domingo, 29 de março de 2009

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO



OLÁ AMIGOS E AMIGAS!
AGRADEÇO A TODOS QUE CONTRIBUÍRAM ONTEM COM O MOVIMENTO " HORA DO PLANETA". NA REALIDADE PRECISAMOS INCORPORAR ATITUDES SIMPLES NO NOSSO DIA-A-DIA QUE COM O PASSAR DO TEMPO FARÁ GRANDE DIFERENÇA E SE REFLETIRÁ EM PROL DO BEM COMUM E DO PLANETA.
UM GRANDE ABRAÇO.
MARY ANDRADE

sexta-feira, 27 de março de 2009

CEARÁ PARTICIPARÁ DA HORA DO PLANETA

CEARÁ PARTICIPARÁ DA HORA DO PLANETA

O monumento símbolo do movimento no Ceará será o Planetário do Dragão do Mar.
O Governo do Estado do Ceará, por meio da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), convida todos os cearenses a aderirem ao manifesto mundial “Hora do Planeta” em defesa da natureza, que acontecerá no próximo sábado, 28, às 20h30min. O evento, organizado pela ONG WWF, é um movimento internacional que alerta para o problema do aquecimento global. Na oportunidade, está prevista a adesão de mais de mil cidades e 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Mais de 170 cidades de 62 países já confirmaram sua participação.
Com o simples gesto de apagar as luzes e desligar os aparelhos elétricos durante sessenta minutos, a ação tem como objetivo chamar a atenção da população e, principalmente, das grandes potências mundiais, responsáveis por boa parte da poluição gerada na terra, para uma reflexão sobre os problemas ambientais que vem nos afligindo. Na ocasião, até grandes monumentos estarão com as luzes apagadas, como é o caso da Torre Eiffel, a nova Torre Mundial de Hong Kong, o grande cassino MGM de Las Vegas, o prédio da Ópera de Sidney, o Coliseu e, no Brasil, entre outros, o Cristo Redentor e o Teatro Amazonas. No Ceará, o monumento símbolo será o Planetário do centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
A primeira edição da Hora do Planeta foi realizada em 2007, onde contou com a participação de 2,2 milhões de moradores de Sidney, na Austrália. No ano passado, esse número aumentou para 50 milhões de pessoas de 400 cidades em 35 países.

Participe! É simples. Apague as luzes da sua sala.
Enviado por: Luís Nobre em: 27/03/09

quinta-feira, 26 de março de 2009

APROVADO O MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL DO CAMPUS DA UFC NO CARIRI

APROVADO O MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL DO CAMPUS DA UFC NO CARIRI


O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e o Conselho Universitário, instâncias deliberativas superiores da Universidade Federal do Cará - UFC, aprovaram a criação do Mestrado em Desenvolvimento Regional Sustentável do Campus da UFC do Cariri. O CEPE e o CONSUNI se reuniram, respectivamente, na segunda (23) e quarta-feira (25). O projetos do Mestrado será, agora, encaminhado para avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e, se aprovado pelo Ministério da Educação, o curso deve iniciar suas atividades em 2010.
O Mestrado em Desenvolvimento Regional Sustentável - MDER está vinculado ao Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional Sustentável - PRODER, no âmbito do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação do Semi-Árido - CPPS do Campus Avançado da Universidade Federal do Ceará (UFC) no Cariri. Na CAPES ele está vinculado à grande área Multidisciplinar e na sub-área Agrárias e Meio Ambiente. Tem como objetivo principal formar mestres em Desenvolvimento Regional, com foco central no semi-árido. O Mestrado proporcionará uma abordagem interdisciplinar do desenvolvimento à luz dos novos paradigmas e da modernidade ética, a partir de suas linhas de pesquisa, ensejando a análise da realidade com um enfoque regional, buscando superar as desigualdades históricas que marcam o território do nosso país.
A proposta de criar um programa de pós-graduação interdisciplinar no Campus do Cariri surge como uma evolução natural da interação entre os pesquisadores, que percebem forte afinidade entre seus campos de pesquisas, mesmo que em diferentes áreas do saber. A escolha pessoal de cada um por trabalhar em um espaço distante dos centros urbanos já denota a disposição de empreender suas pesquisas a partir de um olhar diferenciado, baseado na integração de saberes.
Na medida em que esses pesquisadores têm a oportunidade de conviver de forma mais estreita uns com os outros no novo Campus, a percepção da necessidade desse diálogo entre os saberes vai se aguçando. E a busca por mecanismos e instrumentos que facilitem esse encontro é uma evolução natural nesse processo de interação. Assim, cresce a necessidade de reforçar essa disposição dos pesquisadores, garantindo que o processo de crescimento do Campus se dê na perspectiva dos saberes compartilhados e não da competição de saberes.
O curso terá uma área de concentração - Desenvolvimento Regional Sustentável, que visa produzir conhecimentos para contribuir com o processo de Desenvolvimento Regional Sustentável é a proposta central dessa área de concentração. Ela traz implícita a necessidade de uma abordagem interdisciplinar e leva à formação de profissionais que atuem nas áreas de ensino e pesquisa, prioritariamente, e também de assessoria e consultoria, de avaliação e planejamento estratégico, em instituições públicas e privadas, em caráter interdisciplinar. Esta área de concentração pretende fomentar e consolidar pesquisas de caráter interdisciplinar sobre temas relativos aos processos de desenvolvimento de uma região, e em especial do semi-árido. As dimensões da sustentabilidade (social, ambiental, econômica e institucional) ensejam uma análise do tema em toda a sua complexidade, partindo do pressuposto de que uma região é resultante de um processo de construção social e político, marcado por limites e potencialidades que a particularizam. No âmbito dessa área de concentração estão as duas linhas de pesquisa. Linha 1: Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Regional Sustentável e Linha 2: Sociedade, Gestão e políticas públicas no Desenvolvimento Regional Sustentável
As Disciplinas serão as seguintes: Obrigatórias: (1) Epistemologia e métodos de pesquisa; (2) Desenvolvimento regional sustentável e, (3) Metodologia do ensino superior; Optativas: (4) Ecologia geral e da caatinga; (5) Gestão e responsabilidade socioambiental; (6) Gestão social; (7) Métodos qualitativos em pesquisa; (8) Métodos quantitativos de pesquisa; (9) Princípios, práticas e métodos em agroecologia; (10) Recursos energéticos; (11) Recursos Hídricos; (12) Socioeconomia do meio ambiente; (13) Agricultura familiar e desenvolvimento regional sustentável, (14) Climatologia, (15) Economia do Nordeste e do Ceará; (16) Gestão de projetos; (17) Políticas públicas ; (18) Técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento; (19) Recuperação de áreas degradadas; (20) Redes e organização territorial; (21) Estágio docência; e (22) Dissertação.
O Corpo docente é um dos pontos altos dessa proposta. Contamos com 21 doutores. Além dos professores ligados ao Campus, a parceria com a EMBRABA Algodão, o CENTEC e cursos da UFC Fortaleza permitiu o encontro de jovens pesquisadores com renomados profissionais que atuam na área do Mestrado. São eles: (1) Alfran Sampaio Moura; (2) Carlos Wagner Oliveira; (3) Celme Torres Ferreira da Costa; (4) Claudia Araújo Marco; (5) Fábio Rossi Cavalcanti; (6) Francisco Correia de Oliveira; (7) Francisco Roberto de Azevedo; (8) Joaquim Torres Filho; (9) José Valmir Feitosa; (10) Joselina da Silva; (11) Luiz Alberto Ribeiro Mendonça; (12) Luiz Manoel Lopes; (13) Ricardo Luiz Lange Ness; (14) Suely Salgueiro Chacon; (15) Carlos Alberto Domingues da Silva; (16) Francisco Ocian Bastos Mota; (17) Inez Silvia Batista Castro; (18) Luis Antônio da Silva; (19) Marcos Antonio Martins Lima; (20) Melchior Naelson Batista da Silva; (21) Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão.
O MDER funcionará na cidade de Barbalha, em prédio cedido pela Prefeitura do município, e conta com o apoio institucional e financeiro do Banco do Nordeste do Brasil.
Mais informações com a Coordenadora do Programa, Profa. Suely Chacon (suelychacon@ufc.br)

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Profa. Dra. Suely Salgueiro Chacon
Centro de Pesquisa e Pós-graduação do Semi-Árido - CPPS
Universidade Federal do Ceará - UFC/Campus do Cariri
+55-88-9643-1166 ; +55-85-9116-4356
http://nossosemiarido.blogspot.com/
suelychacon@ufc.br

