMBIENTAL É DOS MAIS ENVOLVENTES PORQUE É FEITO COM AMOR... ASSIM, FAÇO MINHAS AS PALAVRAS DO GRANDE FERNANDO PESSOA:Para ser grande, sê inteiro: nadaTeu exagera ou exclui.Sê todo em cada coisa. Põe quanto ésNo mínimo que fazes.Assim em cada lago a lua todaBrilha, porque alta vive.paz e bem. Carlos eufrasio.

domingo, 10 de maio de 2009

PRÊMIO TOP BLOG CATEGORIA COMUNICAÇÃO

PRÊMIO TOP BLOG CATEGORIA COMUNICAÇÃO


OLÁ AMIGOS E AMIGAS! O NOSSO BLOG FOI INDICADO AO PRÊMIO TOP BLOG NA CATEGORIA COMUNICAÇÃO, PEÇO A TODOS OS PARTICIPANTES E SEGUIDORES QUE VOTEM OK. PARA VOTAR É BEM SIMPLES É SÓ CLICAR NA SETA E PREENCHER O QUE SE PEDE. CONTO COM A COLABORAÇÃO DOS AMIGOS PARTICIPANTES E SEGUIDORES .ABRAÇO. MARY ANDRADE

MÃE: NOSSA HEROÍNA DE CADA DIA

MÃE: NOSSA HEROÍNA DE CADA DIA

Hoje é um dia especial: Dia das Mães. Mas, eu considero que ser mãe é uma tarefa que deveria ser homenageada todo santo dia, afinal, essa é a mais difícil e, ao mesmo tempo, a mais sublime tarefa desempenhada por nós, mulheres.Tem mãe para todos os gostos: mãe amiga, mãe companheira, mãe brigona, mãe executiva, mãe operária, mãe desempregada, mãe estudante, mãe avó(aquela que cuidou dos filhos, cuida dos netos…), mãe menininha, mãe mulher…“Ser mãe é padecer no paraíso” já dizia o dito popular. Ser mãe é doação, compromisso, abnegação, renúncia, AMOR! Esse inabalável sentimento que somente as mamães sentem ao longo de sua vida, bastando, apenas, SER MÃE!E quem pode compreender o “espaçoso” coração de uma mãe, hein? por que mãe acolhe um mundo inteiro, não é verdade? acolhe os filhos, os filhos dos filhos, os amigos dos filhos, nora, genro, afff! muita gente né. Somente sendo mãe para compreender essa amplitude do ACOLHER de mãe.E o colo de mãe? vocês tem noção disso?? É o melhor lugar do mundo para nos refugiarmos quando estamos com problemas, perdidos em equações complicadas do viver cotidiano. Então, vêm nossas maezinhas e nos abrigam, nos confortam, nos acarinham, nos renovam com seu amor insondável. Voz de mãe é uma melodia suave, apaziguadora, reflexiva e relaxante. Nunca a perca de vista, ela fará falta um dia… Ainda a tenho guardada em minha memória…E o abraço de mãe? a melhor roupa que podemos vestir todos os dias. Nos dá forças para caminharmos, nos enaltece, nos direciona.E o sorriso de mãe? é o sorriso de Deus disfarçado dentro do corpo de uma mulher. É a porta para o paraíso! por mais dor que se sinta ao dar à luz ao filho, toda mãe chora e sorrí. Esse sorriso representa a plena realização de ser mulher, de dar continuidade à vida, aos seres humanos.Um coisa é certa: mãe é mãe, mesmo não cumprindo a função de reproduzir seres humanos. Mãe é mãe pela expressão de amor, de dedicação, de compromisso para com o filho, mesmo não sendo biológico.Com esta afirmação cumprimento as mães do coração que, embora não gerando biologicamente, aceitaram essa difícil missão de dar amor a quem, por desventura, foi abandonado, rejeitado pelo seio materno que o gerou, e hoje, sente-se a pessoa mais feliz, mais realizada do universo. Ser mãe é ser mãe e ponto. Não importa a idade, a condição social, a cor, a raça e por que não dizer o sexo também (aqui falo dos pais que são mães ao mesmo tempo!).Um filho pode abandonar uma mãe, mas nunca uma “verdadeira mãe” abandona seu filho. Pode até abandoná-lo, mas se o fizer, não será com plena consciência, acredito eu. O Filho nasce das entranhas de uma mulher, como pode então abandoná-lo? problemas sociais? miséria? imaturidade? pobreza extrema?Que neste dia todas as mães sejam verdadeiramente amadas e homenageadas por seus filhos. E quem ainda tiver sua maezinha nesta vida, um conselho: valorize esse ser especial em sua vida, pois, quando você o perder, nada o substituirá, nada, nada, nada…FELIZ DIA DAS MÃES DO MEU BRASIL!Grande abraço. BLOG DA GORETINHA
Enviado por: Goretti

sábado, 9 de maio de 2009

PARABÉNS!!!

