sábado, 28 de fevereiro de 2009

HORA DO PLANETA 2009 ATINGE NOVO RECORDE DE ADESÃO MUNDIAL


HORA DO PLANETA 2009 ATINGE NOVO RECORDE DE ADESÃO MUNDIAL

O ato de conscientização que começou em Sidney, na Austrália, já conta com a adesão de 74 países.

© WWF / Earth Hour
04 Feb 2009
Países que participam da Hora do Planeta já são mais do dobro dos que aderiram em 2008. O designer gráfico Shepard Fairey, que retratou Obama, compara o ato de desligar o interruptor a votar a favor do clima
Brasília, 5 de fevereiro de 2009 – Faltam oito semanas para a realização da Hora do Planeta 2009 e o evento já conta com a adesão de cidadãos, empresas e autoridades de 375 cidades em 74 países, que se comprometeram a desligar as luzes e mantê-las apagadas durante sessenta minutos, a partir das 20h30min, em 28 de março, em um ato simbólico de combate ao aquecimento global. A lista de cidades que confirmaram sua participação na Hora do Planeta 2009 inclui 37 capitais federais e algumas grandes cidades do mundo, como Londres, Beijing, Roma, Moscou, Los Angeles, Rio de Janeiro, Hong Kong, Dubai, Cingapura, Atenas, Buenos Aires, Toronto, Sydney, Cidade do México, Istambul, Copenhague, Manila, Las Vegas, Bruxelas, Cidade do Cabo e Helsinki.O evento promovido pela Rede WWF mantém um crescimento constante desde seu início, que foi um ato de conscientização realizado em Sydney, na Austrália, em 2007, até o fantástico resultado do ano passado, totalizando 371 cidades em 35 países. O Brasil estréia sua participação este ano, o que foi oficializado em 28 de janeiro, durante evento de lançamento da Hora do Planeta no Brasil, com o anúncio da adesão oficial da cidade do Rio de Janeiro.
O Secretário-Geral da Rede WWF, James Leape, se mostra otimista quanto ao potencial dessa campanha para levar a uma tomada de decisão sobre a questão das mudanças climáticas. “Nos próximos meses, espera-se a adesão de centenas de outras cidades a esse ato simbólico. A Hora do Planeta 2009 estabelece a plataforma para um mandato global sem precedentes para que se adotem ações de combate às mudanças climáticas”, declarou.
Além do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Hora do Planeta 2009 verá as luzes se apagarem em alguns dos mais conhecidos ícones do mundo, como a Opera House em Sydney (Austrália), a Torre CN em Toronto (Canadá), o Estádio do Milênio em Cardiff (Inglaterra, e o edifício mais alto do mundo, o Taipei 101 (Taiwan).
O apoio mundial a essa campanha foi garantido por um continente de eminentes embaixadores, com destaque para o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz, e a atriz de cinema, vencedora do Oscar, Cate Blanchett. No Brasil, os atores Camila Pitanga e Victor Fasano e a apresentadora de TV, Cynthia Howllet aderiram ao movimento. E o ator Marcos Palmeira gravou gentilmente a locução do filme promocional, criado pela agência DM9DDB.Na obra de arte que criou para o movimento Hora do Planeta, Shepard Fairey - o artista que ficou conhecido pelos retratos desenhados de Barack Obama durante a recente campanha eleitoral para presidente dos EUA – comparou o ato de desligar o interruptor a dar um voto pelo combate às mudanças climáticas.
O diretor executivo da Hora do Planeta, Andy Ridley, disse que a campanha de 2009 é uma oportunidade para que as pessoas de todo o mundo votem nessa importante questão global.“Por sua própria natureza, a Hora do Planeta constitui a essência da ação de organização de base. É uma oportunidade para que indivíduos de todos os cantos do mundo se unam em uma única voz e façam um apelo para que se aja contra as mudanças climáticas”, disse Ridley.
O ano de 2009 é decisivo para uma ação de combate às mudanças climáticas, pois as lideranças mundiais têm encontro marcado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas que se realiza em Copenhague (Dinamarca), em dezembro, para a assinatura de um novo acordo, em substituição ao Protocolo de Quioto.
http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?17560/Hora-do-Planeta-2009-atinge-novo-recorde-de-adeso-mundial