Enviado por: Suely Chacon

segunda-feira, 23 de março de 2009

NO PIRAMBU

NO PIRAMBU
Jumentos vítimas de maus-tratos

Nem só cães e gatos são vítimas de abandono pelos humanos e acabam nas ruas. Em Fortaleza, a quantidade de grandes animais vadios é cada vez maior. No Pirambu, a situação de dois jumentos sem dono revoltou uma moradora. A funcionária da Prefeitura, Marilene Teles da Silva, sempre via os animais sofrendo agressões e maus tratos quando fazia o percurso do trabalho para casa. Na noite de domingo, ela deu um basta no sofrimento. Pediu a ajuda de jovens que vivem perto de sua residência e os levou para uma casa próximo, que está desocupada e onde há um quintal no qual os jumentos podem ficar em segurança. “Lá onde estavam, os jumentos eram vítimas de agressões o dia inteiro.
São adolescentes, que ficam montando nos bichos, açoitando, dando pancadas com pau e fazendo coisa até pior. Eles só sabem judiar”, revela a mulher. Após retirar os animais, Marilene fez um Boletim de Ocorrência numa delegacia. No dia seguinte, começou a telefonar para várias entidades a fim de conseguir ajuda. “Eu procurei todo mundo, Regional, Ibama Centro de Zoonoses, mas todos afirmam que não trabalham com animais grandes, somente cães e gatos. Apaixonada por animais, Marilene é fiscal voluntária da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa).
Aconselhada pela entidade, entrou em contato com a imprensa para denunciar a situação de abandono e desamparo. Sem entender de grandes animais, tentava fazer o melhor que podia, mas tinha dúvidas sobre a alimentação e cuidados. Tentou dar arroz, feijão e pão, mas os animais se recusavam a comer. A solução apareceu de uma vizinha, que não quis ser identificada, ofereceu o jardim para os animais ficarem. “Lá está cheio de mato. Se eles comerem, ainda fazem uma limpeza para mim”. Marilene conta que a situação é comum no bairro. “Eu já passei por isso antes. Esse foi o quarto BO que fiz por causa de jumentos”.
O Centro de Controle de Zoonoses de Fortaleza, responsável por tirar animais das ruas, afirma que não tem estrutura, nem transporte, para receber grandes animais. No entanto, na sede do Centro, há baias para cavalos e um desembarcadouro, próprio para cavalos descerem de caminhões.
Fonte: Diário - Fortaleza, 18 de março de 2009 – Caderno: Cidade Coluna: Pág: 9.
Enviado por: Sabrina Costa

domingo, 22 de março de 2009

II SEMINÁRIO BRASILEIRO CONTRA O RACISMO AMBIENTAL É REALIZADO NO CEARÁ

II SEMINÁRIO BRASILEIRO CONTRA O RACISMO AMBIENTAL É REALIZADO NO CEARÁ


Com o tema Racismo Ambiental - disputa pelo território e capitalismo: desenvolvimento para quê e para quem? , o Grupo de Trabalho (GT) de Combate ao Racismo Ambiental, criado na Rede Brasileira de Justiça Ambiental em 2005, realizará, nos próximos dias 23 a 25 de março, o II Seminário Brasileiro contra o Racismo Ambiental. Os dois primeiros dias do encontro acontecerão em Fortaleza, das 8h30min às 18h, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (Rua Meton de Alencar S/N, Centro). O terceiro, das 7h às 18h, no município de São Gonçalo do Amarante, na comunidade do Povo Indígena Anacé, que vivencia múltiplos conflitos com a instalação e o incremento do Complexo Industrial Portuário do Pecém. Na programação, ganharão destaque os debates sobre disputa pelo território e os conflitos socioambientais no Brasil, incluindo os conflitos urbanos; os desafios para os sujeitos sociais no enfrentamento do Racismo Ambiental e as estratégias de resistência da sociedade civil organizada. Participam do Seminário representantes de povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, ribeirinhos, comunidades urbanas, além de várias outras organizações, movimentos sociais e universidades de todas as regiões do Brasil.O II SBCRA tem como objetivo dar continuidade e ampliar articulações, diálogos estratégicos e parcerias entre comunidades atingidas pelo Racismo Ambiental, movimentos sociais, organizações não-governamentais, acadêmicos e pesquisadores, como vem acontecendo desde o I Seminário, realizado em 2005, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói, Rio de Janeiro. Além de dar visibilidade ao tema, a idéia envolve ainda promover trocas de saberes, conhecimentos e experiências de resistências às injustiças socioambientais, incentivando estudantes, educadores e lideranças de movimentos sociais a desenvolverem ações, estudos e pesquisas sobre o tema central do
Seminário.Entre os principais palestrantes e debatedores de outros estados presentes ao II Seminário, destacamos José Augusto Laranjeiras Sampaio, antropólogo e coordenador executivo da Anaí – Associação Nacional de Ação Indigenista; Crispim Santos, quilombola de Santo Francisco do Paraguaçu, Bahia (sob ameaça de morte por sua luta); Maria José Honorato, da Comissão Pastoral da Pesca da Bahia; Nahyda Franca e Itamar Silva, da ONG Ibase e José Cardoso, Articulador do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. Os conflitos causados por Racismo Ambiental no Ceará serão denunciados
pelo Professor Jeovah Meireles (da UFC), por Meire Coelho e Francisca Sena (Instituto Negra do Ceará - INEGRA), João do Cumbe (REALCE), Ceiça Pitaguary (APOINME - Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo), dentre outros. Nessa segunda versão, o encontro está sendo organizado pelas entidades que compõem o GT de Combate ao Racismo Ambiental no Ceará: Núcleo Tramas e Departamento de Geografia, ambos da UFC; Instituto Terramar; Central Única das Favelas; e Fórum em Defesa da Zona Costeira do Ceará. Outra particularidade deste II Seminário BCRA é que ele ocorrerá de forma articulada com o III Encontro da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, que será realizado no período de 26 a 28 de março no SESC Iparana, no município de Caucaia. A programação completa está em anexo.
Para saber mais sobre o tema e fazer download da programação acesse:
http://www.terramar.org.br/oktiva.net/1320/nota/154420
Enviado Por Isis Pincella

DIA MUNDIAL DA ÁGUA: CAGECE VAI DISTRIBUIR 500 MUDAS

DIA MUNDIAL DA ÁGUA: CAGECE VAI DISTRIBUIR 500 MUDAS

Notícias
A Cagece vai distribuir 500 mudas de árvores nativas e 300 saquinhos de sementes, no dia 23, como parte das atividades em homenagem ao dia Mundial da Água.
A Cagece vai distribuir 500 mudas de árvores nativas e 300 saquinhos de sementes, no dia 23, como parte das atividades em homenagem ao dia Mundial da Água, celebrado internacionalmente no dia 22. A distribuição se dará à tarde na sede da empresa. O evento será aberto, no auditório, às 14 horas, pelo Presidente da Companhia Henrique Lima.
Na oportunidade, será criado o grupo interno Amigos do Meio Ambiente (AMA) para multiplicar boas práticas de preservação ambiental. Entre as iniciativas propostas, estão a adoção de novas medidas de proteção ao meio ambiente nos processos de tratamento de esgoto, o aumento da coleta seletiva de lixo e o incentivo a outras atitudes ecologicamente corretas, no ambiente empresarial.No evento, será exibido para os funcionários o vídeo Aquecimento Global - Brasil, produzido pelo Green Peace, que expõe o nível de degradação ambiental do planeta. Também haverá apresentação do Coral das Águas, com música sobre a água.
Dia Mundial
O Dia Mundial da água foi instituído pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, em 1993. A comemoração atende às recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - a ECO 92. Desde então, todos os países celebram o dia 22 de março, como forma de refletir sobre os problemas referentes aos recursos hídricos e propor alternativas e soluções para resolução dos problemas identificados.

Assessoria de Imprensa da Cagece
Janaina Taillade (janaina@cagece.com.br / 3101.1828/ 3101.1826)
Enviado por: Karynne Lima

sábado, 21 de março de 2009

ÁGUA INTELIGENTE

ÁGUA INTELIGENTE

Por Mauro D'Angelo

A água é o sangue do nosso planeta. Das inúmeras plantas e animais que vivem nos oceanos até as espécies terrestres que bebem água dos rios, lagos e córregos, todas as formas de vida conhecidas precisam de água para sobreviver. A água representa dois terços da superfície da terra e 75% do corpo humano. Os humanos, por sua vez, têm uma relação ainda mais peculiar e complicada com a água. Nós usamos e dependemos dela muito mais do que para nossa pura sobrevivência. Nós bebemos, tomamos banho, pescamos, regamos nossas hortas, transportamos pessoas e produtos pelos rios e mares e usamos a água também para gerar energia, produzir remédios e desenvolver incontáveis tipos de coisas. A água é parte integral de praticamente todas as atividades humanas.De fato, cada vez que um bem é comprado ou vendido, existe uma "troca virtual" de água. Por exemplo, segundo estimativas, são necessários 246 litros de água para produzir um quilograma de batatas. São necessários 10.855 litros para fazer uma calça jeans. E 378.500 litros para fabricar um carro de porte médio. A verdade é que a espécie humana sobrevive consumindo muita água, mas conhece muito pouco sobre nossos sistemas hídricos. Nós sempre soubemos onde encontrar e como usar este bem, mas nunca compreendemos como preservar ou sustentar estes sistemas. Nunca aprendemos a gerenciar de maneira eficiente toda a água existente no nosso planeta. Mas daqui para frente, não teremos mais como ignorar isso. Até o final de 2050, quando a população mundial deve passar de 9,4 bilhões de pessoas, é provável que a água se torne uma das mais escassas e mais valiosas commodities do mundo. O Planeta Terra tem água suficiente para atender às necessidades da humanidade. Há 2 trilhões de litros de água potável disponível para cada pessoa no mundo. E cada um de nós só precisa de menos de 3 litros por dia. Dessa forma, o nosso problema não é a falta de água. A questão é que nós - indivíduos, governos e empresas - não sabemos gerenciar o uso da água de forma eficiente. O Rio de Janeiro, por exemplo, tem reservas abundantes de água potável, mas sofre com os desafios de infraestrutura, principalmente nas favelas e comunidades mais carentes. Sabemos que não é possível gerenciar o que não se pode medir. Recursos hídricos são pouco entendidos e certamente esse é um dos principais fatores que fazem com que sejam mal-gerenciados. São necessários mais dados para entender completamente como a água é utilizada pela indústria, agricultura e indivíduos. Pesquisadores, governantes e líderes empresariais estão buscando cada vez mais estudos e informações atualizadas sobre este tema. Alguns estão procurando técnicas avançadas de conservação de água; outros estão estudando como filtrar e tratar água não potável de forma adequada para o uso pessoal e industrial, por exemplo.A questão da água é bem complexa. Ela está relacionada a uma série de desafios locais e regionais que se sobrepõem a outros assuntos interdependentes como economia, comportamentos sociais e geografia. Nesse contexto, aumentar o nível de conscientização sobre o uso eficiente é muito importante. Para isso, é preciso que cada indivíduo entenda sua ligação pessoal com a água e a “troca virtual” que existe em cada interação que se estabelece. O mundo não precisa de mais água. Nós é que precisamos aprender a usar e preservar de forma mais inteligente toda a água que já temos disponível no planeta. Temos de viver, todos os dias, de forma mais responsável, observando nosso papel nessa questão essencial à nossa sobrevivência. Hoje, Dia Mundial da Água, é um bom momento para começarmos a refletir sobre esta questão.
*Mauro D’Angelo é diretor de estratégia da IBM Brasil
(Envolverde/IBM Brasil)
Fonte: http://envolverde.ig.com.br/# Em 20/03/2009 - 05h03

NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA, ONU ALERTA PARA A FALTA DE SANEAMENTO

NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA, ONU ALERTA PARA A FALTA DE SANEAMENTO
No Dia Mundial da Água, secretário-geral alerta para os problemas relacionados à falta de condições saneamento no mundo

Folha Online
A cada 20 segundos morre uma criança vítima de más condições de saneamento que afetam cerca de 2,6 bilhões de pessoas no mundo, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgados por ocasião do Dia Mundial da Água, comemorado neste sábado (22). A data foi instituída em 1992, durante a conferência da ONU sobre meio ambiente e desenvolvimento (Eco 92), que aconteceu no Rio de Janeiro. Neste ano, coincide com o Ano Internacional do Saneamento, estabelecido pela organização para lançar um alerta sobre a falta do recurso que ainda atinge populações ao redor do planeta. Em comunicado divulgado no site dedicado ao Dia Mundial da Água, o secretário-geral das ONU, Ban Ki-moon, destacou a importância de adotar medidas em relação a uma crise que afeta mais de uma em cada três pessoas no mundo. "Péssimas condições de saneamento combinadas com a falta de água potável e de condições de higiene contribuem para as terríveis taxas de mortes associadas ao problema", afirma o secretário. Na mensagem, Ban lembrou que por ano, 1,5 milhão de crianças morrem devido a algo que "perfeitamente poderia ser prevenido". "O Dia Mundial da Água é uma chance para prestarmos atenção neste dados, mas neste ano, leva-nos a ir adiante --leva-nos a pressionar por ações que possam fazer diferença na vida das pessoas." A celebração oficial na sede da ONU, em Genebra (Suiça), foi adiantada para a quinta-feira (20), para não coincidir com a Páscoa.
Recurso precioso
Das águas da Terra, menos de 3% são doces e, destas, mais de dois terços estão inacessíveis para consumo humano. O Brasil detém cerca de 12% da água doce disponível no mundo, mas mais da metade (54%) desse total localiza-se na Amazônia e na bacia do rio Tocantins, onde está a menor população por quilômetro quadrado do país. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), a escassez de água já afeta 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo, enquanto outros 500 milhões já começam a sofrer pela falta do recurso. O aumento do acesso à água potável é uma das metas de desenvolvimento para o milênio estabelecido em 2002, na reunião de cúpula de Johannesburgo (África do Sul). Segundo a meta, é preciso reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso ao recurso no mundo até 2015. A cada "comemoração", uma agência diferente da ONU produz um kit sobre o tema e distribui nas redes de agências contatadas ao redor do planeta. O trabalho tem como objetivos abordar variados assuntos relacionados à água, como aumentar a consciência pública sobre a importância de conservação, preservação e proteção da água.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u384706.shtml

sexta-feira, 20 de março de 2009

4º CONGRESSO NACIONAL DE DIREITO AMBIENTAL


4º CONGRESSO NACIONAL DE DIREITO AMBIENTAL


OLÁ AMIGOS!


DISPONIBILIZO INFORMAÇÕES SOBRE O 4º CONGRESSO NACIONAL DE DIREITO AMBIENTAL EM FORTALEZA/CE.

ABRAÇO.

PROFª. MARY ANDRADE


quinta-feira, 19 de março de 2009

ESCULTURAS SOMEM DE PARQUE

ESCULTURAS SOMEM DE PARQUE

Metade das obras do Parque das Esculturas, no Centro de Fortaleza, sumiu. A outra metade encontra-se em estado de deterioração, com ferrugem ou pichada. Vereadores estiveram na praça e fizeram um levantamento
Diego Lage especial para O POVO - 19 Mar 2009 - 00h30min

Vandalismo. Insegurança. Falta de conservação. O atual estado do Parque das Esculturas, no Centro, chamou a atenção da Câmara Municipal de Fortaleza (CMF). A praça, localizada entre a avenida Dom Manuel e as ruas Pinto Madeira e 25 de Março, foi visitada, na tarde de ontem, pela Frente Parlamentar Ambientalista. O espaço, há 12 anos, recebeu 16 obras de artistas plásticos locais. Metade sumiu. O restante sobrevive em meio à deterioração. Os vereadores prometem abrir uma série de visitações a outras áreas públicas da Capital e, ao final, montar um relatório para solicitar medidas por parte da prefeitura de Fortaleza. O então Parque do Pajeú foi criado na gestão do prefeito Lúcio Alcântara, em 1980. Em 1993 a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) passa a participar da manutenção do espaço, de 15,3 mil metros quadrados. Quatro anos depois o espaço recebe as esculturas e é transformado em Parque das Esculturas. A visita foi feita com base no livro A Arte Pública de Fortaleza - obra com documentação fotográfica e autoral das esculturas. As fotos retratavam a localização dos monumentos na praça e os formatos originais. Oito estão tomadas por ferrugem, pichações ou sumiço parcial da estrutura. A outra metade desapareceu. O médico Hélio Rola é o criador da escultura Supercão - uma das peças desaparecidas. Ele foi o único dos artistas a participar da visita e afirmou que, há dois anos, tem conhecimento a respeito do sumiço das obras. “Lamentável”, resumiu. Há, segundo freqüentadores, problemas de consumo de drogas e insegurança. A assessoria da CDL informou que a atribuição da entidade, em relação ao espaço, é jardinagem e limpeza. Pontos como segurança, preservação de obras e estrutura ficam a cargo do Município.
De acordo com o vereador João Alfredo, serão visitadas, mensalmente, pelo menos dois espaços públicos de Fortaleza. Câmara Municipal, Ministério Público e Prefeitura de Fortaleza devem receber os relatórios. Ele citou que o Passeio Público, no Centro, é um exemplo de praça bem recuperada e conversada. “Mas é um exemplo só. Essa situação de descuido é geral”, apontou. Os vereadores Eliane Gomes (PSB), Carlos Dutra (PSDB) e Ronivaldo Maia (PT) também foram à visita. João Alfredo também pediu que o presidente da CDL, Honório Pinheiro, reúna-se com a Frente Ambientalista para buscar alternativas para o Parque das Esculturas.
O POVO entrou em contato com a Secretaria Executiva Regional II (SER II), às 16 horas. O órgão não enviou resposta sobre o Parque das Esculturas.
Fonte: Jornal O Povo em 19/03/09
Enviado por: Conceição Dornelas