OLÁ AMIGOS E AMIGAS!





PARABÉNS!!!! FELIZ DIA DAS MÃES!!!!




AMANHÃ 10/05/09, É UM DIA ESPECIAL, PARA TODAS AS MÃES. PARABÉNS PARA TODAS NÓS MULHERES E MÃES!!! DE CORAÇÃO FELIZ DIA DAS MÃES!!!! UM ABENÇOADO DOMINGO DE COMEMORAÇÃO!! FELICIDADES!!! ABRAÇO.PROFª. MARY ANDRADE . EM 09/10/09

domingo, 3 de maio de 2009

PEC DA CAATINGA E CERRADO PODE SER VOTADA ESTA SEMANA

PEC DA CAATINGA E CERRADO PODE SER VOTADA ESTA SEMANA














Lucia Leão
O presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer anunciou ontem que colocou esta semana na pauta de votação proposta de emenda constitucional que inclui a Caatinga e o Cerrado na relação dos biomas considerados Patrimônio Nacional. A PEC 115, que tramita desde 1995, modifica o parágrafo 4º. do art. 225 da Constituição Federal, onde já figuram a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica. O anúncio foi feito na abertura da audiência pública comemorativa do Dia Nacional da Caatinga, realizada em parceria pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara e Ministério do Meio Ambiente. A ministra interina Izabella Teixeira, que presidia a solenidade, parabenizou a iniciativa dos parlamentares e disse que ela vai se somar a um conjunto de ações que estão em curso no âmbito do Ministério com foco na conservação e no desenvolvimento sustentável dos biomas. "Estamos desenvolvendo ações dentro de uma estratégia mais estruturante, que a aprovação da PEC certamente fortalecerá", afirmou a ministra interina. Para uma platéia de parlamentares - na grande maioria nordestinos -, gestores ambientais, representantes de ONGs que atuam na Caatinga e estudiosos do bioma, Izabella disse que as principais bases dessa estratégia serão o Macro Zoneamento Ecológico-Econômico do Nordeste, que estará pronto no final de 2010, e o monitoramento por satélite do desmatamento do bioma, cujos primeiros resultados serão divulgados em novembro próximo. "Com essas duas ferramentas poderemos implementar um Plano Nacional de Fiscalização, para reprimir o desmatamento ilegal, como foi feito para a Amazônia, e fomentar o desenvolvimento sustentável, disponibilizando recursos e tecnologia para o manejo florestal e a intensificação da produtividade". Para a secretária de Biodiversidade e Florestas Maria Cecília Wey de Brito, o Ministério começa a resgatar, com essas iniciativas, um grande passivo que tem com a Caatinga. Retrato deste passivo são as dimensões diminutas das unidades de conservação, que protegem, de maneira integral, apenas 1% do bioma. Segundo a secretária, existem 30 áreas em estudo para criação de novas unidades de conservação, sendo cinco com processos já bastante adiantados: o Monumento Natural Talhada do São Francisco, os parques nacionais do Boqueirão das Onças, das Dunas do São Francisco e a ampliação dos parques de Sete Cidades e Serra das Confusões.
"Com a criação dessas unidades poderemos dobrar a área de proteção integral do bioma Caatinga. Mas isso tem que ser feito, e está sendo, a partir de uma ampla discussão e negociação com os estados, os municípios e as comunidades envolvidas. É importante que os parlamentares participem também dessa discussão com suas bases e levem a convicção da importância dessas unidades para a conservação da biodiversidade da Caatinga, do serviços ambientais que elas prestam e também do retorno econômico que ela pode representar especialmente para a municipalidade", destacou Cecília, exemplificando com a situação do Rio de Janeiro, onde o ecoturismo em unidades de conservação já representa a 10ª atividade econômica do Estado.
Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index