1- OPORTUNIDADES DE TRABALHO

1- OPORTUNIDADES DE TRABALHO
1.1- Concurso - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) abriu novo concurso público com oferta de 200 oportunidades para o cargo de agente administrativo, que exige formação de nível médio. A seleção será elaborada pelo Cespe/UnB. As provas, de caráter eliminatório e classificatório, devem ser aplicadas no dia 5 de abril, apenas no Distrito Federal. A remuneração prevista é de R$ 1.947, em regime de 40 horas de trabalho semanais. As inscrições estarão abertas de 20 de fevereiro a 8 de março. A taxa de inscrição é de R$ 57. Mais informações: www.cespe.unb.br/concursos/mma2009. (Fonte: MMA, em 16.02.2009)
1.2- Contratação de Consultor – O MMA, através do PNUD, está procurando um consultor para a redação e revisão de publicações para o Proecotur da Amazônia. O prazo para envio do currículo é dia 06 de março. Para mais informações, entrem no site do MMA ou clique no link abaixo:
http://www.mma.gov.br/estruturas/sedr_proecotur/_ECAP/140_ecap26022009120423.pdf
1.3- Editais do IBGE – O IBGE divulgou edital de nova seleção para a contratação de temporários. São 219 vagas para agente censitário municipal e agente recenseador, todas para Rio Claro (SP). As inscrições vão de 2 a 13 de março, no site www.cesgranrio.org.br. A remuneração varia de R$ 900 até R$ 1.150. A seleção consta de provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório. Para agente recenseador, haverá também um treinamento. No dia 10 de março, o IBGE deverá lançar outro edital, com 138 vagas para o Rio. Serão 18 vagas para supervisor de pesquisa (Nível Superior e vencimentos de R$ 4 mil) e 120 para agente de pesquisa por telefone (Nível Médio e remuneração de R$ 600). As inscrições serão recebidas no período de 27 de março a 9 de abril, com taxas de R$ 14 e R$ 90. Há ainda a expectativa pela abertura das 238 mil vagas temporárias para o Censo Demográfico de 2010. Este ano, há previsão de ingresso de 230 pessoas para as funções de agente censitário municipal (5), agente censitário supervisor (25) e recenseador (200). As demais vagas serão preenchidas ao longo de 2010. (Fonte: O Dia, em 17.02.2009)

“EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE” – 04 A 06 DE NOVEMBRO DE 2009 CURITIBA/PR

“EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE” – 04 A 06 DE NOVEMBRO DE 2009 CURITIBA/PR

Em 2006, a Case Western Reserve University sediou o primeiro Global Fórum, um evento que reuniu líderes empresariais, educadores e pesquisadores para discutir a forma como os negócios devem ser feitos, de modo a obterem simultaneamente lucro e atuarem na direção de responder efetivamente às crescentes demandas sociais e ambientais deste novo século.
A edição de 2008 do evento reuniu em Curitiba 1.300 participantes de 14 estados brasileiros e cinco países durante três dias de conversações, mediados pela metodologia Investigação Apreciativa. O encontro teve a submissão de 118 trabalhos acadêmicos e relatos de experiências empresariais envolvendo o tema da sustentabilidade.
PROGRAMA:
O programa consistirá de sessões de apresentações de artigos científicos / relatos de experiências empresariais e sessões plenárias, conduzidas por palestrantes de renome nacional / internacional.
ENVIO DE ARTIGOS/RELATOS:
Os autores devem definir claramente se a submissão será feita na categoria de artigos científicos ou na categoria de relatos de experiências empresariais.
Artigos Científicos: Devem conter introdução (com o objetivo do trabalho), metodologia, análise e discussão, considerações finais e referências bibliográficas. Devem ser articulados, sob o ponto de vista teórico, por meio de conceitos claramente definidos. Serão aceitos tanto ensaios teóricos, quanto trabalhos de natureza teórico-empírica.
Relatos Empresariais: Possuem estrutura menos rígida que a dos artigos científicos. Devem enfatizar a contribuição prática de lições extraídas de casos reais, oferecendo aos participantes elementos para a superação de desafios e tomada de decisões, realização de negócios, e apresentação de tendências tecnológicas e estratégias mercadológicas. Não serão aceitos relatos de conteúdo promocional.
Artigos científicos e relatos empresariais poderão ser encaminhados em Inglês, Espanhol ou Português.
Prazo para envio de resumos/relatos: 17 de abril de 2009, somente pelo site www.globalforum.com.br
ÁREAS TEMÁTICAS:
1. Empreendedorismo e Tecnologias Sociais
2. Gestão do Relacionamento das empresas com seus Diversos Públicos
3. Base da Pirâmide Social
4. Aprendizagem e Transformação Organizacional
5. Abordagens Sistêmicas
6) Design para Sustentabilidade
7) Governaça Corporativa
8) Finanças Sustentáveis
9) Contabilidade Social e Ambiental
10) Ética nos Negócios
11) Estratégias Preventivas: Eco-eficiência e Produção Mais Limpa
12) Gestão de Recursos Naturais
13) Tecnologias Limpas
14) Mudanças Climáticas
15) Políticas Públicas e Sustentabilidade
16) Comunicação, Marketing e Consumo

DATAS IMPORTANTES
Abertura do sistema de envio de artigos/relatos "online"

06 de fevereiro de 2009
Deadline para envio de artigos/relatos (no máximo 16 páginas incluindo bibliografias)
17 de abril de 2009
Publicação do resultado das avaliações
31 de julho de 2009
Encerramento das inscrições antecipadas "online" para APRESENTADORES de artigos/relatos (para que os artigos/relatos entrem na programação do evento pelo menos um dos autores deverá estar inscrito)
19 de agosto de 2009
Publicação da programação na Internet
25 de setembro de 2009
Encerramento das inscrições antecipadas "online" para os demais participantes do evento com desconto
15 de outubro de 2009
Credenciamento e realização do evento
04,05 e 06 de novembro de 2009
Informações sobre o envio de artigos científicos/relatos:Tel.: 55 11 3281-7917 e-mail: globalforum@fgv.br
www.globalforum.com.br