MODELO DE LIVRE MERCADO PARA EXPLORAÇÃO DE ÁGUA DESTRÓI CIDADE CHILENA

17/03/2009 - 00h01 - MODELO DE LIVRE MERCADO PARA EXPLORAÇÃO DE ÁGUA DESTRÓI CIDADE CHILENA





Caminhão-tanque abastece caixa d'água usada por moradores de Quillagua, Chile

Alexei Barrionuevo
Em Quillagua (Chile)
Durante as últimas quatro décadas aqui em Quillagua, uma cidade registrada nos livros de recordes como o local mais seco da terra, os moradores algumas vezes enxergaram gotas de chuva sobre as montanhas à distância. Mas elas nunca atingiram o solo, tendo se evaporado como uma miragem ainda no ar. O que a cidade tinha era um rio, que alimentava um autêntico oásis no deserto de Atacama. Mas, segundo os moradores, as companhias mineradoras poluíram e compraram uma quantidade tão grande da água que durante vários meses por ano o rio transforma-se em apenas um filete imprestável. Quillagua é uma das várias pequenas cidades que estão sendo engolidas em meio à cada vez mais intensa guerra pela água no país. De acordo com os especialistas, em nenhum outro lugar o sistema de compra e venda de água é mais permissivo do que no Chile, onde os direitos à água constituem-se em propriedade privada, e não em um recurso público, e podem ser comercializados como mercadorias, em um ambiente caracterizado por pouca fiscalização governamental e escassas salvaguardas do meio ambiente. Em algumas áreas a propriedade privada é tão concentrada que uma única companhia de eletricidade da Espanha, a Endesa, comprou até 80% dos direitos à água em uma enorme região no sul do país, provocando uma onda de protestos. E no norte, os produtores rurais estão competindo com companhias de mineração pelo aproveitamento dos rios e exploração das escassas reservas de água, deixando cidades como estas completamente secas e definhando.
"Parece que tudo está contra nós", lamenta Bartolome Vicentelo, 79, que no passado cultivava alimentos e pescava camarões no Rio Lova, que abastece Quillagua. A população caiu para cerca de um quinto do que era duas décadas atrás. Tanta gente saiu da cidade que hoje só restam 120 pessoas aqui. Alguns economistas elogiam o sistema de comercialização de direitos à água no Chile, que foi criado em 1981, durante a ditadura militar, afirmando que se trata de um modelo de eficiência do livre mercado que permite que a água seja utilizada pelos projetos de maior valor econômico. Mas outros acadêmicos e ambientalistas argumentam que o sistema do Chile é insustentável porque promove a especulação, coloca o meio ambiente em risco e permite que interesses menores sejam esmagados por forças poderosas, como a indústria mineradora chilena. "O modelo chileno foi longe demais no rumo da regulação descontrolada", afirma Carl J. Bauer, especialistas nos mercados de água do Chile que leciona na Universidade do Arizona. "É um modelo que não levou em conta o interesse público". A Austrália e o oeste dos Estados Unidos têm sistemas um pouco semelhantes a este, mas, segundo Bauer, existe neles regulação ambiental e resolução de conflitos mais fortes do que no Chile. O Chile é um exemplo notável da polêmica sobre a crise da água em todo o mundo. Temores quanto à carência de água prejudicam a expansão econômica chilena em áreas de recursos naturais como a de cobre, de frutas e de pescados - todas elas conhecidas por necessitarem de muita água em um país que tem reservas aquíferas limitadas."O dilema que estamos enfrentando é determinar se podemos continuar nos desenvolvendo com a mesma quantidade de água que possuímos hoje", explica Rodrigo Weisner, diretor do setor de recursos hídricos do Ministério de Obras Públicas. "Não existe um consenso político a respeito de como lidarmos com o desafio de explorarmos os recursos que temos - incluindo as maiores reservas de cobre do mundo - em um país que possui o deserto mais árido do planeta", afirma Weisner. Fernando Dougnac, um advogado ambiental de Santiago, diz que o equilíbrio é especialmente difícil porque "o mercado é capaz de promover a regulação para que haja mais eficiência econômica, mas não promove mais eficiência sócio-econômica".Ultimamente, a abordagem do país quanto à questão dos direitos à água tem exibido algumas falhas. "Na cidade de Copiapo, no deserto de Atacama, a comercialização descontrolada e uma seca de dois anos fez com que a quantidade real de água contida no rio acabasse sendo muito menor do que aquela contida nas quotas de exploração da água", afirma Dougnac. Quillagua é mencionada no livro Guiness de recordes mundiais como o "local mais seco da terra" há 37 anos, mas ela mesmo assim prosperou devido ao Rio Loa, chegando a ter uma população de 800 habitantes na década de 1940. Um trem de longo curso parava aqui - atualmente a estação está abandonada - e a escola municipal tinha capacidade para quase 120 alunos (hoje em dia há apenas 16 estudantes). Segundo Raul Molina, geógrafo da Universidade do Chile, a prosperidade começou a desaparecer em 1987, quando o governo militar reduziu em mais de dois terços a quantidade de água para a cidade. Mas os maiores golpes ocorreram em 1997 e 2000, quando dois episódios de contaminação arruinaram o rio, impedindo que a sua água pudesse ser utilizada para a irrigação de culturas agrícolas ou para o fornecimento ao gado durante os críticos meses de verão. Um estudo inicial conduzido por um acadêmico resultou na conclusão de que a contaminação de 1997 foi provavelmente provocada por um projeto de mineração de cobre administrado pela Codelco, a gigantesca mineradora estatal. Depois do incidente o governo chileno contratou especialistas alemães, que afirmaram que a contaminação tinha uma origem natural. Em 2000, o Serviço de Pecuária e Agricultura, que integra o Ministério da Agricultura do Chile, refutou essa conclusão, e afirmou em um relatório que a responsabilidade pela contaminação era de pessoas e não da natureza. Foram encontrados metais pesados e outras substâncias associadas ao processamento de minérios que mataram os camarões do rio e fizeram com que a sua água não pudesse ser consumida pelo gado (faz décadas que a água potável para os moradores é transportada de outras regiões).A Codelco, a maior companhia mineradora de cobre do mundo, rejeita qualquer responsabilidade. Pablo Orozco, um porta-voz da companhia, diz que a água do rio é ruim há anos, e que chuvas pesadas ocorridas na época dos episódios de contaminação provocaram uma enchente de curto período no curso d'água, o que fez com que sedimentos e outras substâncias fossem arrastados para a água. Mas a natureza do debate é em grande parte acadêmica porque, sem água apropriada para irrigar as culturas, muitos moradores não veem motivo para continuar resistindo às ofertas externas de compra dos direitos à água da cidade. Uma companhia mineradora, a Soquimich, ou SQM, acabou comprando cerca de 75% dos direitos à água de Quillagua. A maioria dos moradores se mudou; aqueles que permaneceram na cidade tem em média 50 anos de idade. "Quillagua não será capaz de resistir por muito mais tempo", adverte Alejandro Sanchez, 77, apontando com uma bengala para um campo completamente seco e desprovido de vegetação, onde antigamente ele plantava milho e alfafa. Em 2007, a agência nacional de água passou a investigar alegações de que a Soquimich estaria extraindo mais água do Rio Loa do que teria direito. As autoridades dizem que o inquérito ainda está em andamento, embora a companhia sustente que nunca retirou água além da quantidade que lhe foi designada. Mas no início do ano passado, a agência regional de água passou a fazer monitoramento por satélite do Rio Loa. Após não ter registrado fluxo algum em 2007, Quillagua de repente recebeu pequenas quantidades de água no ano passado, e novamente em janeiro deste ano. Segundo Claudio Lam, diretor regional da agência chilena de água, isso fez com que as autoridades suspeitassem que as companhias estivessem drenando mais água do que o permitido. Mesmo assim, a água que chegou à cidade no verão ainda não é suficiente para possibilitar o cultivo de lavouras, afirma Victor Palape, chefe dos índios aimara de Quillagua. A cidade só sobrevive devido aos caminhões pipa que chegam diariamente, e que são parcialmente financiados pela Codelco e pela Soquimich, as duas companhias que os moradores culpam pelos seus problemas. Os moradores de Quillagua permanecem determinados. Palape, o dono do principal restaurante da cidade, ainda sonha em atrair turistas para a observação das 108 crateras formadas por meteoros. As crateras estão espalhadas por Quillagua e pelas redondezas. A irmã dele, Gloria, também se orgulha do lugar ocupado por Quillagua na história. "Para ser capaz de viver no local mais árido do mundo, com tudo o que aconteceu, o povo daqui precisa ser resistente e teimoso", diz ela. "Não vamos desistir".
Fonte: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2009/03/17/ult574u9232.jhtm
Emviado por: Telêmaco Pinto

terça-feira, 17 de março de 2009

LULA PEDE MUDANÇA NA MATRIZ ENERGÉTICA DOS EUA

17 / 03 / 2009 LULA PEDE MUDANÇA NA MATRIZ ENERGÉTICA DOS EUA


Em entrevista coletiva à imprensa em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que gostaria que os EUA também começassem a produzir biocombustíveis em países africanos. O presidente conclamou empresários que estavam presentes em seminário de segunda-feira (16) a ajudarem a mudar a matriz energética dos Estados Unidos, por saber da dificuldade que o presidente Obama deve enfrentar.
Lula disse que fica "perplexo" com o "mesmo mundo desenvolvido que pede para que a gente faça políticas ambientalistas para evitar o aquecimento global, (onde) muitos ainda não assinaram o protocolo de Kyoto e não cobram nenhuma tarifa para os combustíveis poluentes e muitos ainda impõem taxas absurdas para o etanol". "Eu não consigo entender", afirmou.O presidente disse que o País tem desafiado os EUA, a União Europeia, empresários e governos a construir "parcerias para que a gente possa apresentar ao mundo, definitivamente, uma verdadeira mudança na matriz energética".
Para isso, afirmou que é preciso "coragem". Ele diz que não precisaria falar sobre o tema agora, "pois afinal de contas acabamos de descobrir petróleo na camada pré-sal brasileira". "No dia 1º de maio, se a Petrobras não falhar comigo, nós vamos tirar o primeiro barril de petróleo a mais de 100 mil metros de profundidade", continuou.
O biocombustível, ponderou o presidente, é uma "oportunidade extraordinária para dar uma resposta ao desenvolvimento dos países mais pobres". "Combustível limpo que gera empregos. Até me sinto frustrado tendo falado tantas vezes com o presidente Bush (George W. Bush, ex-presidente dos EUA), certamente vou falar tantas vezes (com Barack Obama, atual presidente dos EUA)." "É preciso ajuda de vocês, pois sei que não é fácil para os EUA mudarem sua matriz energética", disse para o empresariado na plateia. (Fonte: Estadão Online)
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44332