IMPACTO HUMANO VAI ALÉM DO CLIMA, DIZ GEÓLOGO ESPANHOL

IMPACTO HUMANO VAI ALÉM DO CLIMA, DIZ GEÓLOGO ESPANHOL








1º de Maio de 2009

Fernanda B Muller
A magnitude das mudanças climáticas deve nos preocupar, mas não podemos esquecer de outras alterações provocadas pela humanidade na natureza, alerta o professor Antônio Cendrero Uceda.
A ação humana é entre dez e cem vezes maior do que os processos naturais, com a formação de aproximadamente 50 mil quilômetros quadrados ao ano de novas ‘antropogeoformas’, ou formas geográficas terrestres, explica Uceda, que é professor pesquisador do Departamento de Ciencias de la Tierra y Física de la Materia Condensada da Universidad de Cantabria, Santander, Espanha.
A combinação de população, tecnologia e riqueza levam a impactos humanos sobre as formas dos terrenos (geomorfologia) de cerca de 7,5 m2/ano por pessoa, de acordo com Cendrero. E, com a tendência de aumento da população e da riqueza, esta taxa deve crescer ainda mais.
“É urgente atuar, mas não apenas na frente climática”, alerta o professor, que esteve no Brasil nesta semana discutindo ´mudanças climáticas, ações humanas e riscos naturais` em um evento na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Entre as mudanças causadas pelo homem no meio ambiente que nada tem a ver com o clima, Cendrero cita o caso de praias mediterrâneas que já não recebem mais a quantidade necessária de sedimentos, pois os rios que antes os carregavam foram canalizados e receberam barragens.
Cendrero relembra ainda os episódios de novembro do ano passado em Santa Catarina, quando enchentes e desmoronamentos tiraram a vida de mais de cem pessoas, com prejuízos econômicos milionários. Ele relaciona o aumento do número de episódios extremos com a crescente exposição humana e também às mudanças geomorfológicas causadas pela humanidade.
Mudanças Climáticas
Para o geólogo, estamos entrando em uma etapa sem precedentes. “O clima está mudando? Sem dúvida, como sempre aconteceu. A questão é, qual a causa? Há influência humana?”, indagou a um auditório lotado durante uma palestra realizada na noite desta terça-feira (28) em Florianópolis.
O professor exibiu gráficos e dados que mostram significativas variações no clima ocorridas nos últimos dois séculos em relação aos últimos mil anos. Esta conclusão é reforçada se levado em conta as tendências apresentadas por vários tipos de modelos e combiná-los com o que foi observado recentemente. “Vemos que existe alta correspondência, mas não certezas”, completa Cendrero.
A modelagem climática é realizada com o auxílio de tecnologias avançadas e representações matemáticas que a cada dia ganham uma melhor definição espacial. Ao relacionar dados como a dinâmica atmosférica e oceânica, este tipo de estudo simula o clima terrestre tanto do passado quanto do futuro. Mas, as variáveis são muitas, algumas até mesmo desconhecidas, e faltam informações em muitas partes do mundo.
O professor espanhol diz que em 2006 a concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera cresceu 35% alcançando 381 partes por milhão (ppm). O crescimento da atividade econômica global foi o grande responsável por este aumento, seguido pelo aumento da intensidade de carbono na produção e a redução da eficiência dos sumidouros naturais, cada fator representando, respectivamente, 65%, 17% e 18%.
Os sumidouros são os responsáveis pela estocagem do CO2, como a fotossíntese (30%), os oceanos (24%) e a própria atmosfera, que guarda cerca de 45% do CO2, de acordo com Cendrero. Ele destaca que as emissões registradas em 2006 foram maiores do que o cenário mais pessimista do último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC).
Além dos modelos, outros dados analisados recentemente indicam uma mudança do padrão climático, como o aumento do conteúdo calorífico do oceano, o derretimento das geleiras (entre 1912 e 2003, a cobertura de gelo do Monte Kilimanjaro decresceu 80%) e o deslocamento de espécies da fauna e flora, como observado na Europa.
“As mudanças são claríssimas,” afirma Cendrero, “mas mudanças de magnitude superior já ocorreram na história da Terra, talvez não nesta escala”.
Fonte: Envolverde / CarbonoBrasil.
Fonte: http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2009/maio/01/10.asp

DEMÊNCIA COM ARTE/ PARQUE DAS ESCULTURAS

DEMÊNCIA COM ARTE/ PARQUE DAS ESCULTURAS



Bixo 2 Alumínio pintado 50x70 cm (1998)

Demência com arte
Dias atrás fui ao ao aeroporto Pinto Martins e dei uma olhada na livraria La Selva. Olhando, lendo títulos e apreciando a beleza das capas acabei comprando 3 livros preciosos... Compulsão aliada ao interesse? Deve ser por aí...Bom, nessa andança dei de cara, como se diz, com o belo livro, A Arte Pública de Fortaleza, da arquiteta Tânia Vasconcelos. Publicado no governo Lúcio Alcântara. Tenho um exemplar dele. O livro é interessante e majestoso, acende em nós o apreço pela arte pública e nos diz onde na cidade ela se encontra. Beleza pura?! Sim e não! Ao manusear o livro não conseguia deixar de lado o fato de que a maioria das esculturas referidas no livro, e que pertencem ao acervo da PMF, não mais se encontram no Parque das Esculturas, na praça da CDL* que, não se sabe porque? se transformou numa rampa de arte "moderno-contemporânea em evolução", como diz um amigo... O parque está deteriorado e desfalcado das esculturas que em 2003 lhe deram vida e vida a um dos capítulos do livro. Como essas artes não mais existem (?) e não acredito que se disponham a restaurá-las, pelo silêncio reinante, por parte de todos, das autoridades e dos artistas, principalmente, o livro se torna, em decorrência, um precioso registro social dessa ausência...dessa Demência com Arte?
Saudações da pARTE do Hélio Rôla
Fortaleza é nossa debilidade

( Esculturas de 16 expressivos artistas cearenses, realizadas em 1997 )
Enviado por: Hélio Rôla