PRÊMIO SEED DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Prêmio SEED de Desenvolvimento Sustentável

Prêmio dará US$ 40 mil à ação sustentável
27/02/2009
Concurso que já premiou duas iniciativas brasileiras em edições anteriores tem inscrições abertas; 20 projetos serão escolhidos.
Estão abertas até 16 de março as inscrições para o 4º Prêmio Seed (“semente”, em inglês), que reconhece e ajuda iniciativas voltadas para a sustentabilidade em países em desenvolvimento. A edição deste ano premiará 20 iniciativas, ao contrário das edições anteriores, que escolheram apenas cinco projetos. Dez dos premiados receberão US$ 40 mil cada, a serem entregues num período de seis a doze meses. O restante, receberá US$ 5 mil cada.
Os vencedores serão anunciados em agosto deste ano. Os projetos concorrentes devem estar em sintonia com os ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio) e com os compromissos assumidos na 2ª Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2002, em Johannesburgo (África do Sul). O objetivo é incentivar ações inovadoras, que estejam no início, tenham participação das comunidades locais, possam ser implantadas em outros locais e sejam focadas no combate à pobreza e no uso sustentável dos recursos naturais.
Fundada em 2002 por PNUD, PNUMA (Programa das Nações Unidas pro Meio Ambiente) e IUCN (União Internacional pela Conservação da Natureza, na sigla em inglês), a rede Seed, que promove o prêmio, já elegeu duas iniciativas brasileiras nas últimas edições. A primeira delas, escolhida em 2007, foi a ONG Projeto Bagagem, que apóia a criação de destinos turísticos alternativos e leva o turista a conhecer projetos sociais realizados nas regiões visitadas. A idéia é beneficiar as comunidades locais através da geração de renda e da participação direta da população na elaboração dos roteiros turísticos.
Pintadas Solar, segundo projeto brasileiro premiado, foi escolhido em 2008 e atua em Pintadas, município do semi-árido baiano. Seu objetivo é levar para lavouras da região tecnologias de bombeamento de água e de irrigação que usam energia solar. Desta forma, o projeto busca garantir a segurança alimentar, a agricultura em pequena escala e a geração de renda no mercado de biocombustíveis, numa região com escassez de água em razão da falta de chuvas. Com isso, a iniciativa pretende ainda incentivar a adaptação da comunidade local às mudanças climáticas.
Inscreva seu projeto no Prêmio Seed 2009

Fonte: PNUD Brasil

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

13º CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO AMBIENTAL

13º CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO AMBIENTAL


Data e hora de início Domingo, 31 de Maio de 2009 (Evento para o dia inteiro)
Data e hora de término Quinta Feira, 04 de Junho de 2009
Local Fundação Mokiti Okada, Rua Morgado de Mateus, 77 - Vila Mariana - São Paulo - SP - Brasil
Endereço de contato planetaverde@planetaverde.org ou através do fone (55) (11) 5575-4255 o(55) (11) 5081-3527

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O CONSUMO RESPONSÁVEL E O LIXO ELETRÔNICO

O CONSUMO RESPONSÁVEL E O LIXO ELETRÔNICO

Por Leticia Freire, do Mercado Ético - 11/02/2009

A questão do lixo eletrônico e outros resíduos sólidos têm sido amplamente debatidos nos últimos tempos e não é por menos. O lixo eletrônico oferece hoje, no Brasil, uma boa oportunidade de reflexão sobre o desenvolvimento desorganizado somado ao consumo inconsciente.Sabe-se que sim, esses materiais podem (e devem) ser reutilizados e reciclados. Mas também se sabe que não. Por serem tóxicos, equipamentos e utilidades eletrônicas não podem ser encarados e descartados como lixo comum. Então, o que fazer ou como fazer? O Mercado Ético procurou órgãos de apoio e defesa do consumidor para falar sobre o lixo eletrônico, consumo consciente, reutilização e reciclagem.

Um nó atado por muitas mãos
Entre o bem-me-quer e o mal-me-quer do debate do lixo eletrônico, existe um nó atado por muitas mãos. A ausência do poder público em regulamentar um política nacional de resíduos sólidos, somada à falta de iniciativas pró-ativas do setor privado na questão da co-responsabilidade produtiva, ganha força no consumo inconsciente.
Segundo o Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (CCE-USP) foram vendidos, só em 2006, 7 milhões de computadores. Se descartados sem controle num horizonte de até dez anos, essas máquinas podem implicar numa montanha de resíduos da ordem de 70 mil toneladas. Pior: 60% do lixo coletado não têm destinação correta, ou seja, são encaminhados para os lixões, nos quais os componentes tóxicos facilmente alcançam os lençóis de água subterrânea. Se houver contaminações, os custos para a sociedade brasileira podem ser incalculáveis.