ACORDO PREVÊ 5 MILHÕES DE EUROS PARA NEUTRALIZAR CFC DE GELADEIRAS

17 / 03 / 2009 ACORDO PREVÊ 5 MILHÕES DE EUROS PARA NEUTRALIZAR CFC DE GELADEIRAS

O governo alemão vai doar cinco milhões de euros ao Brasil para a compra de equipamentos de desmonte de geladeiras velhas e neutralização do gás CFC (clorofluorcarbono), que destrói a camada de ozônio e agrava o efeito estufa. Acordo de cooperação entre os dois países, formalizado na semana passada, prevê a doação dos equipamentos a empresa selecionada por licitação. Trinta e sete participam do processo, conduzido pela Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ) e previsto para ser concluído em maio próximo com o anúncio da vencedora.
Essa é a primeira etapa do projeto de introdução do programa de reciclagem de refrigeradores no Brasil, coordenado pela Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, que prevê a implantação de um sistema de retorno e manufatura reversa, treinamento técnico para a operação e gestão do maquinário.O equipamento tem capacidade para desmontar e separar completamente todos os componentes de um refrigerador, como metal e plástico e retirar a vácuo o CFC presente na espuma, além de eliminar outros componentes perigosos como óleo e mercúrio. A expectativa é que sejam retirados mais de 90% dos gases CFCs contidos nas geladeiras antigas (com mais de 10 anos de uso).
A parceria entre os governos brasileiro e alemão tem como objetivo contribuir para a proteção da camada de ozônio e do sistema climático, acabando com a emissão de gases que causam o efeito estufa contidos na espuma de geladeiras velhas. A quantidade de CFC em uma geladeira equivale, para o aquecimento global, a cerca de três toneladas de CO2, o principal gás de efeito estufa. (Fonte: Gerusa Barbosa/MMA)

Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44335

domingo, 15 de março de 2009

14 / 03 / 2009 ONG PROTESTA CONTRA USO DE PELES

14 / 03 / 2009 ONG PROTESTA CONTRA USO DE PELES


Ainda bem que é verão e o grupo antipeles Vegan Staff.org não corre o risco de cruzar com nenhuma top vestindo uma legging de couro, uma madame trajando um casaco de peles ou mesmo uma vovó enrolada numa velha estola. É que, diante da alta das peles animais nas temporadas de moda de todo o mundo, a ONG vai fazer, neste sábado (14), das 11h às 13h30, na chique Rua Oscar Freire, 855 (Metrô Consolação - travessa da Augusta, Haddock Lobo e Bela Cintra, sentido Jardins) uma manifestação em solidariedade aos bichos e à grande passeata alemã anual antipeles, encabeçada pelo grupo Tirm, da Alemanha - país dos mais fortes quando o assunto é tradição "verde".É que neste sábado começam, na Alemanha, o Fur & Fashion Market, evento onde a indústria da moda estimula o uso de vestimentas cuja matéria-prima principal afeta diretamente a vida de alguns animais, tendo estes suas peles usadas na confecção de roupas e acessórios.A indústria da moda, aliás, talvez seja a maior arquiinimiga daqueles que repudiam o uso de peles verdadeiras - além das autoridades, que não só permitem como incentivam o rentável mercado de peles para roupas. A ONG, inclusive, enviou carta de protesto ao cônsul da Alemanha no Brasil e ao Itamaraty.Seres para fins comerciais - De acordo com Carlos Rosolen, presidente da ONG Projeto Esperança Animal (PEA) - que já protestou contra o uso de peles no São Paulo Fashion Week -, não existe uma legislação específica sobre o uso de pele pela indústria têxtil no Brasil. "O que existe é uma legislação federal que proíbe todo e qualquer uso de seres vivos (exibição em shows, moda ou mesmo para fins científicos) caso haja uma alternativa. Do ponto de vista legal, o uso de peles é plenamente discutível", diz. Rosolen acredita que a sociedade deve se engajar mais na causa e fazer denúncias e, claro, evitar padrões de consumo considerados tão vis. "A Vegan Staff.org convoca a todos para o protesto e ação de panfletagem. Estaremos a caráter, andando e panfletando, com faixas e cartazes (leve o seu!), tudo em absoluto repúdio ao uso de pele animal em roupas e acessórios. Se formos poucos, estaremos performaticamente em silêncio; se muitos faremos algum barulho", promete o texto dos organizadores enviados à imprensa. O grupo diz ter escolhido a Oscar Freire por nela haver muitos estrangeiros e lojas de grifes mundialmente grandes, muitas destas compactuantes com o uso de pele animal. "Vá! A causa é urgente, não só na Alemanha, mas em todo o mundo!", convoca o grupo. Se a causa é urgente para uns, outros se gabam por ostentar uma raposa no pescoço, argumentando que o animal "já está morto mesmo" para outros fins, principalmente alimentação. Nos anos 2000, ser contrário ao uso de peles é visto meio como fora de moda. Mas, já que o conceito fashion é volátil e mutante, é possível que no futuro roupas de pele voltem a ser cafonas. A boa notícia é que as peles sintéticas cada vez mais se parecem com as peles reais. (Fonte: Yahoo!)
Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44280

14 / 03 / 2009 PIORES CENÁRIOS SOBRE AQUECIMENTO GLOBAL PODEM ESTAR SE CONCRETIZANDO, DIZEM CIENTISTAS

14 / 03 / 2009 PIORES CENÁRIOS SOBRE AQUECIMENTO GLOBAL PODEM ESTAR SE CONCRETIZANDO, DIZEM CIENTISTAS

As piores previsões sobre as mudanças climáticas feitas pela Organização das Nações Unidas há dois anos podem já estar se concretizando, afirmaram na quinta-feira (12) cientistas reunidos em uma conferência em Copenhague, na Dinamarca.Em um comunicado final onde delinearam seis pontos-chave para alertar os líderes políticos do mundo, os cientistas afirmam que há um risco crescente de mudanças climáticas abruptas e irreversíveis."Observações recentes confirmam que, dados os altos índices de emissões, as piores projeções do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), ou ainda piores, estão sendo percebidas", diz o documento."O clima já está se modificando além dos padrões de variabilidade natural. (...) Há uma possibilidade significativa de que muitos desses padrões irão se acelerar, levando a um risco crescente de mudanças climáticas abruptas e irreversíveis".Os pesquisadores também alertaram que mesmo aumentos modestos de temperatura afetarão milhões de pessoas, particularmente em países em desenvolvimento.Mas, segundo eles, a maioria das ferramentas necessárias para diminuir as emissões de dióxido de carbono já existe. Mais de 2.500 pesquisadores e economistas de 80 países participaram do encontro que teve como objetivo apresentar os últimos estudos na área como preparação para a Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, que acontece em dezembro deste ano. Novos dados apresentados no encontro apontam que as projeções feitas pelo IPCC há dois anos sobre o aumento nos níveis dos oceanos já estão desatualizadas. Segundo as novas previsões, o nível das águas pode subir mais de um metro em várias partes do globo, com enormes impactos para milhões de pessoas.Leia também na BBC Brasil: Cientistas preveem aumento do nível do mar maior do que o esperado.Foram divulgadas também novas informações sobre como a Floresta Amazônica irá sofrer com os aumentos nas temperaturas. Um estudo do Centro Meteorológico da Grã-Bretanha concluiu que pode haver uma perda de 75% na cobertura florestal em um século se a temperatura mundial aumentar em 3ºC."Nós observamos muitos dados novos. Podemos ver onde estamos e temos um problema", afirmou Katherine Richardson, que liderou o comitê científico que organizou a conferência.O economista britânico Nicholas Stern, autor de um impactante relatório sobre as consequências econômicas das mudanças climáticas, publicado em 2006, também participou do encontro. Durante a reunião, ele afirmou que seu relatório subestimou a escala dos riscos e a velocidade com que o planeta está se aquecendo.Ele pediu aos cientistas que alertem os políticos sobre o que pode acontecer com o planeta caso medidas para combater o aquecimento global não sejam tomadas.Segundo ele, se a temperatura do planeta aumentar em 5º C até o próximo século, as consequências serão dramáticas para milhões de pessoas.Stern afirmou que o aumento do nível dos oceanos fará com que muitas áreas se tornem inabitáveis, levando a migrações em massa e conflitos violentos."Nós poderemos ver centenas de milhões de pessoas, provavelmente bilhões, que terão que se mudar, e sabemos que isso pode causar conflitos. Então, poderemos ver um grande período de conflitos em todo o mundo, de décadas ou séculos", afirmou Stern."Acho que é importante que entendamos a magnitude do risco que estamos correndo".Stern ainda afirmou que um acordo global sobre as mudanças climáticas é urgentemente necessário para evitar esse cenário, e que a crise econômica pode ajudar de alguma maneira."A inação é indefensável. Esta é uma oportunidade, já que os recursos ficarão mais baratos do que no futuro. Agora é o momento de fazer com que os desempregados da Europa trabalhem em (projetos) de eficiência energética", disse.
O primeiro-ministro dinamarquês, Andres Fogh Rasmussen, afirmou que as tecnologias sustentáveis são a solução para os problemas climáticos e econômicos."Os negócios não serão mais como antes. O crescimento verde é a resposta para nossos problemas econômicos e climáticos", afirmou. (Fonte: Estadão Online)
Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44280

