terça-feira, 31 de janeiro de 2012

América Latina e Caribe definirão posturas comuns para Rio+20

América Latina e Caribe definirão posturas comuns para Rio+20

Tendo o combate à desigualdade e a pobreza como bandeira, ministros e delegados de 32 países da América Latina e do Caribe definirão nesta semana, em Quito, posições comuns para a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro em junho.Foi o que anunciou nesta segunda-feira (30) à Agência Efe a ministra coordenadora de Patrimônio do Equador, María Fernanda Espinosa, para quem a reunião prévia buscará uma “voz comum” em temas como o fortalecimento da boa governança em matéria de desenvolvimento sustentável na região.“A ideia é ter compromissos que nos vinculem, nos obriguem, ter uma visão regional porque compartilhamos muitos dos problemas”, disse a ministra, ao considerar que a região também tem “ideias inovadoras” para ajudar o meio ambiente.O encontro em Quito, do qual participarão delegados de 32 nações, consistirá em reuniões de especialistas na terça e na quarta-feira, seguidas por encontros entre cerca de 20 ministros na quinta e na sexta-feira, explicou Espinosa.A ministra classificou o evento como “complicado, mas interessante” e expressou sua esperança de que na sexta-feira, no encerramento do encontro, se consiga uma declaração final da primeira reunião regional para a Rio+20.“A ideia é construir esses denominadores, esse discurso comum”, declarou Espinosa, que reconheceu, no entanto, haver temas em que não há acordo interno entre as nações latino-americanas.A Cúpula de Desenvolvimento Sustentável do Rio de Janeiro, que ocorrerá de 20 a 22 de junho duas décadas depois da Eco-92 – também realizada no Rio -, prevê a participação dos chefes de Estado ou de governo da maior parte dos países-membros da ONU, assim como ministros de Economia e Desenvolvimento.Além disso, também haverá vários participantes ligados à indústria, negócios, agricultura e ao meio acadêmico, assim como representantes indígenas, prefeitos, ONGs e sindicatos. (Fonte: Portal iG)Esta entrada foi escrita em

Nenhum comentário:

Postar um comentário