Entre o setor privado e o legislativo, o poder do consumo consciente
Apesar do aumento das vendas de eletrônicos, não há no Brasil uma legislação que estabeleça o destino correto para a chamada ‘sucata digital’. Também não há legislações ou normas que responsabilizem os fabricantes pelo seu descarte.
Lisa Gunn, coordenadora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), esclarece que a lei só obriga as empresas a recolherem pilhas e baterias de carro e celular, “o resto depende da política prática de responsabilidade socioambiental da empresa”.Nesse caso, o consumidor consciente pode se sentir desamparado, mas segundo a coordenadora o Idec, ele não deve se intimidar com a lentidão da aprovação da política regulatória sobre o descarte de resíduos sólidos. “O consumidor precisa ter consciência do problema, ser pró-ativo e exigir mais co-responsabilidade das empresas fabricantes”, disse.
Por falar em consumo
Heloísa Torres de Mello, Gerente de Operações do Instituto Akatu, relembra que cada vez que se joga fora um equipamento, seja um computador ou um celular, descarta-se também toda a matéria-prima, a água, a energia e o trabalho gastos na sua produção. “Tendo consciência dos impactos que o uso e o descarte desses produtos provocam, o consumidor pode contribuir para que os reflexos positivos dessa tecnologia sejam maiores que os danos ao meio ambiente”, disse.
Ainda segundo Heloísa, a primeira coisa a ser avaliada pelo consumidor é se há mesmo necessidade de comprar um novo computador ou outro equipamento eletrônico. “Às vezes, no caso dos computadores, basta um upgrade, como o aumento da memória, para que o equipamento continue tendo um bom desempenho por mais algum tempo”, relembrou.Outra atitude recomendada é tentar consertar o computador, em vez de trocá-lo por um novo ao primeiro problema apresentado. “Tanto em relação a computadores quanto a celulares, é bom ponderar se a troca pelo novo não é apenas por razões estéticas, ou se de fato o aparelho mais moderno vai atender a reais necessidades práticas”, argumentou a coordenadora do Instituto Akatu.
Tereza Cristina Carvalho, diretora do CCE-USP, compartilha a opinião e acredita que ter responsabilidade no ato da compra é o primeiro passo para debater o que estamos descartando. A coordenadora deu a dica para quem quer começar a fazer a diferença. “Peça por computadores verdes, ou seja, computadores livres de chumbo, econômicos no consumo de energia e cujos componentes são totalmente recicláveis. Além disso, veja com o fabricante, a política de descarte antes de comprar. Na ausência de legislação adequada, precisamos começar a agir enquanto indivíduos.”
A força positiva da escolha
Se o consumidor decidir pela compra de um novo computador, celular ou outro equipamento eletrônico pode dar preferência às empresas que demonstram maior preocupação com os impactos da fabricação e do descarte de seus produtos sobre o meio ambiente. “Assim, o consumidor valorizará as boas práticas, estimulando as empresas a manterem essa conduta e incentivando outras a fazerem o mesmo”, reforçou Heloísa.Lisa Gunn também acredita que o consumidor precisa valorizar seu poder de compra e ter uma atitude menos passiva “cobrando das empresas que está acostumado a consumir justamente as informações socioambientais do processo produtivos e também do pré-consumo e pós-consumo”. “Orientamos os consumidores a procurarem empresas que tenham o discurso em harmonia com a prática”, afirmou.
Saiba mais sobre quem ajuda e como você pode ajudar
O site da CETESB orienta e indica locais que aceitam a doação de computadores e periféricos usados para a montagem de centros de informática; instituições que possuem bazares e aceitam doações de objetos eletroeletrônicos; locais de coleta de pilhas, baterias e celulares, e; empresas recicladoras. Clique aqui para mais informações.
Sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos
A Câmara analisa o Projeto de Lei 1991/07, do Executivo, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O objetivo é reduzir a geração de lixo e combater a poluição e o desperdício de materiais descartados pelo comércio, pelas residências, indústrias, empresas e hospitais.
Conforme o texto, o tratamento dos resíduos deve seguir os princípios estabelecidos pelas políticas nacionais de meio ambiente; de educação ambiental; de recursos hídricos; de saneamento básico; e de saúde. O projeto estabelece ainda que os rejeitos radioativos serão regulados por legislação específica.
A proposta proíbe o lançamento de lixo no solo, nos rios e sem a embalagem adequada, além da queima a céu aberto. O texto também proíbe a importação de materiais que produzam rejeitos nocivos ao meio ambiente e à saúde pública, como pneus usados.De acordo com o ministério, na exposição de motivos que acompanha o texto, “a implantação da lei proposta trará reflexos positivos no âmbito social, ambiental e econômico, pois não só tende a diminuir o consumo dos recursos naturais, como proporciona a abertura de novos mercados, gera trabalho, emprego e renda, conduz à inclusão social e diminui os impactos ambientais provocados pela disposição inadequada dos resíduos”.
O projeto, que tramita a duas décadas, foi apensado ao PL 203/91, do Senado e aguarda votação.
(Envolverde/Mercado Ético)
Fonte: http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=56337&edt=1

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

TURISMO DO BARULHO/CARTA ACÚSTICA HERO 09

TURISMO DO BARULHO/CARTA ACÚSTICA HERO 09








"O turismo é uma guerra vulgar movida contra as pessoas, a paisagem e o sossego"