I SEMINÁRIO DO SEMI- ÁRIDO

I SEMINÁRIO DO SEMI- ÁRIDO


14 / 03 / 2009 ANGRA CRIA PRIMEIRO GRANDE DEPÓSITO DE LIXO NUCLEAR

14 / 03 / 2009 ANGRA CRIA PRIMEIRO GRANDE DEPÓSITO DE LIXO NUCLEAR

A Eletronuclear substitui neste sábado (14) o primeiro grande equipamento da usina nuclear de Angra 1 e o Brasil entra na era da armazenagem do rejeito nuclear de grande porte.A estatal que administra a usina trocará os geradores de vapor, que serão levados a um depósito inicial com capacidade para armazenar o equipamento por um período de 50 a 100 anos, no terreno da central nuclear.O primeiro gerador será transferido neste sábado e o segundo na próxima semana. O uso do depósito foi autorizado pelo Ibama no dia 3 de fevereiro.A operação é complexa e pode ser vista como ensaio daquilo que será necessário fazer ao fim das operações da primeira usina nuclear brasileira.Em 24 de janeiro, Angra 1 foi desligada do sistema elétrico nacional para efetuar a mudança. O retorno da usina ao sistema está marcado para 6 de junho.A Eletrobrás gastará R$ 724 milhões na troca de equipamento, para cobrir aquisição, segurança, e outras despesas."O gerador substituído é um rejeito de grande porte, mas de baixa a média radioatividade", diz Francisco Rondinelli, diretor da Aben (Associação Brasileira de Energia Nuclear). "O prazo para que ele possa ser descartado no ambiente é de 60 a 100 anos."Os novos geradores foram fabricados pela Nuclep, no Brasil, com tecnologia da empresa francesa Areva. Isso qualifica a Nuclep a, agora, exportar equipamentos, diz a Eletrobrás.Angra 1 foi adquirida como um pacote fechado, que não previa transferência de tecnologia pelos fornecedores. O gerador substituído agora foi fabricado pela Westinghouse, com base em um projeto da década de 1970. Angra 1 começou a operar em 1985.Os geradores são responsáveis pela produção do vapor usado para movimentar as turbinas e o gerador de energia elétrica."O equipamento fica dentro da área de contenção. Dentro de seus tubos circula água que tem contato com o reator. Ele gera vapor usando o calor da energia da fissão nuclear", explica Leonam dos Santos Guimarães, assessor da presidência da Eletronuclear.O modelo de gerador da Westinghouse já apresentou problemas em usinas no mundo todo. Segundo Guimarães, a liga metálica da qual é feito sofre efeito de corrosão quando está sob tensão, o que reduz a vida útil da máquina. No mundo, 89 usinas já realizaram substituições como esta. Até 2011, outras 16 usinas pretendem substituir esses equipamentos.A tampa do vaso do reator de Angra 1 também terá de ser substituída em alguns anos e seguirá para o mesmo depósito dos geradores. A usina foi licenciada com vida útil até 2025, mas a Eletronuclear prepara estudos para prolongar sua operação até 2045. (Fonte: Janaina Lage/ Folha Online)
Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=44280

sábado, 14 de março de 2009

14 DE MARÇO

14 de MARÇO.... NÃO UM DIA QUALQUER PARA TODOS QUE TÊM O PRIVILÉGIO DE TER COMO AMIGA UMA PESSOA TÃO ILUMINADA COMO A MARY. TRABALHAR AO LADO DA PROF. MARY TEM SIDO PARA MIM UM APRENDIZADO DIÁRIO ONDE OS SONHOS TORNAM-SE REALIDADE. PARABÉNS POR SEU DIA E POR TUDO QUE VOCÊ TÊM FEITO EM DEFESA DO AMBIENTE E DA VIDA, ESTREITANDO OS LAÇOS DE TODOS QUE TE CERCAM.PARABÉNS PELO BLOG E QUE DEUS A ILUMINE SEMPRE.PAZ E BEM! CARLOS EUFRASIO, FATIMA E GABRIEL.

sexta-feira, 13 de março de 2009

AQUÁRIO DO CEARÁ

AQUÁRIO DO CEARÁ

Qualificação exige mais tempo

Prazo de um ano é apertado para implantar um equipamento, diz professor da UFC. Setur convoca comunidade científica para discutir sobre o projeto
A comunidade científica se manifestou dizendo ainda não ter sido ouvida para a elaboração do projeto do oceanário. Os embates acerca da implantação de um oceanário em Fortaleza prosseguem. Especialistas em meio ambiente reclamam ainda não terem sido convocados a participar do esboço do Acquário Ceará e que o prazo de pouco mais de um ano seria insuficiente para qualificar a mão-de-obra para operar o equipamento. ´Estão criando o projeto e pensando apenas nas áreas civil e arquitetônica. A comunidade científica ainda não foi procurada. Já partiram errado porque é mais fácil adaptar aquários às obras físicas e não o contrário como querem fazer´, comenta o consultor da Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis), Hudson Crizanto. O custo de manutenção e de ingresso também não foi respondido em quanto ficará. Já a área física destinada ao empreendimento, segundo Crizanto, também é pequena. ´Pelo que foi apresentado, o espaço acaba não sendo viável para receber, por exemplo, um submarino como vimos na apresentação de terça-feira´, afirma. O especialista também questiona quais espécies animais serão contempladas no equipamento. ´Já deveria ter sido formada uma comissão técnica com o setor científico nas áreas de oceanografia, engenharia de pesca e biologia´, observa.

Importância para o turismo

Para ele, é preciso que seja apresentado um estudo de impacto ambiental. ´Na reunião de apresentação do projeto na terça-feira nem o Ibama estava presente´, queixou-se. Por outro lado, Crizanto reconhece que, se o equipamento for, de fato, erguido com seriedade, será um importante instrumento de atração de turismo e um centro de referência de estudo de várias espécies marinhas. O coordenador acadêmico do curso de Oceanografia, da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luiz Parente Maia, também avalia que o prazo de um ano é apertado para implantar um equipamento deste tipo. ´Estou favorável à implantação do aquário, desde que tenha cuidados à biodiversidade marinha e pessoal qualificado. Mas, para isso é preciso acelerar´, comenta. Segundo ele, seria mais interessante que o Acquário privilegiasse a exposição de espécies locais, como peixe-boi e golfinhos. O diretor do Laboratório de Ciências do Mar (Labomar), Manoel Furtado Neto, levanta a possibilidade de preços diferenciados. ´No aquário do Havaí, por exemplo, o acesso custa US$ 50 para o visitante de fora e US$ 10 para havaianos´.

Setur aberta à orientação

O secretário de Turismo Bismarck Maia disse confiar na academia cearense para a formação da mão-de-obra qualificada. ´Convoco a todos da comunidade científica que tenham interface com o projeto para discutirmos. Eles é que irão nos orientar´, declarou. Ele garantiu que estudantes da rede pública de ensino estarão isentos de pagar o ingresso. A piscicultura marítima local também será, diz ele, o carro chefe do equipamento.
Fonte: Diário - Fortaleza, 12 de MARço de 2009 - CadernO; NEGÓCIOS Coluna: Pág;4
Enviado por Sabrina Moura

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

DESENVOLVIMENTO REGIONAL


Geopark Araripe será destaque em mostra

Orçado em R$ 12 milhões, o Geopark Araripe será apresentado com destaque numa mostra nacional Crato. O superintendente do Geopark, João de Aquino Limaverde, anunciou a realização de uma exposição sobre o Geopark Araripe, no Centro de Convenções, em Salvador, na Bahia, de 24 a 27 deste mês, durante a I Mostra Nacional de Desenvolvimento Regional, na capital baiana. O evento contará com a presença do presidente Luís Inácio Lula da Silva, uma equipe de artesãos, componentes do Comitê do Geopark e representantes do projeto, que sairão em comitiva para participar da Mostra. O projeto do Geopark Nacional do Araripe inclui a instalação de nove geotopes, ou seja, nove pontos de observação para os visitantes, que estão localizados nos municípios de Santana do Cariri, Nova Olinda, Juazeiro do Norte e Missão Velha. Além destes, estão previstos 59 geocites, que são sítios, nos quais poderão ser feitos estudos e pesquisas sobre Paleontologia. Os geocites ficarão situados nos municípios de Crato, Barbalha, Milagres, Abaiara, Mauriti, Jardim, Santana do Cariri, Nova Olinda, Juazeiro do Norte e Missão Velha.
Investimentos
João de Aquino destacou o investimento a ser feito no projeto de US$ 12 milhões, por meio de empréstimo do Banco Mundial e já aprovado pelo Senado, nos próximos anos, em cada geotope, dotando o Geopark Araripe de uma infra-estrutura adequada. Em Santana do Cariri, já foi iniciado, por meio da Urca, com repasse dos Governos do Estado e Federal, o projeto de reforma e ampliação do Museu de Paleontologia, onde estão sendo investidos quase R$ 650 mil. O Crato receberá a sede do Geopark Araripe, com investimento na ordem de R$ 800 mil, por meio de recursos do Ministério da Integração Nacional administrada pelo Estado, representado pela Secretaria das Cidades. A próxima reunião do Comitê do Geopark acontece no próximo dia 13 de março, na sede da gerência do projeto e contará com representantes dos Núcleos da Urca. Durante a exposição realizada no Dragão do Mar sobre o Geopark Araripe, em Fortaleza, de 30 de novembro a 30 de dezembro, passaram pelo local cerca de 30 mil pessoas. O superintendente destaca o trabalho de divulgação da área do Geopark e das riquezas regionais ao longo do processo de desenvolvimento do projeto, que iniciará a fase de diagnóstico das áreas, incluindo aspectos técnicos, sociais e culturais e também ambientais.
Chancela da Unesco
O Geopark Araripe, que compreende seis municípios na região do Cariri, foi o primeiro Geopark chancelado pela Unesco nas Américas. O conceito do Geopark Araripe está baseado no estabelecimento de uma rede de Unidades de Conservação da Natureza que se estendem por uma área de mais de 5 mil km². Geopark é um novo conceito em turismo de natureza. Com selo de qualidade da Global Geopark Network, este conceito agrega monumentos geológicos, paleontológicos e arqueológicos, chamados de geotopes. Hoje, a rede conta com 57 Geoparks nacionais em 18 países: Austrália, Áustria, Brasil, China, Croácia, República Checa, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Irã, Malásia, Noruega, Portugal, Romênia, Espanha e Reino Unido.
Origem do conceito
A idéia de criação de Geoparks surgiu a partir da realização da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Meio Ambiente, no Rio de Janeiro no ano de 1992. O evento ficou conhecido como a ECO-92. Na ocasião, os temas de proteção e preservação ambiental passaram a ser destaque dentre as principais prioridades da humanidade. Esses temas transformaram-se em palavras de ordem em todos os roteiros de desenvolvimento, por meio de documentos denominados Agenda 21.
Desde então, surgiram diversas iniciativas internacionais para o reconhecimento de sítios do interesse científico. A Unesco, por meio da Divisão de Ciências da Terra, lançou o “Geoparks Program Unesco”, como forma de valorizar e proteger sítios que podem ser testemunhas chave da história do planeta. A iniciativa foi adotada em conjunto com a União Internacional de Ciências Geolológicas, o Centro de Herança Mundial, Homem e a Biosfera e Programa Mundial de Reservas da Biosfera.
Antônio Vicelmo
Repórter
EXPOSIÇÃO
30 mil pessoas, em média, passaram pela exposição sobre o Geopark Araripe, no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza, no período de 30 de novembro a 30 de dezembro de 2008
Fonte: Diário - Fortaleza, 12 de Março de 2009 - Caderno; REGIONAL Coluna: Pág;4
Enviado por: Sabrina Moura


quarta-feira, 11 de março de 2009

ORLA DE FORTALEZA

ORLA DE FORTALEZA

Esgoto irregular em 31 imóveis
Técnicos da Semam encontram resistência da população na hora de vistoriar a rede de esgoto e como a água é usada
Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam) já autuaram 31 imóveis da orla marítima de Fortaleza onde foram detectados ligações clandestinas de esgoto ou aqueles em que o dono ou inquilino jogava água das chuvas direto no sistema de drenagem da rede coletora. As ações fazem parte do Projeto de Despoluição da Orla que o órgão desenvolve, desde junho de 2008, em parceria com a Secretaria Executiva Regional II, Agência Reguladora de Fortaleza e com a Companhia de Abastecimento de Água e Esgoto.
A coordenadora do Projeto, Ester Esmeraldo, disse que foram realizadas 6.522 vistorias e que estão pendentes ainda 560 imóveis. “Alguns imóveis estão fechados, já em outros os proprietários não deixam os técnicos da Semam entrar. Existe uma resistência da população devido ao medo de assaltos, embora os técnicos mostrem a credencial do órgão”.
Segundo ela, o objetivo do projeto é contribuir para a despoluição gradativa da orla marítima da Capital cearense. A coordenadora do Projeto na Semam diz que a população não faz a sua parte e continua jogando lixo nas galerias fluviais, usando as bocas-de-lobo como sanitários, principalmente quando há shows e faz ligações clandestinas.
“A população precisa ser có-responsável e entender que no combate a poluição da orla”, salientou Esmeraldo.
O Projeto de Despoluição da Orla envolve ações de limpeza das galerias de águas pluviais, tamponamento das ligações clandestinas de esgoto no sistema de drenagem, que tem como destino final as praias da orla marítima e a conscientização da população quanto à importância do uso adequado da rede pública de esgoto.
Entre os resultados positivos do projeto, ela aponta a interligação de 4.578 domicílios à rede de esgoto da Cagece e finalizados 598 obras em imóveis abandonados, desocupados ou vago. Conseguiram ainda solucionar 379 imóveis pendentes, mas ainda precisam retornar a 162 imóveis. “As galerias fluviais próximas ao Othon Palace Hotel hoje estão limpas, mas ainda há o que fazer”.
Outra ação para despoluir o subsolo das praias é a obra de esgotamento sanitário em 21 barracas da Praia do Futuro, iniciada pela Cagece, envolvendo recursos da ordem de R$ 942,8 mil do Programa Saneamento para Todos.
O gerente de obras metropolitanas da Cagece, Iran Magalhães, disse que serão construídos 3.860 metros de rede coletora nas barracas que ainda não estão ligadas à rede de saneamento, que vai abranger desde a barraca Arpão até a Itapariká, que já está interligada. Também está prevista a construção de uma Estação Elevatória e 133 metros de linha de recalque (tubulação pressurizada). O prazo para conclusão dos trabalhos é de 240 meses, mas Iran Magalhães acredita que será possível reduzir o tempo para 180 dias, caso as chuvas não atrapalhem o serviço dos técnicos.
Fonte: Diário - Fortaleza, 8 de março de 2009 – Caderno: Cidade Coluna: Pág. 22
Enviado por: Sabrina Moura

PRAIAS CERTIFICADAS

PRAIAS CERTIFICADAS

As regiões subdesenvolvidas são identificadas pelo elevado número de órgãos públicos voltados para o mesmo encargo institucional, provocando, em conseqüência, conflitos administrativos e o adiamento do problema dominante. Essa questão, em maior escala, ocorre com o controle urbano, privativo das Prefeituras Municipais, embora o meio ambiente esteja afeto, também, ao Ibama e à Semace.
Um dos problemas de solução complexa diz respeito à balneabilidade das praias de Fortaleza. A cada semana, é divulgado um boletim que indica as praias próprias e impróprias para o banho, usando denominações geográficas em desacordo com os nomes oficiais da orla marítima. A pesquisa sobre a qualidade das águas para o banho constitui um serviço positivo. A título de sugestão, poderia ele ser complementado com a instalação de bandeirinhas identificadoras dos riscos de cada praia, evitando, preventivamente, a propagação de doenças oportunistas.
Enquanto isso, a Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam) desenvolve, desde junho de 2008, o projeto de despoluição da orla, pelo qual foram atuados dezenas de imóveis nas praias de Fortaleza, onde foram detectadas ligações clandestinas de esgoto; ou que o dono ou inquilino jogava água de chuva direto no sistema de drenagem da rede coletora.
O objetivo do projeto é contribuir para a despoluição gradativa dos locais. Mas essa meta só será possível se a população fizer sua parte, sem jogar lixo nas galerias pluviais e sem usar as bocas-de-lobo como sanitário.
A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), órgão controlador e fiscalizador do meio ambiente, reconhece a existência de poluição em 50% das praias de Fortaleza e a situação de alerta nas praias de Camocim e Paracuru. No restante dos Municípios costeiros, as condições são boas.
Para melhorar esse quadro, a Semace se propõe a fazer prevalecer a norma da Lei nº 13.892, de 2007, que instituiu o Certificado Praia Limpa, visando a que os Municípios com áreas costeiras se esmerem na preservação e conservação de suas praias.
Atribuindo atenção especial às condições ambientais, o Estado do Ceará alterou a partilha da arrecadação do ICMS com os Municípios. Estabeleceu metas para o gerenciamento dos recursos sólidos de cada Prefeitura, recompensando-as com 2% do chamado ICMS Ambiental.
A faixa litorânea cearense se estende por 21 municípios enquadrados no programa Certificado Praia Limpa. Mas nem sempre os prefeitos têm a exata dimensão desse plano como fator de atração de visitantes, especialmente os de Jijoca de Jericoacoara e de Itarema, os únicos que não entregaram seus projetos de gerenciamento de resíduos sólidos. Essa negligência gera desconforto entre os encarregados do projeto do aeroporto internacional, previsto para Jijoca - uma das prais mais bonitas do mundo -, de modo a permitir o fluxo de visitantes entre o litoral oeste e os centros emissores de correntes turísticas. As condições de melhoria do setor não podem ser negligenciadas.
Fonte: Diário - Fortaleza, 10 de Março de 2009 - Caderno; opinião. Coluna: Pág. 02
Enviado por: Sabrina Moura