"Ao passar os limites da sua propriedade, o som chega ao outro e, como se diz, perturba-o, abala a sua frágil intimidade ou a sua tranqüila privacidade. Quem detém a emissão dos ruídos que passam através das paredes torna-se, então, senhor do espaço. Não se trata de mensagem, nem de canal, nem de freqüências, mas do fenômeno físico, sonoro ou luminoso, que ocupa os lugares de maneira expandida ou extensível com toda a facilidade, que, invadindo tudo, designa as novas apropriações. O senhor do ruído suja tudo e designa isso como o que lhe é próprio. Que aquele que quer conhecer o seu tirano aguce o ouvido para os ruídos mais fortes; ouvirá aí, como um cão sentado, a voz do seu dono e senhor" Michel Serres em Atlas -Epistemologia e Sociedade - Instituto Piaget Lisboa

Ontem, 13/02/09, a partir das 14 horas, na Infraero, em uma oportuna e judiciosa palestra o prof Bento Coelho, doutor em acústica que veio de Portugal nos falou de seus conhecimentos e de sua experiência mundial na construção de cartas acústicas de grandes cidades. Ele conhece bem os problemas relacionados com a presença de aeroportos nos grandes centros urbanos, do crescimento desordenado das cidades em direção aos aeroportos e destes em direção às cidades, face às demandas crescentes de uma infraestrutura aeroportuária cada vez maior e mais competente. Os esclarecimentos do professor especialista são mais do que oportunos, são benvindos e abrem espaço para que Fortaleza, uma cidade aberta ao barulho e caída nos braços aéreos do sempre crescente turismo, construa sua carta aérea e se desenvolva unindo conhecimento, direito, consciência ecológica e bom senso. Há clima de interação multidisciplinar e boa vontade para isso. A Semam há tempos já se organiza nessas direções...

PS A propósito, o Ministério Público Federal acatou manifestação minha de poluição acústica aeronáutica e um processo foi aberto (MPF- Procedimento Administrativo nº 1.15.000.001764/2008-08). Foi determinado que Infraero, SEMACE, Semam, DTCEA/FAZ teriam deveres de casa a cumprir para um melhor entendimento da questão, poluição acústica de origem aeronáutica. Logo deveremos ter mais uma audiência no MPF para sabermos qual é o estado da questão...
Saudações da PARTE do Hélio Rôla
Fortaleza é nossa debilidade
Fonte: Prof. Hélio Rôla – 18/02/09

domingo, 15 de fevereiro de 2009

ZONEAMENTO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO COSTEIRO

ZONEAMENTO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO COSTEIRO





“O homem não tece a teia da vida. É antes um dos seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio”.
Cacique Seattle (1855)








Com a finalidade de aproximar a teoria da prática, realizamos no dia 13 de fevereiro de 2009, aula técnica de campo da disciplina de “Zoneamento Ambiental e Gerenciamento Costeiro” do Curso de Especialização em Direito Ambiental da Universidade de Fortaleza - UNIFOR. A disciplina foi ministrada pelo Professor Doutor Jeovah Meireles da Universidade Federal do Ceará. O percurso realizado na aula de campo pelos alunos compreendeu o trecho Sabiaguaba - Icaraí - Porto do Pecém, do litoral cearense.
Aspectos relevantes da disciplina foram trabalhados com os alunos nesta aula prática. Essa experiência foi muito significativa para os alunos, pois vivenciaram, constataram, analisaram, refletiram, criticaram e buscaram soluções a curto, médio e longo prazo para a problemática ambiental em foco, possibilitando assim, vivenciar mais uma experiência diferente. Foi muito enriquecedor do ponto de vista acadêmico para todos que participaram da aula de campo.
A proteção Constitucional da Zona Costeira está inserta no art. 225, § 4º, da CF/88, que diz: “a Zona Costeira é patrimônio nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais”.
A Zona Costeira é formada por ecossistemas de grande importância ambiental. Esta região costeira tem atraído parte da população e com isso tem despertado nos últimos anos acentuado uso, ocupação desordenada e acelerada. Esta ocupação desenfreada sem levar em consideração os aspectos ambientais e a singularidade da zona costeira tem causado conseqüências em todo litoral brasileiro, destacando que, alguns impactos ambientais nesses ecossistemas são irreversíveis.
Faz-se urgente, medidas preventivas e aplicação com maior rigor da legislação ambiental em defesa desses ambientes costeiros. A região costeira, por ser uma região privilegiada em vários aspectos tem sido bastante visada, com isso, houve um aumento da concentração da população nestas áreas. Algumas atividades tais como: portuária e industrial, turística em larga escala tem-se desenvolvido cada vez mais no litoral brasileiro. Do ponto de vista ambiental, vários problemas têm surgido nesses locais, principalmente por não se desenvolver políticas públicas dentro de uma visão sistêmica e integrada, necessitando ações de gestão ambiental, tanto de caráter corretivo como preventivo, bem como o controle e monitoramento dos impactos ambientais na zona costeira. A tomada de consciência aliada à cidadania e mudanças de atitude da população e da sociedade em geral é sem dúvida uma contribuição significativa para assegurar uma gestão ambiental mais eficiente e um meio ambiente mais sustentável e equilibrado.
Mary Andrade – Coordenadora do Curso de Especialização em Direito Ambiental – UNIFOR. Fortaleza/13/2009.










































quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

MERCADO BUSCA ESPECIALISTAS EM MUDANÇAS CLIMÁTICAS


11/02/2009 - 12h02
MERCADO BUSCA ESPECIALISTAS EM MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil
A crise econômica mundial significa queda das vendas, diminuição da produção industrial, demissões e baixos índices de criação de novos empregos. Porém, contrariando este quadro, uma pesquisa conjunta dos institutos Greenhouse Gas Management e Sequence Staffing, apresentou que o mercado de carbono e outras atividades ligadas às mudanças climáticas não encontram profissionais qualificados para as vagas que oferecem.
O 2009 Greenhouse Gas and Climate Change Workforce Needs Assessment Survey Report entrevistou 700 executivos, cientistas e líderes de organizações dos setores público, privado e sem fins lucrativos, de todo o mundo, e revelou que 84% consideram difícil achar profissionais capacitados para o setor e que 87% acreditam que isso será um grave problema nos próximos anos.
“O resultado faz sentido devido ao rápido crescimento do mercado de mudanças climáticas e de carbono”, afirma o vice-presidente da Sequence Staffing, Frank DeSafey. “A necessidade por especialistas treinados para esse setor é fundamental para que a comunidade internacional seja páreo para a crise climática e também para aproveitar as oportunidades provenientes dela”.
No Brasil o cenário não é diferente, existem centenas de ONGs, programas governamentais e empresas oferecendo vagas que não são preenchidas pela falta de pessoas capacitadas. Por exemplo, uma reportagem recente do jornal Valor Econômico apontou para a falta de engenheiros e técnicos florestais, o que poderá acarretar no fracasso do plano do governo federal de realizar concessões públicas de terras na Amazônia.
Segundo o professor da UFMG Carlos Antônio Leite Brandão, organizador do livro “As profissões do futuro”, existem muitas oportunidades no setor no Brasil, até em virtude dos problemas que temos por aqui. “Basta ver os limites que chegamos em relação à exaustão do meio ambiente e da própria fonte de recursos, as quais é preciso controlar. Isto impõe, além de questões específicas ao meio ambiente e ao universo da energia e tecnologia, questões complexas de ordem cultural, ética e legal.”

Novas profissões

Ainda de acordo com o relatório, 82% dos entrevistados acreditam que as instituições educacionais não estão fornecendo as habilidades e conhecimentos para treinar os profissionais que ingressarão na área.
“Em um campo tão técnico, é crucial que os profissionais sejam treinados para dar apoio ao programa de ‘cap-and-trade’ ou ao sistema de taxas de carbono”, diz o diretor do Instituto de Administração dos Gases do Efeito Estufa, Michael Gillenwater. “Nosso relatório indica que é um sério risco para a própria credibilidade do setor o emprego de pessoas não qualificadas. Corremos o risco de escândalos no estilo da Enron ou do mercado de hipotecas americano. Para evitar isso, precisamos de profissionais éticos e capacitados para regular, auditar e administrar as emissões.”
Para o professor Brandão, o problema é complexo e exige o envolvimento de profissionais de vários campos. “As universidades precisam se capacitar rapidamente para enfrentar as questões ambientais. Sobretudo na pós-graduação, com cursos capazes de fazerem interagir vários alunos de várias áreas do conhecimento e diante de problemas localizados, circunstanciados, imediatos e complexos, onde o saber se aplique e se dimensione conforme o problema que se coloca, como no caso da Amazônia, dos transgênicos, das terras para a plantação de cana-de-açúcar, etc”, afirma.
A pesquisa conclui também que 85% dos entrevistados acreditam que a economia verde deve ter um crescimento de 25% no próximo ano. De acordo com o livro “As profissões do futuro”, novas atividades devem se estabelecer e ganhar ainda mais espaço no mercado. Trabalhos como o de cientista sócio ambiental, para analisar as questões de preservação do meio ambiente; especialista em aquecimento global; “climatologista”, para analisar e prever mudanças climáticas; serão muito valorizados.
Mas não são apenas emprego e salário que esses novos profissionais devem buscar, parece existir toda uma necessidade por uma postura com mais compromisso social. “São problemas não apenas técnicos, mas também éticos, culturais e relativos à justiça social. O difícil é entrelaçar todas estas dimensões e considerar o impacto global das ações locais e contextualizadas. A questão ambiental não pode ser pensada em si mesma, mas associada com as questões do direito, da cultura e da ética, talvez um pouco como pensou Chico Mendes, mas incorporando melhor as questões avançadas como as que têm chegado a biologia e a bioética”, conclui Brandão.
(Envolverde/CarbonoBrasil)
http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=56338&edt=1

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

PALESTRA PSICOLOGIA AMBIENTAL

O LERHA tem o prazer de informar que um dos grandes estudiosos da Psicologia Ambiental, o Prof. Dr. José Pinheiro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estará em Fortaleza esta semana e apresentará a palestra "TERRAE INCOGNITAE, TEMPO E SUSTENTABILIDADE: fronteiras abertas para uma psicologia do global" na UNIFOR.

A palestra abordará a importância da cognição ambiental e da experiência temporal na promoção de comportamentos responsáveis em relação ao Meio Ambiente.

LOCAL: Auditório A3 - UNIFOR
DIA: Quinta - feira, 12/02
HORA: 19hs

A entrada é gratuita.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

APROXIMANDO A TEORIA DA PRÁTICA - AULA TÉCNICA - AÇUDE CASTANHÃO

Aproximando a teoria da prática - Aula Técnica - Açude Castanhão
O Rio Jaguaribe é uma artéria aberta por onde escorre e se perde o sangue do Ceará.O mar não se tinge de vermelho porque o sangue do Ceará é azul...Todo o plasma.Toda essa hemoglobina na sístole dos invernos vai perder-se no mar.(Demócrito Rocha)Foi realizada aula de campo no dia 25 de Outubro de 2008 no Curso de Especialização em Direito Ambiental da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. A aula técnica faz parte da disciplina de Licenciamento Ambiental – estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental do curso. Nessa oportunidade os alunos conheceram e vivenciaram uma experiência extra - sala de aula, bastante interessante, consolidando o conhecimento teórico aprendido, ao visitarem o Açude Castanhão, obra de grande porte do nosso Ceará.A visita a barragem do Castanhão, teve por finalidade conhecer e analisar os aspectos do licenciamento ambiental e seus impactos ambientais. Como resultado dessa experiência foi produzido pelos alunos um documentário que aborda os impactos ambientais sobre a fauna, flora e os impactos sobre as pessoas que moravam nas terras que hoje estão inundadas pelas águas do açude. A aula técnica foi muito importante porque propiciou um aprendizado diferenciado a partir da constatação in locu dos impactos positivos e negativos ao meio ambiente resultantes da construção do açude Castanhão.Profª. Mary AndradeCoordenadora da Especialização em Direito Ambiental – UNIFOR

Maquete Açude Castanhão


Pôr - do- Sol na volta da visita ao Castanhão


Alunos registrando esse momento


Alunos no ônibus rumo ao Açude Castanhão


Entrevistando moradores da Nova Jaguaribara


Foto do Açude Castanhão


Momento da palestra


Local de Criação de peixe


Foto da Turma


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Cidades precisam estar preparadas para mudanças no clima

02/02/2009
Cidades precisam estar preparadas para mudanças no clima

Paula Santoro, de Belém

“A agenda brasileira para 2009 em relação ao tema das mudanças climáticas será disseminar o Plano Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC) e debater a Política Nacional, encaminhada ainda em 2008 para o Congresso Nacional”. É o que afirmou Neilton Fidelis, representante do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), em mesa que discutiu o PNMC, em 30 de janeiro durante o FSM.

Desde que o Presidente Lula anunciou que o governo brasileiro iria finalizar um plano e elaborar uma política que enfrentasse o problema ( para isso foi criado o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima, Decreto Federal no 6.263/07, em novembro de 2007), o Fórum tem coletado contribuições para o projeto através de diálogos setoriais. A iniciativa se soma a outros colegiados e instâncias como a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, a III Conferência Nacional de Meio Ambiente e fóruns estaduais e municipais sobre o tema.

O Plano está estruturado em quatro eixos: mitigação; vulnerabilidade, impacto e adaptação; pesquisa e desenvolvimento; e capacitação de divulgação. Embora já elaborado e lançado, ainda há muito o que fazer. Uma das pautas dos debates, são quais serão os instrumentos de ordem econômica e legal que permitam garantir que as ações previstas no plano sejam cumpridas. Dessa forma, o próprio Ministério vê o plano em construção e prevê capacitações e debates sobre o tema ainda em 2009.

O que o Plano Brasileiro prevê são metas de redução das emissões de gases poluentes e de efeito estufa e mostra que o país pode ser uma das maiores nações contribuintes nessa diminuição. Ele também contém objetivos e ações principais, que passam desde aquelas que exigem regulação e legislação, até as que podem ser feitas por qualquer cidadão. É ideal que todos envolvam-se nessas ações e se comprometam com metas, mudança de mentalidade e formas de consumo.

Um olhar atento pelo documento do Plano e já se percebe a necessidade de que os atores sociais envolvidos nos processos urbanos, façam parte desses debates. Diferentemente das metas de desmatamento e de diminuição de emissão de gases, não há metas que trabalhem para mudar o modelo nas áreas urbanas.
Há várias ações neste sentido: transformar o modelo de transporte estruturado a partir de rodovias e automóveis, deixando espaços para bicicletas e pedestres; combater o modelo baseado no consumo voraz e efêmero, por isso contínuo; mudar o sistema de desenvolvimento insustentável que busca alimentos em lugares distantes e destrói as matas próximas da cidade. Em tempo: a maior parte da poluição do ar de São Paulo, para ficarmos com um exemplo, é causada pelos carros e não pelo setor produtivo.

O Plano também não contempla reflexões sobre temas urbanos que podem alterar consideravelmente as cidades, como a migração de locais atingidos, a ameaça de escassez de água frente a poluição das águas, a vulnerabilidade que já existe e se agrava com os problemas causados pela mudança climática, etc.
Incluir esses temas é fundamental para nos prepararmos para uma nova e necessária agenda urbana para as mudanças climáticas, pois as cidades são elementos chaves frente à essa ameaça.