ENCONTRO SOBRE O CLIMA DEVE AMPLIAR PESSIMISMO

Encontro sobre o clima deve ampliar pessimismo
Reunião quer atualizar dados usados pela ONU
GUSTAVO FALEIROS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA EM COPENHAGUE (DINAMARCA)
De hoje até quarta-feira, meteorologistas, biólogos, físicos e economistas, entre outros estudiosos do aquecimento global, se reúnem em Copenhague (Dinamarca) para debaterem as últimas descobertas da área. Pesquisadores de aproximadamente 80 países apresentarão cerca de 1.500 artigos científicos, alguns inéditos. A expectativa é que os novos dados ampliem o pessimismo com o impacto da mudança climática, sobretudo em relação à elevação do nível dos mares. A reunião, organizada por dez universidades, é considerada uma versão reduzida do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), pois muitos dos membros do órgão da ONU vão se reencontrar pela primeira vez desde a edição do último relatório mundial, em 2007. A última avaliação feita pelo IPCC só considera artigos científicos publicados até 2005. Em quatro anos, porém, uma avalanche de novos dados aponta para alterações no que havia sido defendido pelo painel da ONU. Uma nova revisão da ciência do clima pelo IPCC só será publicada em 2014, quando o próximo regime de metas de redução de emissões de gases-estufa já terá começado.Batizado de "Mudança Climática: Riscos Globais, Desafios e Decisões", o congresso de Copenhague pretende influenciar o rumo das negociações do novo acordo climático, que deve ser fechado em dezembro deste ano durante a conferência do clima da ONU, também na capital dinamarquesa. A chefe do comitê científico do encontro, Katherine Richardson, da Universidade de Copenhague, disse à Folha que revisou alguns dos artigos e adianta que o quadro que sairá das "ciências naturais" não será animador. Por exemplo, a descoberta da aceleração do derretimento de geleiras forçará o mundo a rever a atual previsão de subida do nível do mar, de 40 cm em 100 anos. "Todos merecemos saber e temos responsabilidade de informar aos políticos o que aconteceu nos anos não analisados pelo IPCC", diz a pesquisadora. O congresso vai produzir uma síntese científica e um relatório para autoridades, que será entregue ao primeiro-ministro da Dinamarca, Anders Rasmussen. Ele assumirá a presidência da Convenção do Clima da ONU. "Este congresso ocorre na hora certa para confirmar a urgência com que a mudança do clima deve ser tratada", diz Mohan Munasinghe, vice-presidente do IPCC.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1003200902.htm
Enviado por: Telêmaco Pinto

terça-feira, 10 de março de 2009

O LIMPO E O SUJO

O LIMPO E O SUJO





"O turismo é uma guerra vulgar movida contra as pessoas, a paisagem e o sossego" MS

O LIMPO E O SUJO



"Vamos almoçar juntos daqui a pouco: quando o prato de salada passar, um de nós cospe dentro e logo se apropria dele, porque ninguém mais o quererá. Esse domínio terá sido poluído e nós consideraremos a sujeira sua propriedade. Ninguém penetra mais nos lugares devastados por quem os ocupa dessa maneira. Assim, a imundície imprime no mundo a marca da humanidade, ou de seus dominadores, o selo de sujeira da sua tomada e da sua apropriação.
Uma espécie viva, a nossa, consegue excluir todas as outras de seu nicho agora global: como poderiam nutrir-se ou habitar o que nós cobrimos de imundície? Se o mundo sujo corre algum perigo, isto provém da nossa exclusiva apropriação das coisas" Michel Serres O Contrato Natural. Ed. Nova Fronteira

Saudações da pARTE do Hélio Rôla
Campanha pela suspensão dos vôos comerciais sobre Fortaleza durante as madrugadas.

Enviado por: Hélio Rôla

segunda-feira, 9 de março de 2009

DIA INTERNACIONAL DA MULHER – PARABÉNS

DIA INTERNACIONAL DA MULHER – PARABÉNS

É com grande satisfação e alegria que socializo este texto que recebi de um aluno e amigo. José Carlos, muito obrigada pela consideração e amizade.

Professora Mary,

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - Que dia 8 de março é comemorado como o Dia Internacional da Mulher, isso é da sabença geral. Porém, é preciso dentro de uma análise retrospectiva buscar entender o real motivo da comemoração desta data. Não é uma data que se destina a fins comerciais para movimentar a atividade empresarial.
Existe um fato histórico que justifica a celebração. É que no dia 08 de março de 1857, mais de uma centena de operárias de uma fábrica de tecido de Nova Iorque se mobilizaram na primeira greve conduzida apenas por mulheres. A greve tinha como objetivo reivindicar melhores condições de trabalho que, na época, eram sub-humanas, abrangendo agressões físicas, sexuais, uma jornada muito extensa, com fábricas exigindo até 16 horas e os salários correspondiam em média a 1/3 do salário do homem, violando a dignidade da pessoa humana.
As reivindicações eram simples, consistindo na redução do tempo de permanência na fábrica, com jornada de 10 horas diárias, oportunidade para que fossem ouvidas. Ocorre que a resposta dos patrões e da polícia foi extremamente violenta, o que resultou no aprisionamento das mulheres no estabelecimento. As operárias foram trancadas na fábrica, que foi incendiada, causando a morte de todas elas, carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, mesmo que serodiamente, somente em 08 de março de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, que não se firmou apenas como uma data de presentes e propagandas para movimentar a economia, mas sobretudo como uma proposta de debate e de reflexão sobre o papel da mulher na sociedade no mundo todo, seus avanços e as formas de desvalorização que ainda insistem em persistir. Até quando?
No ano de 1975, através de um decreto, a ONU – Organização das Nações Unidas finalmente oficializou a data.
No Brasil, poder-se-ia firmar que em fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. É que naquela data foi instituído o voto feminino, conquistando as mulheres a capacidade eleitoral ativa e passiva, após muitos anos de reivindicações.
Malgrado essa conquista histórica, observamos com tristeza que ainda subsiste uma discriminação na política brasileira. Nunca uma mulher foi eleita para Presidente, Vice-Presidente da República, Presidente do Senado Federal ou Presidente da Câmara dos Deputados. Nas mesas do Senador Federal e Câmara dos Deputados eleitas recentemente não há uma mulher na direção.
Feitos estes comentários retrospectivos, quero-me associar aqueles que têm profunda admiração pela mulher, para no transcurso do Dia Internacional da Mulher, externar os votos de congratulações e incentivá-la a continuar nessa luta em busca da verdadeira igualdade entre homem e mulher, sem qualquer discriminação na vida real, ocupando os mesmos cargos públicos, auferindo as mesmas vantagens salariais.
Professora Mary, parabéns pela data e que cada vez mais a Senhora continue como uma profissional brilhante e que dignifica os cargos que ocupa, pela competência, desvelo, determinação e brilhantismo.

Fortaleza (CE), 08 de março de 2009

José Carlos

domingo, 8 de março de 2009

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER



“Meu nome é MULHER”

No princípio eu era a Eva.
Nascida para a felicidade de Adão.
E meu paraíso tornou-se trevas.
Porque ousei libertação
Mais tarde fui Maria
Meu pecado redimiria
Dando à luz aquele que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois eu decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista, piloto de avião
Policial feminina, operária em construção.
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é Competência
O meu nome é Mulher!!!
(Cora Coralina)

sábado, 7 de março de 2009

IBAMA EMITE LICENÇA DE INSTALAÇÃO PARA ANGRA III

IBAMA EMITE LICENÇA DE INSTALAÇÃO PARA ANGRA III


O IBAMA emitiu Licença autorizando a Instalação da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto -CNAAA- Unidade 3, para geração de energia elétrica. Localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis/RJ. A usina terá potência térmica de 3.765 MWt e potência elétrica de 1.350 MWe que somada às outras duas unidades produzirá energia suficiente para suprir uma cidade como o Rio de Janeiro.
Foram estabelecidas 44 condicionantes a serem cumpridas pela Eletrobrás Termonuclear - Eletronuclear. Dentre elas, a empresa deverá apresentar em 180 dias o cronograma de execução de Depósitos de Rejeitos de Longo Prazo dos combustíveis usados, homologado pela CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear e também o cronograma de execução do Depósito para Rejeitos de Médio e Baixo Nível de radiação.
O Laboratório de Monitoramento Ambiental deverá apresentar as certificações, ensaio, metodologia e parâmetro acreditados pelo ISO 17.025, juntamente com o cronograma de execução das análises.
Os estudos para melhoria da trafegabilidade, segurança e monitoramento rodoviário da BR 101 entre Angra dos Reis e Parati deverão ser entregues ao IBAMA em 120 dias.
Ao Programa de Saúde Pública, deverá ser incorporada a perspectiva pedagógica do Programa de Educação Ambiental, particularmente no que se refere à saúde familiar, por meio dos agentes comunitários de saúde em suas visitas domiciliares, para dar capilaridade ao processo educativo de prevenção à saúde e de diálogo sobre as questões nucleares junto às famílias visitadas.
O monitoramento das tartarugas marinhas na área de influencia da CNAA deverá ser apresentado em 120 dias, conforme Termo de Referência do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade e respectiva aprovação desse Instituto.
A licença é válida por um período de seis anos desde que observadas todas as condicionantes discriminadas no processo.
Janete Porto
Ascom/Ibama
Notícia divulgada em:http://www.ibama.gov.br/2009/03/ibama-emite-licenca-de-instalacao-para-angra-iii/

http://www.ibama.gov.br/2009/03/ibama-emite-licenca-de-instalacao-para-angra-iii/

quarta-feira, 4 de março de 2009

COMENTÁRIOS AS POSTAGENS.

COMENTÁRIOS AS POSTAGENS.
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ATENCIOSAMENTE,
MARY ANDRADE