Conheça o sumário executivo do Plano Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC).

* pesquisadora da área de urbanismo do Pólis


Fonte: http://www.polis.org.br/noticias_interna.asp?codigo=747

Poesia: Quintino Cunha

Quintino Cunha



Comunhão da Serra



Ontem, à noite, eu vi a minha Serra,
Como uma virgem, trêmula, contrita,
Recebendo de Deus, daqui da terra,
Uma hóstia do Céu, hóstia bendita.


Como foi, para vê-la assim? De neves
Era o véu transparente, que a cobria,
Vendo-se aqui e ali negros tons leves,
Do negro que do verde aparecia.


Tons negros, talvez restos, que os comparo,
De alguma nuvem torva, esfacelada
Por Deus, que só queria o Céu bem claro,
Porque ia dar a hóstia consagrada!


o cafeeiral, que rebentava em flores,
A grinalda na fronte lhe brotava;
E o frio, rebento dos temores,
No seu intimo, o frio rebentava!


Assim a Natureza era o sacrário,
De onde Deus dava a comunhão radiosa
À Serra! E era o Céu o grande hostiário
E era a lua, a hóstia luminosa.


E digam que eu não vi a minha Serra,
Como uma virgem, de grinalda e véu,
Recebendo de Deus, daqui da terra,
A hóstia luminosa lá do Céu!
Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/@qc01.html

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Congresso Nacional de Educação Ambiental III Encontro Nordestino de Biogeografia

Congresso Nacional de Educação Ambiental III Encontro Nordestino de Biogeografia
João Pessoa, 10 a 13 de junho de 2009

Educação para a sociedade sustentável e saúde global


Realizado pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB, o Evento de caráter técnico-científico tem como objetivo divulgar práticas sustentáveis e tecnologias alternativas para conservação da biodiversidade, com ética e justiça social.
Aberto à sociedade, estão entre os participantes professores, pesquisadores, profissionais e estudantes de diversas áreas, como biogeógrafos, climatologistas, paisagistas, ecologistas, biólogos, arquitetos, agrônomos, engenheiros, geógrafos, administradores e afins.
O evento vai fornecer resultados de pesquisas científicas, projetos bem sucedidos, informações técnicas e propiciar trocas de experiências entre os participantes.

Público esperado: 1.200 participantes.
Haverá publicação dos trabalhos apresentados em livros de coletâneas impressos e em CD, com ISBN e selo da Editora Universitária / UFPB.

Inscrições abertas!
Onde: Universidade Federal da Paraíba – Campus I – João Pessoa –
Paraíba.
Quando: 10 a 13 de junho de 2009
Contatos: (83) 3243.7264; (83) 8834.7180 e
gs_consultoria@yahoo.com.br

Informações: www.gsplanejamento.com

A Central do Cerrado - Produtos Ecossociais

A Central do Cerrado - Produtos Ecossociais
É uma iniciativa sem fins lucrativos estabelecida com 21 organizações comunitárias que desenvolvem atividades produtivas a partir do uso sustentável da biodiversidade do Cerrado.
Funciona como uma ponte entre produtores comunitários e consumidores, oferecendo produtos de qualidade como: pequi, baru, farinha de jatobá, farinha de babaçu, buriti, mel, polpas de frutas, artesanatos, dentre outros, que são coletados e processados por agricultores familiares e comunidades tradicionais no Cerrado.
Ao comprar os produtos por meio da Central do Cerrado, os consumidores têm a certeza de que estão levando para casa alimentos funcionais e de sabor aprovado por grandes nomes da culinária brasileira. As qualidades nutricionais dos frutos do Cerrado são tema de pesquisa em instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade de Brasília e a Unicamp, centros de excelência quando o assunto é descobrir o que vem junto com o sabor dos alimentos nativos da savana brasileira, considerada a mais rica do mundo em termos de biodiversidade.
A Central do Cerrado fornece produtos para chefs de cozinha, restaurantes, empórios e pequenos mercados, oferece coquetéis e lanches para eventos, atende encomenda individuais, cestas personalizadas e para grupos organizados de consumo.
Além de promover a divulgação e inserção dos produtos comunitários de uso sustentável do Cerrado nos mercados locais, regionais e internacionais a Central do Cerrado serve também como centro de disseminação de informações, intercâmbio e apoio técnico para as comunidades na melhoria dos seus processos produtivos, organizacionais e de gestão.
A Central do Cerrado opera dentro dos princípios e conceitos do Comércio Justo e Solidário, tendo como objetivo promover a inclusão social através do fortalecimento das iniciativas produtivas comunitárias que conciliam conservação do Cerrado com geração de renda e protagonismo social.
Todos os grupos atendidos pela Central do Cerrado são apoiados pelo Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-ECOS), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que é coordenado pelo Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).
Pedidos podem ser feitos diretamente por telefone ou email:
Central do Cerradocentraldocerrado@centraldocerrado.org.br
(61) 3327 8085
Fonte: http://www.centraldocerrado.org.br/apresentacao.html/